(Estado) O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro
Gilmar Mendes, decidiu reenviar à Procuradoria-Geral da República um
ofício que pede a investigação de eventuais práticas criminosas
envolvendo a contratação da gráfica VTPB pela campanha da presidente
Dilma Rousseff, em 2014. A decisão de Gilmar contou com apoio de outros
três ministros da Corte eleitoral, que fizeram coro nas críticas feitas
ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que decidiu, no último
dia 13, arquivar o caso.
Os
ministros Dias Toffoli, presidente do TSE, João Otávio de Noronha e
Henrique Neves, concordaram com Gilmar ao rebater o procurador-geral
sobre a fala de que a Justiça eleitoral e o Ministério Público eleitoral
não podem adotar posicionamento de "protagonismo". Já as ministras Rosa
Weber - que substituía o ministro Luiz Fux -, Luciana Lóssio e Maria
Thereza de Assis Moura, não se pronunciaram sobre o caso. As duas
últimas ministras têm adotado um posicionamento mais brando sobre as
investigações contra Dilma que estão em curso no TSE.
A decisão de Gilmar Mendes, que relatou as contas de campanha
de Dilma nas eleições de 2014, aconteceu pouco depois de Janot ter
arquivado pedido de investigação encaminhado em maio à Procuradoria.
"Causa especial espanto a afirmação do chefe do Ministério Público
Federal de que a Justiça eleitoral e o Ministério Público não devem ser
protagonistas do espetáculo da democracia", disse Gilmar em crítica
direta à decisão de Janot.
"A atuação da Justiça eleitoral deve ocorrer de forma
minimalista, isso equivale a dizer que os agentes devem enfiar a cabeça
na terra como se fossem avestruz para que os ilícitos não sejam vistos?"
emendou. Em entrevista publicada pelo Estado ontem, Gilmar classificou o
parecer de Janot como "ridículo" e disse que a argumentação vai de
"pueril a infantil".
O ministro Dias Toffoli também contestou trecho do despacho do
procurador-geral que defende que a Justiça eleitoral deve promover a
pacificação social. "O exercício dessa pacificação social que a justiça
eleitoral traz é em razão da sua ação e não da sua não-ação", disse
Toffoli, acrescentando que a decisão de determinar a investigação de
fatos relativos à campanha de Dilma "não é uma determinação isolada do
ministro Gilmar Mendes. "Isto consta do acórdão do TSE e é uma
determinação da Corte", defendeu. O presidente do Tribunal repetiu uma
frase que vem sendo ditar por Gilmar, de que as investigações devem
ocorrer para apurar, inclusive, "desvios que podem ter como vítima a
própria campanha".
O ministro Henrique Neves citou o julgamento de uma prestação
de contas de 2007, em que a Corte teve atitude semelhante à adotada em
relação à campanha petista. Segundo ele, "foi exatamente o mesmo
procedimento que este Tribunal adotou", lembra.
Já Noronha disse que, apesar de Janot defender uma postura
"minimalista" da Justiça eleitoral e do Ministério Público, ter
testemunhado o papel de protagonismo adotado pela Procuradoria nas
eleições de 2014. "Sou testemunha de quanto se empenharam os ministros
para que pudéssemos proceder eleições sérias, democráticas,
transparentes", provocou. "Sou testemunha de que a Justiça eleitoral não
tem sido, ao contrário do que afirmado no despacho, um protagonista
exagerado. Houve um processo que se cassava, e com muito empenho, e o MP
atuou de forma em que se buscava cancelar o registro do senhor Paulo
Maluf (deputado federal pelo PP-SP). A justiça eleitoral foi
protagonista em assegurar a aplicação da lei", lembrou.
Noronha, que é relator de duas ações que investigam a campanha
de Dilma Rousseff, repetiu ainda afirmações que vêm sendo feitas por
Gilmar Mendes, de que a Corte adota posições "assimétricas" em relação a
casos envolvendo prefeitos, governadores e presidente da República.
"Nós julgamos impugnação de registro dos prefeitos das pequenas cidades
todo dia. Se há para os pequenos, por que não pode haver para os
maiores?", indagou.
O ministro aproveitou ainda para afirmar que as investigações
acontecem de forma posterior à diplomação dos candidatos eleitos "porque
os fatos são revelados depois de concluído o processo, as eleições",
disse. "Tudo isso se faz para que haja um controle, ainda que a
posteriori, da legitimidade do pleito eleitoral. Isso não deve ser
imputado como uma medida de perseguição, de descontentamento",
defendeu.
6 comentários
No Brasil as pessoas insistem na irrealidade, a verdade machuca, tortura o brasileiro como talvez não torture povo nenhum no mundo, somos um povo "não sério" como já foi dito, então repetimos coisas alegremente tais como "fomos descobertos", atestado maior de falta de patriotismo, seriedade em rápida evolução para a calhordice, aliás o que se vê no cenário político brasileiro nada mais é que a comprovação dessa calhordice ao que parece inata ao brasileiro, notadamente sua elite política, herdeira de homens que nunca tiveram compromisso algum com a formação de um pais ao contrário dos colonos do norte.
ReplyÉ nesse contexto que surge o movimento comunista no Brasil, são os filhos dos calhordas históricos agora alinhados a um movimento internacional psicopata, cujo único compromisso é destruir as nações em prol da comuna internacional.
Foi para isso que o petê foi criado, para isso ele trabalhou abertamente, e por fim subiu ao poder declamando cinicamente uma carta aos brasileiros onde afirmava "esqueçam o que escrevi", não é mera coincidência...
O resultado não poderia ser outro, muito pelo contrário, tudo absolutamente previsível.
Mas a verdade tortura o brasileiro como talvez a nenhum outro povo, acostumados as lides e as guerras, não foram descobertos nem sua pátria é um balcão de negócios.
A última grande ilusão nacional, a lei e as instituições tirarão o petê do poder...como já se viu o petê está acima da lei, pode tudo, ameaçar a sociedade com armas, promover manifestações armadas, descumprir sistematicamente a lei, cumprir seu programa e armar os nosso inimigos em outros países para que nos ameacem também...
Isso é o Brasil...com certeza nenhum outro povo suportaria isso por 15 dias e já partiriam para a guerra civil, mas aqui, a verdade tortura o brasileiro como talvez a nenhum outro povo, e nem podemos fazer nada de fato, a não ser aguardar o posicionamento dos militares, esses que deram anistia ao pessoal do petê e o criaram.
Ê fazendão!
ReplySinhazinha Dilma e seus escravos, o capitão do mato Rodrigo Janot e as três mucamas Luciana Lóssio, Rosa Weber e a Therezinha.
Se Dilma não fosse uma BANDIDA, CORRUPTA E CONTRAVENTORA ninguém estaria escondendo sua ficha suja. Este seria o momento de provar que de fato ela é inocente.
ReplyMas culpada como é, seus COMPARSAS LOCUPLETADOS em cargos estratégicos, usam o cargo para blindar a bandida terrorista.
FORA CALHORDAS. OS BRASEILEIROS NÃO VÃO ADIMITIR MAIS COMUNSTAS BOLIVARIANOS LADRÕES NO COMANDO DA NAÇÃO BRASILEIRA!
"Pueril, infantil e servil".
ReplyFora vagabundos bolivarianos!!! Lacaios desgraçados!!! Perdeu FDP!
ReplySe um agente público se nega a cumprir seu papel, não cabe um processo por prevaricação?
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