Mulheres-bomba.

A Rússia está contando dezenas de mortes em função de um atentado cometido por duas mulheres-bomba, nos trens de Moscou. Morreram 38 pessoas. O Brasil também já teve as suas mulheres-bomba. A diferença é que eram homicidas frias e calculistas, não eram suicidas fanáticas. Assim como em Moscou, aqui no Brasil duas mulheres-bomba participaram, em 26 de junho de 1968, de um atentado contra o QG do II Exército, em São Paulo. Cinquenta quilos de dinamite foram jogados contra a portaria do quartel e estraçalharam o corpo do soldado Mario Kozel Filho, espalhando pedaços do seu corpo por 300 metros de distância. O plano de aceleração do carro cheio de bombas deveria promover o crescimento da guerrilha no país. Uma das mulheres que participou do atentado jamais foi identificada. Ela sempre foi considerada a mãe daquela tragédia, a verdadeira mãe do plano. Ela pertencia à Vanguarda Popular Revolucionária, o grupo onde militava, entre outros membros do atual governo, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. O nosso país, graças a Deus, não tem mais atentados à bomba. Eliminamos esta herança maldita do terrorismo. Os brasileiros não foram omissos e derrotaram a guerrilha urbana que ameaçava o país. Não vamos, nunca mais, permitir que a luta armada volte a sangrar a nossa pátria. Nunca mais. Banimos as mulheres-bomba da nossa história. Andar para trás, jamais!