Em meio a uma disputa interna, o PSDB de São Paulo tentará eleger hoje sua executiva estadual sem expor um novo racha na legenda. O impasse diz respeito à ocupação da secretaria-geral da sigla no Estado. A bancada de deputados federais indicou Vaz de Lima -parlamentar alinhado ao ex-governador José Serra- para o posto. O nome foi aceito pelos principais interlocutores do governador Geraldo Alckmin no Palácio dos Bandeirantes, que tentam a todo custo evitar que a crise deflagrada na eleição do diretório municipal da capital paulista se repita. Ela culminou com a saída de seis vereadores da legenda.
O atual secretário-geral, Cesar Gontijo, já avisou, porém, que pretende permanecer no posto. Mesmo com intensa negociação, até a conclusão desta edição, ele não havia demonstrado disposição em deixar a disputa.Gontijo é aliado do secretário de Energia do governo, José Aníbal, e conta com apoio das bases do partido. Diante do impasse, líderes da legenda adotaram um discurso preventivo. Desde ontem pregam que as disputas internas são naturais e que dão vitalidade à atividade partidária. A possibilidade de que haja uma disputa entre os dois concorrentes não está descartada. Os tucanos planejavam eleger toda a Executiva em uma chapa única, de consenso. (Matéria da Folha de São Paulo)
2 comentários
Qq coisa é melhor do q pt! Até o bom e velho pmdb!
ReplyInexoravelmente, quem vai acabar com essa festa de pt/lulla (sim, lulla, pois ele ainda tá mandando!), é o fogo amigo entre elles.
psdb, dem e essa lenga-lenga toda do psdb de sp, não vai dar em nada mesmo.
Vamos torcer pro pmdb acordar e dar um pau no pt!
A confirmação de Aécio sobre não abrir mão de seu estilo (playboy) de vida naquele caso da blitz no Rio deve ser o que dá tanto ânimo ao Geraldinho (Noob).
ReplyO envelhecimento dos quadros e essa maldita perpetuação estabelece a podridão na política travando a eficácia dos projetos tão lindos no papel.
Sem o fim da reeleição e uma conjuntura legal sobre os partidos que os forcem a promover a formação e renovação a tendência é capitular diante do plano de longo do prazo do PT.
A própria disposição no Congresso de extinguir a reforma política, em boa medida, revela o quão danoso é o instituto da reeleição.
A bem da verdade, a CF de inspiração parlamentarista é o começo de toda essa bagunça em que MPs atropelam qualquer tentativa de mudança no status quo.
Fim da reeleição, voto distrital misto, proibição da mesma pessoa ocupar o cargo por mais duas vezes na vida, dentre outras, terão que vir da sociedade na esteira do aprendizado obtido com o "Ficha Limpa".
Dos partidos se pode esperar muito menos, sobretudo agora em que se constata sua irrelevância perante os métodos do comércio varejista de consciências... e blá blá blá.