Pode chamar de PMDBosta.


Escolha de políticos do PMDB sem estatura para presidir o Senado e a Câmara mergulha em descrédito um Legislativo perdulário e domesticado

A começar pelo Senado, hoje, o Congresso Nacional renova seus presidentes para dois anos de mandato. Renova, ressalte-se, só no sentido formal do termo -raras vezes, como agora, os favoritos representaram tão bem o que há de atrasado na política brasileira.

Renan Calheiros é o favorito para voltar a presidir o Senado. O peemedebista de Alagoas, cabe lembrar, não conseguiu concluir sua primeira passagem pelo posto. Renunciou, em 2007, quando foram expostos vínculos comprometedores, ainda não esclarecidos, entre ele e um lobista de empreiteira.

Nem se questione a atitude de um homem público capaz de inscrever-se novamente para tarefa da qual abriu mão em circunstância tão constrangedora. O alheamento diante do anseio da sociedade por lisura e caráter na política tornou-se um traço indelével de certas figuras nacionais.

O que não deveria ser mais tolerado é a conduta coletiva de alçar políticos sem estatura aos cargos mais importantes. Esse endosso irresponsável -que inclui a presidente Dilma Rousseff e mesmo setores da oposição- mergulha em descrédito o Legislativo.

Não bastasse o longo e notório currículo de Calheiros, uma pequena dose de pragmatismo e bom-senso bastaria para evitar sua indicação. Ele é alvo de denúncia no Supremo Tribunal Federal, em torno do escândalo que o levou à renúncia em 2007. Há probabilidade de que se torne réu e enfrente julgamento em pleno exercício da presidência. O Senado deveria poupar-se desse desgaste.

Melhor destino dificilmente se reserva para a Câmara, que elege na segunda-feira seu presidente. Conhecido como "Henriquinho" no ambiente de Brasília, não é pelo epíteto que Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o candidato favorito, inspira expectativas reduzidas.

Uma série recente de reportagens desta Folha ilustrou como ele trafega há décadas no circuito paroquial de verbas, obras e cargos da administração federal. Dinheiro de suas emendas foi parar na conta da empreiteira de um assessor seu -cuja sede oficial, depauperada, era guarnecida pelo bode Galeguinho, que terminou como emblema da história diminutiva.

O orçamento anual de R$ 8,5 bilhões do Congresso, que emprega 21 mil pessoas, supera a disponibilidade somada de recursos para Salvador e Recife, onde vivem 4,2 milhões. A despesa mensal de R$ 130 mil por deputado equivale a 72 vezes o salário médio do trabalhador nas principais metrópoles.

Câmara e Senado precisam de lideranças que compreendam e revertam tamanho divórcio entre representados e representantes, além de eliminar a atual subordinação ao Executivo. Esse é o requisito para o resgate da imagem do Legislativo, tarefa que passa por um drástico corte de despesas e privilégios nas duas Casas.

Não se espere dos favoritos nas eleições legislativas tal choque de sobriedade. O que falta à dupla em estatura para o cargo sobra na disposição de manter tudo como está.

Editorial da Folha de São Paulo de hoje

5 comentários

Sr Coronel:

O sr leu o editorial do Estadão sr michel temer?
Como o sr se sentiu,um verme ou um grande homem,descupa-me pela curiosidade.
Um grande homem nunca diria que a gestão do ssr calheiros seria muito boa.
Saudações

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O único que poderia tirar leite de pedra é o deus çol com pés de barro, mas anda muito atarefado cuidando do seu longo rabo, da galega muda e também de sua teúda e manteúda.

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Isso é normal e previsto.

Quem está com um poder fictício tipo esses, vivendo de impostos sobre as empresas estrangeiras que aqui atuam e sobre os indefesos assalariados vai ficar assim até que a bastilha seja resolvida. Tem que ser Sarnei, Renan, Color, Tião, Lobão, etc, é normal.

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O que esperar do um SR DEVASSO COM PÓ DE ARROZ NA CARA, que só procurava gurias de 15 anos,em desfiles de modas, deste cafajeste so podemos esperar apoio para outro cafajeste, o homi dos bois,que vendeu a manAda para sustentAr as amante.
Temos senadores de todas as estirpes ,este do pó de arroz, é um canalha e deveria estar preso por perversão e ALICIAMENTO DE MENORES, SE FOSSE UM PAIS SÉRIO ESTES DOIS JÁ TAVAM EM CANA HÀ MUITO TEMPO. SENADOR PO DE ARROZ E SENADOR DA MANADA, É POR ISTO QUE ESTE BRASIL É UMA BOSTA ,VIVA O PMDBOSTA, O MAIOR E MAIS CORRUPTO PARTIDO DO MUNDO.

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A verdade é que Reinão Caradepaulheiros é a imagem dos 56 bostas que nele votaram.

No fim das contas, Marco Maia conseguiu o que queria. Transformou o Congresso em uma Carceragem.

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