A crise no mundo real.

Da Folha:

O paulistano está assustado com a crise internacional -89% dos entrevistados dizem que ela afetará, de algum modo, o país- e teme especialmente perder o emprego. É o que revela pesquisa da Fecomercio SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) obtida com exclusividade pela Folha.Dos 1.100 entrevistados no dia 31 de outubro, 43% dizem ter receio de perder o emprego. "O dado pode ser alarmante para a economia real. Quando se espera uma situação pior, os gastos são efetuados com cautela e há a tendência de reduzir o consumo", diz a Fecomercio.Essa foi a segunda pesquisa da Fecomercio sobre a percepção da crise e revela uma deterioração das expectativas. No primeiro levantamento, realizado dia 14 de outubro, o percentual de consumidores que afirmaram que ela afetaria o país era menor: 81%. Também avançou o receio de ficar desempregado, que era de 38%.Para Altamiro Carvalho, economista da Fecomercio, os dados mostram que os consumidores estão mais "apreensivos". Os resultados, diz, apontam para a possibilidade de uma desaceleração mais forte do comércio no início de 2009 -cenário que dependerá da dimensão dos efeitos da crise.Apesar da piora nas expectativas, menos pessoas passaram a temer o aumento da inflação. Na primeira rodada de pesquisa, o percentual era de 36%. Baixou para 31%, mas o item se manteve como a segunda maior preocupação dos entrevistados, atrás do desemprego. Na faixa de renda acima de 10 salários mínimos, a inflação é o principal medo dos entrevistados, com 28% das respostas.

2 comentários

Uma coisa é certa: todos os caloteiros já entraram de cheio nessa crise internacional e agora ela é a grande desculpa que á por aí para não honrar seus compromissos.

Não demora e o caloteiro-mor também a usará para cortar o assistencialismo que promove à custa do Erário Público.

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Graças a Deus, nós, paulistas, temos um governador realmente preocupado com a situação da população, principalmente a mais carente que foi induzida ao endividamento criminoso promovido pelo presimente.
O governador criou um centro de assistência, que inclui orientação, renegociação das dívidas e apoio jurídico a essas pessoas, abandonadas pelo presimente que prioriza os bancos e as grandes indústrias.
Parabéns, governador Serra!

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