O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, teve o nome citado em uma
conversa telefônica como tendo autorizado o grupo do empresário Carlos
Cachoeira a dar sequência a um negócio na área da saúde, após reunião em
Brasília. Na gravação feita pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, Wladimir
Garcez, ex-vereador do PSDB de Goiânia e auxiliar de Cachoeira,
conversa com o chefe. "Teve a conversa com o Padilha, todos os outros lá, o chefe de gabinete,
e [ele] achou interessante: faz o projeto, mostra o que que é, ele fala
o que que é possível lá dentro e dá para nós um veredito lá. Mas que
autorizou a gente a tocar pra frente o negócio, que eles têm condição de
ajudar", diz Garcez a Cachoeira, em março de 2011.
A conversa não deixa claro qual é o interesse de Cachoeira -que, segundo
a PF, é dono oculto de um laboratório e controla um instituto que reúne
grandes empresas da área farmacêutica. Três meses depois, o empresário telefonou para outro auxiliar, Gleyb
Cruz, e o orientou a acionar o primo do assessor do Palácio do Planalto
Olavo Noleto, o designer Fernando Noleto Rosa, a respeito de assunto na
área da saúde. "Encontra com ele pessoalmente", orienta Cachoeira. Documentos da Junta Comercial mostram que Fernando é sócio de Alan
Silva, chefe de gabinete de Padilha quando ele era ministro de Relações
Institucionais.
Fernando confirmou ter se encontrado com Gleyb, Garcez e Cachoeira, que,
diz ele, queriam abrir um canal de diálogo com Olavo. Segundo ele, o
pedido não foi atendido. "[Cachoeira] queria que apresentasse as pessoas lá de dentro, pensando
que eu tinha contato. Eu disse: 'Não tenho contato'. Todo mundo quer ser
apresentado ao Olavo." Sobre o "negócio" na Saúde, Fernando disse não
saber do que se tratava. Ele afirmou que é amigo de infância de Alan. Na mesma conversa, Garcez mencionou a Cachoeira o nome de "Olavo" como
supostamente relacionado a outro projeto de interesse do grupo. "Tem um
negócio aqui, aquele reconhecimento facial que nós olhamos lá em
Brasília, tem um cara que colocou que está junto com o Olavo. [...]
Vamos ver se nós fecha exclusividade para o Centro-Oeste." Olavo Noleto é assessor do Planalto desde 2003, tendo trabalhado com Padilha em 2009 e 2010.(Folha de São Paulo)
3 comentários
Cachoeira pra presidente!
Replyele já mandava no pais mesmo...
agora eh só oficializar seu poder nas urnas...
e, convenhamos, pior que o velhaco não pode ser...
Investiguem o Noleto e suas ligações. A namorada do filho de Sergio Cabral e que morreu quando iam todos para uma festa de arromba da DELTA tinha o sobrenome Noleto. Na verdade estão todos relacionados: lulla, cabral, dirceu, cachoeira, noleto, cavendish. O torres é fichinha. Só caiu porque era do DEM.
ReplyTô falando... não tem um único, não só do próprio pt, mas qualquer indivíduo que se relacione com a sigla, que tenha uma conduta 100% ilibada... é incrível - não dá para chamar esse troço de partido... esse juntamento é um câncer!!!
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