A farra continua.

No Planalto Central, entre os milhares de funcionários do Senado, a última novidade é a existência de uma dúzia de assessores virtuais. Para um Plenário vazio, mesa vazia também. Mas as cadeiras são ocupadas pela direção do Senado. Além do presidente, que é o chefe do Poder Legislativo, existem dois vices e quatro secretários – com direito a gabinete especial e 12 cargos comissionados, nomeações sem concurso. O gasto com esses comissionados, nas quatro secretarias, fica em R$ 360.650,96 por mês. Para os quatro secretários titulares, há quatro adjuntos, que são substitutos eventuais. Eles também têm direito a uma estrutura de funcionários para o gabinete extra, além dos funcionários do gabinete oficial. No boletim administrativo parlamentar, estão registradas exonerações e nomeações para atender aos adjuntos. Aqui a matéria completa que saiu no Jornal Nacional.

6 comentários

Coronel!

O quadro com as fotos dos senadores a serem excluídos em 2010 apresenta um, que tem mandato até 2014. É o Pedro Simon.

Aí estão o Zambiazi e o Paim pelo RS.

No RS a renovação para o senado será de 2/3.

Certo ou errado?

De mais, PT no governo do RS nunca mais!

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Boa noite Coronel,
É ilegal e Imoral o uso da máquina público para uso pessoal e particular como faz os senadores no Brasil.
Isto é uma vergonha Brasil!

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A população brasileira não deveria e não poderia mais confiar em políticos envolvidos este tipo de corrupção.
Gabinete virtual é uma piada Brasil...
Quem paga a conta?

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... sem se falar nos assessores virtuais. É a esculhambação organizada. Afinal, quanto custa ao povo, mensalmente, manter as duas Casas Legislativas ?

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Mais uma arte da abin, Coronel. E a farra também continua através da requisição de policiais militares para serviços burocráticos, como o tenente de São Paulo, pego na operação clandestina Satiagraha.
E o Ministério Público Federal no Pará apura a promessa de empregos e negociação de certidões de tempo de serviço por um soldado, hoje cabo da PM paraense que foi restituído à corporação. Promovido a cabo. Filho de ex-servidor da própria abin.

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Trecho de artigo no blog da Lucia Hippolito.

"Não há CPI nem pressão da opinião pública que, sozinhos, possam dar início à correção dessa patologia. Isto tem que nascer como decisão dos próprios parlamentares de iniciar um tratamento de desintoxicação.

Não fazer isto é colocar a própria democracia em sério risco de overdose.

Overdose de corrupção. Pequena e grande".

Sabem o que me assusta? É que essas coisas não escandalizam mais o eleitor comum. Ele se já se habituou e até considera normal... Quase que um direito do congressista.

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