Ângela Guadagnin, deputada do PT, merece ser eleita, desde já, a Musa do Voto em Lista.
O golpe do voto em lista é a maior expressão do quanto os nossos políticos são canalhas, corruptos e corporativistas. Ameaçados pelas dezenas de escândalos, generalizados em todos os partidos, sabem que não resistiriam a uma campanha no estilo "não reeleja". Então os velhos caciques querem usurpar do eleitor o direito de não eleger o safado perfeitamente identificado, que roubou passagens aéreas, aprovou aumento de impostos ou vendeu o voto em troca de um cargo, entregando-lhe uma lista única, uma caixa de morangos vendida na rua: por cima, alguns graúdos e maduros, por baixo os podres e mofados. O voto em lista é um golpe contra a democracia, proposto por um Congresso que matou a ética, a decência e a honestidade na política. Os políticos que aí estão - sem exceção, pois quando não são culpados, são coniventes, e quando não são coniventes, são omissos - deveriam contar os dias, as horas e os minutos para sumirem no pó da história. Um homem, um voto, em quem ele escolher livremente. Isto é democracia e voto em lista é golpe.
10 comentários
Bom dia a todos.Exatamente o que querem é fugir do julgamento das urnas.Certo que alguns sempre conseguem pular fora da rede,mas muitos sao pegos como aquela deputada da dança da pizza.
ReplyNão há nenhuma dúvida que o voto em lista é uma das mais purulentas invenções deste congresso corrupto, com a clara intenção de se perpetuarem nos respectivos cargos.
ReplyEntão, pensei em uma alternativa que deixasse a tal lista palatável. Será que eles topariam?
* Não reeleição no mesmo cargo eletivo para todas as instâncias. Assim, um vereador poderia candidatar-se a deputado estadual, um estadual poderia tentar a câmara federal e este o senado. Mesma coisa para o executivo: um prefeito poderia tentar o governo do estado e o governador poderia tentar a presidência. Nada de repetir o mandato no mesmo lugar. Poderia tentar voltar, após um mandato fora.
* Já que o voto é obrigatório, todo eleitor deveria ser obrigado a associar-se a um partido e participar das eleições para os diretórios municipais. Estes, escolheriam, por voto obrigatório, livre e secreto, os delegados para escolherem os diretórios estaduais e federal. E quem tivesse mandato nos diretórios não poderia candidatar-se a um cargo eletivo, seja ele qual fosse.
* Todos os cargos deveriam ter o mesmo período de mandato e eleger-se exatamente na mesma eleição. A eleição para os diretórios seria no intermeio deste período, controlada pelo TRT, como uma eleição comum.
Para começar, estaria de bom tamanho... as listas seriam feitas por representantes da população local, sem grandes riscos de eleições eternas.
Coronel
ReplyFora do contexto.
A realeza colonialista britanica,através do seu testa de ferro (também de corno manso), ainda não contente em receber a "reaserva" Raposa Serra do Sol de mão beijada de lula, crime de lesa-patria, alta traição e, anteriormente a "reserva" Yonomani através de collor de mello de mão beijada, crime de lesa-patria, alta traição, quer agora o restante da nossa Amazônia e dos paises fronteiriços.
O preocupante, não è à vontade com que esse corno faz esse pedido, mas sim, a impassividade dos nossos muilitares.
Jorge Serrão hoje desceu e bem, o pau sobre eles.
http://alertatotal.blogspot.com/
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"Sábado, 9 de Maio de 2009
Proposta indecorosa e...muito pouco principesca
O príncipe Charles [foto],
herdeiro da coroa inglesa, propôs no Itamaraty que os países desenvolvidos assumam a conservação das florestas tropicais brasileiras, emitindo títulos a serem comprados por investidores privados, fundos de pensão e seguradoras.
Os proprietários dos títulos garantiriam recursos e impediriam que as matas fossem aproveitadas para cultivo pela população brasileira.
Com essa proposta, a soberania nacional sobre as florestas ficaria gravemente atingida. E a soberania, ou é plena ou não é soberania.
A ofensiva comuno-missionária para expulsar brasileiros não-índios de imensas áreas do território nacional converge com planos ecologistas desse gênero, concebidos no exterior."
http://gpsdoagronegocio.blogspot.com/2009/05/ssoberania-brasileira-ameacada.html
Quanto será que os nobres políticos terão que pagar para entrar numa lista dessas? Quanto custará o voto? Já começa por aí.
ReplyBeleza de tema Coronel. Tenho batido nesa tecla em meus e-mails aos contatos de outlook. É a forma que a corja parlamentar atual achou de não se confrontar com as urnas nunca mais. Ficarão para sempe assentados sobre os cofres sustentados por nossos impostos. Pau neles. Tá todo mundo de respeito na imprensa fazendo o mesmo. Até os blogs e sites de humor o estão fazendo.
ReplyFiloxera mais uma vez nos trás assunto muito sério para pensar...maso que fazer diante de um desgoverno esperto e mentiroso, que só tem um objetivo, enriquecer o quanto mais e mais rápido posssível, antes que sejam postos para fora do palácio.Dora
ReplyCoronel, o deputado Jair Bolsonaro não se excluíria dentre todos os canalhas do congresso ? Creio que ele não seja conivente nem omisso...
ReplyVomitei apos um bom jantar,ao ver esta petralha gorducha e debochada ,de novo.Tem dó.
ReplyA ganância e o autoritarismo dos políticos brasileiros não tem limites.
ReplySalve.
ReplyPerfeito teu post, Coronel. Só acho que ofendeu aos dignos e operosos ambulantes o paralelo entre sua mercadoria e aquilo de que seriam bem capazes os caciques da nossa podre e mofada política...