PT lava as mãos para repressão chavista.

O Deputado Henrique Fontana, líder do PT na Câmara, em entrevista à CBN, afirmou que ao aprovar o ingresso da Venezuela no Mercosul, a CCJC considerou os aspectos de política externa do Brasil, que a política interna daquele país não é relevante. Quer votar logo o tema, antes do final do ano.

O deputado petista, desta forma, lava as mãos para a situação interna da Venezuela, onde Chavez vem usando repressão, ameaças e violência especialmente contra estudantes, jornalistas e religiosos, justamente três categorias que sempre foram sustentáculos do petismo e do socialismo.

Pelo lado da política externa, a justificativa é absurda, pois a postura de Chavez é de confronto com os vizinhos: bateu boca com o Peru, acaba de congelar as relações diplomáticas com a Colômbia e "invadiu"a Bolívia onde dá sustentação financeira ao bolivariano Evo Morales, cujo país está à beira de uma guerra civil. Fora as intervenções agressivas contra o Uruguay e Paraguay, quando convidado a participar de reuniões do bloco. Entrando no Mercosul, o protótipo de ditador vai dançar de pantalones vermelhas em cima da mesa, com o Lula achando engraçadinho.

Neste momento, não dá para separar Hugo Chavez de Venezuela, pelos simples fato de que o próprio não faz esta distinção. Basta analisar a Constituição que o ditador está querendo aprovar, onde a Venezuela soy yo.

PS: Edição do El País, da Espanha, desta terça-feira, traz na capa a advertência que o Ministério de Relações Exteriores fez ao embaixador da Venezuela naquele país. E destaca a frase de Álvaro Uribe, Presidente da Colômbia, que afirma: " não se pode incendiar o continente como o faz, falando um dia contra a Espanha, outro dia contra os Estados Unidos, maltratando um dia o México, no seguinte o Perú..."