Contra-informação.

A embaixada brasileira chegou a ter 400 pessoas no seu interior. Inclusive crianças, usadas como escudos humanos contra qualquer tentativa maluca de retomar o espaço. Armou-se, lá dentro, um palanque político ou, se preferirem, uma trincheira, onde a bandeira do Brasil foi substituída pela bandeira de Honduras. De lá, sem consultar ninguém, Zelaya convocou o povo para resisitir, gritando "Pátria, Morte ou Restituição". Agora a mídia chapa-branca do Brasil, agradada com viagens mordômicas a Pittsburgh, tenta plantar a idéia de que a embaixada foi atacada quando, na verdade, as suas imediações foram devidamente desocupadas de manifestantes que quebravam tudo à sua volta, tentando instalar o caos. Tentam transformar o corte de água e luz em atentado à soberania brasileira, quando dentro da embaixada abandonada só existia um comprador de bananas, chamado Cotunda, que foi jogado ao chão quando a turba entrou e tomou o local, dizeno: "ya hablamos con Lula!" . A polícia, ao final da tarde, retirou centenas de pessoas de dentro da embaixada, ordenadamente, disponibilizando ônibus. Lá ficaram somente os mais próximos ao comediante Zelaya, além de seguranças venezuelanos armados até os dentes, que vieram juntos com o invasor. Se a embaixada brasileira foi atacada por alguém, foi por 400 hondurenhos liderados por Zelaya. O imbecil Clóvis Rossi chegou ao ponto de falar em resistir com armas. Está acompanhando Lula, nos Estados Unidos. Vai poder escolher onde será o jantar de hoje, bem como a marca do vinho.