A Sibemol Promoções e Eventos, que declara como seu endereço o local onde funciona um canil, recebeu da Petrobras no ano passado R$ 4,2 milhões. Ao todo, a família dona da Sibemol e de duas outras empresas embolsou R$ 12,5 milhões da estatal em 2008, em contratos fechados sem licitação.Os projetos foram escolhidos e autorizados pelo então gerente de comunicação da área de Abastecimento, Geovane de Morais. Conforme a Folha revelou no mês passado, ele foi demitido no começo deste ano por justa causa por suspeitas de desvio de recursos, entre outras irregularidades.Há casos de serviços pagos por Morais e não prestados. Ele gastou em 2008 R$ 120 milhões a mais do que previsto no orçamento de sua área, sem autorização formal.A Petrobras informou que ainda está analisando se há irregularidades nos contratos com a Sibemol e as outras duas empresas da família Brandão. A estatal acrescentou que enviou o caso de Morais ao Ministério Público Federal e à Controladoria Geral da União.Raphael de Almeida Brandão, seu irmão, Luiz Felipe, e a mãe deles, Telma, são donos da Sibemol, da R.A. Brandão Produções Artísticas e da Guanumbi Promoções e Eventos. Eles não foram localizados pela Folha ontem.Com sede no Rio de Janeiro, as três empresas foram contratadas pela Petrobras para prestar serviços variados, como apoio a projeto social em Minas Gerais, festival de cinema em Friburgo (RJ), locação de mobiliário em evento em Mossoró (RN) e serviços de produção de Carnaval em Salvador.Conforme o jornal "O Globo" revelou ontem, no endereço declarado pela Sibemol funciona um canil onde há 60 cachorros, além de 200 gatos. As outras duas empresas não funcionam nos endereços informados à Receita Federal.Os contratos com as empresas dos Brandão assim como os demais projetos autorizados por Morais foram objeto de duas sindicâncias na Petrobras.A primeira apuração concluiu que o ex-gerente havia desrespeitado normas de contratação e de gastos. Outra comissão apontou indícios de desvio de recursos. A Petrobras decidiu pela demissão de Morais, mas ainda não efetivou o desligamento por ele estar de licença médica desde o final do ano passado.Morais é ligado ao grupo político petista oriundo do movimento sindical de químicos e petroleiros da Bahia.
Pega, pega!
quarta-feira, 22 de julho de 2009 às 07:32:00
Da Folha, repercutindo o que Reinaldo Azevedo vem batendo há dias:
10 comentários
Coronel, até agora não fizerma o levantamento da EVOLUÇÃO PATRIMONIAL DESSE GEOVANE?Dora
ReplyA Petroubras, segundo notícia do jornal O Globo de hoje, está jogando a culpa na prefeitura do Rio, argumentando que não é atribuição da Petroubas fiscalizar endereços etc.
ReplyTípico desse desgoverno que nunca assume a responsabilidade de nada.
Para o PT e seu chefão, a culpa é sempre dos outros.
São tentáculos da quadrilha do governo Lula DEPENANDO a Petrobrás.
ReplyA ta , NAO E SO DEMITIR NAO , E O DINHEIRO???E OS BENEFICIARIOS DO DINHEIRO?? CADE O MINSTERIO PUBLICO??
ReplyPODE ROUBAR E FICA POR ISSO MESMO??
Ora,Coronel
ReplyO fato é que existe gente íntima nesse negócio.Fazer TV é coisa para experts,quando não...
Lembro de ter lido algum tempo atrás na VEJA, salvo engano, que quem andava conseguindo dinheiro da PTroubras, e também para organizar festivais de cinema, era o Silvinho Land Rover Pereira, "agora tô limpo".
ReplyEsse é o nosso Brasil. Os vagabundos roubam milhões e a única coisa que acontece é uma demissão (não efetivada!).
ReplyVocês acham que esse cumpanheiro ainda quer trabalhar? Com 120 milhões!?
Cel.
ReplyJa fecharam as fronteiras? Pq com certeza a "famiglia" deste Raphael ja esta de malas prontas para sair do Brasil...ate a situaçao esfriar um pouco, claro.
Acredito que o destino da "famiglia" brandao seja a Venezuela, afinal la tambem tem estatal de petroleo, o governo é "irmao" do daqui e sempre rola um superfaturamento, vide a refinaria de pernambuco.
Sds,
Prezado Coronel & colegas,
ReplyUma coisa deve ser observada com atenção. Bagrinhos e traíras tipo esse geovane, se comprovadas como parece que foram, as irregularidades, não roubam para si: roubam e desviam por uma causa, para um partido, como bons paus-mandados que são. São elos de uma cadeia (sem trocadilho). Se são pegos roubando para si, e dependendo do valor, serão despachados do mundo dos vivos. Temos exemplos disso.
Vamos, assim, pensar um pouco (citando trecho do Reinaldo Azevedo, em seu blog:
"É bonita essa coisa fraterna. Brandão detém os direitos do livro de MV Bill, que é um dos chefões da CUFA, a Central Única das Favelas - devidamente financiada, lembre-se, pela Fundação Ford, que também dá grana para aquela entidade que conseguiu expulsar os brancos de Raposa Serra do Sol (ê Brasil véio sem porteira!!!). Mas Brandão também vence licitação do Observatório de Favelas. Ele ganha tanto com “observados” quanto com “observadores”."
Ou seja (de novo, exercício de imaginação somente): geovane > brandão > rapper mv bill > favelas (oscips e coisas do gênero) > ...(em branco).
Nossa polícia não é idiota e já deve estar fazendo as possíveis conexões. Se deixarem ir adiante, sabe-se lá onde vai estar a ponta do fio.
Obrigado. .:
O dimdim estatal para artistas, intéléquituais e intermediários é tradicional e compreensível. Afinal, a classe é altamente vocal, mas emudece por preço módico (ou era módico...)
ReplyJá o dimdim estatal para raperes, ipis opis, funqueiros e ONGs como o preto bill e as CUFAs da vida que, como todos sabem, são braços políticos de incentivo e defesa da criminalidade boçal que atinge o país, tem de ser analisado a fundo. O intuito subversivo é altamente provável tendo em vista o crescente potencial militar, geopolítico e talvez revolucionário desses pulhas.