Um argumento cínico.

Aqui, o editorial do Estadão sobre Honduras. Em todas as suas linhas dá razão ao que ocorreu, mostrando o golpe que Manuel Zelaya estava perpetrando com o apoio da Internacional Bolivariana, descrevendo a reação que isto gerou e que levou à sua deposição. No entanto, o jornal, assim como o mundo, volta-se contra a democracia hondurenha por uma simples razão: houve intervenção dos militares. Houve um "golpe militar", mesmo que ninguém tenha visto um só general, um só coronel, um só sargento como protagonista da instalação do novo governo. O que vemos são os militares agindo com o máximo de cuidado para manter a ordem no país, enfrentando milícias venezuelanas e nicaraguenses infiltradas no país, compostas de agitadores profissionais. O único general que desandou a falar foi Raúl Castro, que ontem chegou intempestivamente à Manágua para dar apoio à Zelaya e dissertar sobre, pasmem, democracia! O único coronel que ameaçou invadir o país, colocando seu exército em prontidão, foi Hugo Chávez, o nascente ditador venezuelano. No entanto, a imprensa distorce os fatos e transforma a defesa da democracia em Honduras em "golpe militar". Honduras está sozinha, isolada, porque cumpriu a Constituição e porque serve de exemplo para todo o continente, assolado pela praga dos referendos, utilizados para solapar o estado de direito. Não houve "golpe militar" em Honduras. O argumento é mentiroso e cínico. Os militares foram apenas os fiadores da democracia ameaçada.

7 comentários

Johnnie Walker mod

A mídia não perde uma oportunidade sequer para dar uma alfinetada nos militares. Apesar disso temos a confiança da população. Isso eles vão ter que engulir para sempre.

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Coronel

Já outro dia aqui escrevi. O Estadão è pura midia chapa branca. Mudou de donos e ficou uma bosta! Deixou de ser um respeitavel meio de comunicação ao prestar vassalagem a lulla e seu governo mais corrupto em 500 anos. Suas paginas apenas têm utilidade para limpar os restos de uma alimentação mal digerida.

Sua credibilidade, foi-se pela sanita abaixo.

Transformou-se num reduto de esquerdopatas que vendem a alma ao diabo diariamente, para manterem seus empregos.

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Perfeito, Coronel!
Todos os dias afirmo que os jornalistas são cretinos, mentirosos e, na maioria das vezes, oportunistas. Todos eles querem uma boquinha no governo petralha, um carguinho na TV Lula. Enquanto seus patrões são sabujos e apóiam quem está no poder. Um dos ministros de Lula, o Miguel Jorge, é jornalista e faz parte do Conselho do Estadão. Mas nem o tradicional Estadão, que está uma porcaria, escapa ao politicamente correto dominante.

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Coronel , ví abordagem desse assunto mais nojenta ainda no Jornal Nacional ,bem com na Globo News.Ordene ao seu Sargento que mande o Cabo atrás dessa gente.

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Coronel,

Excelente texto. Parabéns!

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E não somente os referendos são hoje uma praga que solapa a democracia na América Latina, Coronel.
Quando o apelo à manipulação plebiscitária falha, a bandidagem apela para a baderna, a invasão de prédios públicos, o quebra-quebra, incêndios, destruição de propriedades e bloqueios de ruas e estradas, para derrubar governos legítimos.É o roteiro que levou à queda de presidentes eleitos na Bolívia e no Equador, abrindo caminho para os atuais tiranetes; é o que tentaram no México (onde fracassaram, para raiva de Lula, extravasada num dos elogios que fez ao governo homicida do Irã) e no Peru, e agora tentam em Honduras.

ps: só um canalha, cínico em último grau, compararia os violentos motins bolivarianos a manifestações massivas pacíficas, reprimidas a bala, como as do Irã, e ainda mais: se pronunciaria a favor das primeiras e difamaria as segundas.

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Se os milico assumissem por aqui ia ser divertido, divertido no sentido de que veriamos muita ratazana fugindo.

As ratazanas devem ter ficado com as orelhas em pé. Imaginou eles perdendo os carguinhos?

Só é bom avisar os milicos para não darem nenhuma noticia do tipo "vocês, ratazanas, terão de trabalhar". Porque embora as ratazanas tenham sido bem treinadas pelos comunistas, inclusive para suportar torturas, não sei se aguentariam esse negócio de "ter de trabalhar". Poderiam etr ataque cardiaco fulminante ou suicidio coletivo.

Marquinhos10

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