O avião venezuelano que pousou em Rio Branco, no Acre, depois de ser apedrejado por bolivianos de Riberalta, departamento de Beni, foi o primeiro e não será o último. Aqui foi liberado como os cubanos no Pan Americano, sem maiores problemas e em regime de urgência. Várias emissoras de rádio informaram que o avião transportava uma tropa de elite da Venezuela, deslocada para trabalhar na defesa pessoal de Evo Morales.
Segundo o presidente do Comitê Cívico de Riberalta, Mario Aguilera, que liderou o protesto, o avião ficou retido por uma hora e foi apedrejado por 10.000 pessoas que se concentraram no aeroporto, o que obrigou a tripulação a decolar imediatamente, em direção a Trinidad.
Avisada, a população de Trinidad acorreu ao aeroporto da cidade, para esperar o Hércules C-130 da Força Aérea Venezuelana, para impedir o seu pouso. O prefeito da cidade, Clemente Cárdenas, declarou que “a partir de agora, nenhum avião vai entrar aqui, sem que o povo, a imprensa e as autoridades saibam o que transporta".
Sem conseguir pousar, a avião militar venezuelano foi recebido de braços abertos pelo Brasil, que forneceu manutenção aos danos materiais da aeronave e muito papel higiênico e água com açúcar para os bravos soldados chavistas.
Atualizando: A única pessoa que desceu do avião, segundo o jornal El Deber, foi um venezuelano com uma maleta cheia de dinheiro, que foi perseguido e quase linchado por motoboys, sendo salvo pela polícia. Seu nome é Luis Michel Ferrel e o seu paradeiro é desconhecido. Vai ficar conhecido como o primeiro aloprado bolivariano.
1 comentários:
Coronel,
ReplyPALAVRA DE ORDEM:
Defender a Globo:
" Defendi e defendo. Por quê? Por ela, Globo? Pelos Marinho? Eles não precisam de mim. Na verdade, eu a defendo por mim: em nome da minha liberdade, da liberdade das minhas filhas, da liberdade do meu país — se me permitem ser, assim, amplo. "
Reinaldo Azevedo