Mercadante e a sua vocação irrevogável para o ilegal.

"Agora, no Brasil, a cultura hacker terá o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Estamos desenvolvendo um conjunto de políticas públicas para que essa promissora comunidade possa contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções para a sociedade".

Este é o último parágrafo do artigo em que Aloizio Mercadante, ministro da Ciência e Tecnologia,  informa oficialmente que o governo petista vai incentivar marginais, bandidos, ladrões de senhas e outros delinquentes a se especializarem com dinheiro público. Quem sabe a prestar serviço remunerado para o Estado. Mercadante tenta criar uma diferença entre cracker, o do mal, e hacker, o do bem. Tênue diferença, na verdade fazem a mesma coisa. Especialmente no Brasil, esta terra sem lei.  Burlam sistemas, roubam bilhões de pesquisas realizadas legalmente em universidades e centros de tecnologia. Mercadante deveria estar preocupado em desenvolver ciência e tecnologia em ambientes legais como as universidades, os institutos, as escolas técnicas e não em apoiar, como ele diz, o "movimento libertário e transformador que representa a comunidade hacker", que ele também chama de "coletivos de desenvolvedores de tecnologia". Coisa de socialista imbecil. Mercadante leu dois livros sobre o assunto e conversou com dois petistas sobre o tema e quer desenvolver teses a respeito do que não conhece. Que vá fazer o feijão com arroz, em vez de apoiar o crime na internet. Até agora, só propôs duas coisas: mandar universitário que não fala inglês estudar em Cambridge e criar uma tropa  de aloprados cibernéticos para sabe-se lá que crime cometer na próxima eleição. A biografia de Mercadante não recomenda tamanha criatividade.