O governo perdeu a primeira votação na Câmara dos Deputados depois da
reeleição da presidente Dilma Rousseff. A oposição obteve o apoio de
partidos da base, como PMDB e PP, e conseguiu aprovar o projeto do líder
do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), que susta o decreto da presidente
que criou a Política Nacional de Participação Social (Decreto 8.243/14). A decisão final será tomada pelo Senado, para onde seguirá o projeto (PDC 1491/14).
O decreto que a Câmara sustou cria um sistema de participação chefiado
pela Secretaria-Geral da Presidência da República. Estão previstos um
conselho permanente; comissões temáticas; conferências nacionais
periódicas; uma ouvidoria pública federal; mesas de diálogo; fóruns
interconselhos; audiências e consultas públicas; e ambiente virtual de
participação social.O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, teria o poder
de indicar os integrantes das instâncias de participação e definir a
forma de participação.
Além disso, o plebiscito para a reforma política prometido por Dilma no seu "discurso da vitória" também teve que ser abandonado, tendo em vista a reação do Congresso Nacional, que aceita no máximo um referendo. No referendo, a população responderia “sim” ou “não” a um projeto
elaborado pelo Congresso. Já no outro tipo de consulta popular, os
brasileiros escolheriam entre diferentes opções de sistema político e
financiamento de campanha. Ontem Dilma deu entrevista ao SBT e à Band, afirmando — Acho que não interessa muito se é referendo ou plebiscito. Pode ser uma coisa ou outra. Mais uma derrota.
Até o momento, o Legislativo está cumprindo a sua parte, defendendo a democracia representativa e sustando qualquer avanço rumo à democracia direta. Até quando? Dizem que até a base acertar o preço.
17 comentários
É bom não se animar! Ella gastou dinheiro demais para pagar a reelleição e agora está faltando dinheiro para pagar o preço do apoio da base allugada. Vem mais petrollão por aí, podem esperar.
ReplyAtenção com a MP 657. Pela autonomia da PF.
ReplyAlém de vetar as sandices dessa calhorda é preciso também vetar sua permanência no cargo de Presidente.
ReplyIMPEACHMENT "URGENTE"!
cara de u
ReplyPara quando está prevista a votação no senado para o decreto 8.243?? Qual a expectativa do resultado?
ReplyNão cabe a ela aceitar, ou não aceitar, o referendo.
ReplyQuem legisla é o Congresso Nacional, gostemos dele ou não.
Porém, é por ele que nós, brasileiros, devemos lutar, porque é o suporte da Democracia, atacada e agredida pelos petistas.
Começa muito bem este segundo desgoverno, e deve terminar melhor ainda, à medida que formos nos inteirando dos propósitos do famigerado Foro de São Paulo, e destruindo cada uma de suas tentativas de dominar o Brasil.
Coronel,
ReplyPense no futuro.
Lula volta em 2018 e ganha mesmo com a economia quebrada e sem nenhum partido apoiando o PT.
Precisamos incluir o fim da reeleição nessa reforma, pelo menos o Lula só ficaria até 2022, e não até 2026.
Se o Lula voltar, já vou providenciar meu reconhecimento como cidadão italiano, arrumar um visto de permanência permanente nos EUA, etc.
Devemos fazer uma campanha, enviando e-mails para senadores do seu Estado para aprovar o Projeto (PDC 1491/14) que suspende o decreto presidencial (8.243/14). Temos que pressionar para saber que estamos atentos.
ReplyPor pior que seja o congresso, ele e especial o PMDB tem senso de sobrevivencia. Nao vao votar projetos que tiram poder deles mesmos como a reforma politica fajuta que o PT quer.
ReplyPara o bem ou para o mal o fisiolgismo do PMDB é a garantia da existencia democratica. Com certeza eles sabem que o PT quer fechar o congresso para eles proprios.
Olha a cara de boneco de ventriloco da Madame, parece um boneco de cera. No caso, o ventríloco é o João Santana.
ReplyEspero que esse congresso tenha mesmo senso de sobrevivência, principalmente com o resultado das eleições atuais que, se não defenestraram a Descoordenada da BSB, causaram estragos na vida dos caciques.
ReplyAs urnas que levaram a uma renovação de 50% do Congresso, o que não garante muita coisa, mas eu preciso acreditar, já falaram. Se não trabalhar, DEMITIDO!
Outra coisa importante é que o PMDB saiu forte dessas eleições, foi o partido que mais elegeu governadores etc e tal.
Claro que não dá pra ter esperança em se tratando de PMDB, mas dada a força deles nesta eleição, não consigo mais vê-los contentes aceitando cargos, por melhores que sejam, até porque eles ficaram relegados a cargos sem importância no desgoverno atual.
Nas duas derrotas da Desgovernada, ficou claro que Temer não manda em nada. Tem muito gente insatisfeita na base (obviamente não com a condução política do Brasil), e já se mostrou que eles estão dispostos a cair fora.
ALém disso tem a a questão do PSB. Pelo que vi, a ordem é não aceitar o retorno deles à base (e sei de muitos que já tentaram uma reaproximação). O PSB irá de vez para a oposição? Espero que sim.
Outra coisa. A notícia da candidatura do Apedelta em 2018 pode ter sido ótima pra gente, se o Congresso se comportar como se espera que ele se comporte.
Ameaçado!
Mais do que a reeleição da Descoordenada, a permanência do PT no "pudé" por mais 12 anos é uma ameaça a existência destes partidos e as pretensões de criação de novos partidos, como a Rede de Marina Silva.
Apoiado. Lugar de bandidos é a Papuda não o Planalto.
ReplyQuem já foi presidente não poderia voltar a concorrer novamente.
Reply$im, o congre$$o tem $en$o de $obrevivência...
ReplyPlebiscito e referendo são completamente distintos. Enquanto o primeiro, lacònico, ao escolher apenas entre "sim " e "não", perigosíssimo e manipulável, o referendo requer o aprofundamento teórico do tema, ao requerer uma quantidade muito maior de perguntas, notadamente sobre um tema complexo e de total desconhecimento da população, como uma reforma eleitoral.
ReplyCombatamos com todas as forças qualquer tipo de escolha que não passar pelo Congresso, devidamente apto para esgotar o importantíssimo debate.
interessante: ninguem tirou os adesivos de campanha de Aecio....os carros continuam circulando com eles...........
ReplyEspero que a raiva do Presidente da Câmara tenha fôlego para uma lavada por dia, até o recesso, pelo menos.
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