Meia verdade.

O Estadão está usando de má fé ao publicar a matéria em que registra elogios de Kátia Abreu(DEM-TO) ao governo Dilma. Está publicando a notícia pela metade. A senadora foi à tribuna para afirmar que concordava com o salário mínimo de R$ 545 e com o corte de despesas de R$ 50 bilhões, porque sempre advogou pela  responsabilidade fiscal e pelo controle da inflação, colocando estes temas acima de jogos políticos. No entanto, estava ali, naquele momento, para criticar a capitalização do BNDES, tendo em vista  que  o governo havia cortado de um lado e criado uma nova despesa de outro.  Que era uma atitude insensata por parte do governo federal. Neste momento, Marta Suplicy(PT-SP), que presidia a sessão, cortou o microfone da senadora do DEM. Esta reagiu com veemência, registrando que a paulista não era mais do que ninguém e que devia respeito aos seus colegas. Que parasse de uma vez por todas  com este gesto prepotente de tentar calar os senadores, atitude que nunca aconteceu dentro daquela casa. A postura de Marta Suplicy, arrogante, belicosa e autoritária, tem sido uma constante nas sessões que ela preside, onde impede a manifestação dos senadores. O Estadão, desta forma, com a nítida intenção de criar um atrito da senadora com a oposição, registrou apenas a metade da história.