O candidato republicano deu uma longa entrevista ao La Nación, da Argentina. Nesta tarde de domingo, "entrene"seu espanhol e saiba o que pensa, para a América Latina, aquele que tem 50% de chances de ser o próximo presidente dos Estados Unidos. Abaixo, uma amostra grátis. Aqui, a entrevista completa, onde não falou nenhuma vez sobre o Brasil. Ou o jornalista argentino cortou.
La Nación - Você diz que a América Latina é “vital”para os Estados Unidos. Porém, além de Cuba e Venezuela, a Argentina e outros países têm tido relações tortuosas com Washington durantes os últimos anos? Como espera recompor estas relações?
John McCain - Bom, tenho viajado muito pela região. Estive na Argentina, Colômbia e México, muitas vezes. Conheço seus líderes, conheço seus problemas e compreendo a importância de nossa relação. Um dos objetivos primordiais de meu governo será promover o livre comércio. É um dos elementos-chave para melhorar as condições económicas dos países da região, tanto como é benéfico para a economia americana. Essa é uma das diferenças centrais entre os senadores Obama e Clinton e eu. Eu creio, por exemplo, que o Acordo de Livre Comércio (NAFTA) é importante; tem sido benéfico para os países que representam o bloco comercial mais importante do mundo. Assim, também advogarei a ratificação do acordo de livre comercio com a Colômbia, abrirei nossos mercados e farei todo o possível para abrir os mercados da América Latina aos bens e serviços norte-americanos.Este seria o ingrediente central de minha política para a região. Com o tempo, posso imaginar um acordo de livre comércio hemisférico. Também enfrentaria outros desafíos em consulta com os líderes regionais, como as contradições que se observam em algumas sociedades em nosso hemisfério ou, francamente, o comportamento do senhor Chávez, que tem estado danificando a causa da democracia e da liberdade na Venezuela. Não penso em tomar alguma ação contra ele, porém creio que é muito claro que não é o tipo de governo que leva ao desenvolvimento económico e o progresso a nenhuma parte do mundo, muito menos em nosso hemisfério.
4 comentários
Coronel,
ReplyO recado é que se eleito vai jogar duro com essa turma bolivariana.
Agora falar sobre política para a América Latina e não citar o Brasil é como jogar futebol sem bola.
Abraços.
"(...) onde não falou nenhuma vez sobre o Brasil. Ou o jornalista argentino cortou."
ReplyÉ possível que o Coronel tenha razão quando diz que podem ter cortado referências ao Brasil. Porém, nos muitos artigos e entrevistas lá "de fora" que abordam a América Latrina, sejam positivos, sejam negativos, embora seja comum citarem a Venezuela, a Colômbia, a Argentina e o Chile, raras são as referências específicas ao Brasil.
ele tem sim um certo xodó por aqui...
ReplyNa juventude sabe, uma linda carioca que andava com ele de mercedes pela orla...
Quem seria?
¬¬
Agora que o tal McCain declarou que tem visitado a América Latina, surge até gente que diz que ele flertava com garotas bonitas em nossas praias.
ReplyA verdade é uma só, esse cara nunca botou o coturno em nosso território, deve ser daqueles que pensam que aqui se fala espanhol e que a capital é Buenos Aires.
Sinto muito, mas a maior parte dos ianques ainda sonha com a hora de comprar terras na Amazônia. Isso quando não falam abertamente em tomar pela força. É esse o padrão de pensamento mediano dos nossos irmãozinhos do norte.
Zé do Coco