Fachin,aquele do Álvaro Dias, trava processo de impeachment no STF.


O governo foi derrotado nesta terça-feira, 8, na primeira batalha do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em uma sessão marcada por empurrões, gritos, xingamentos e até urnas quebradas pelos deputados, a chapa da oposição venceu por 272 votos a 199. Os oposicionistas terão maioria na Comissão Especial que decidirá se o processo contra Dilma terá continuidade ou será arquivado.

Derrotados, líderes governistas atribuíram o resultado a manobras regimentais do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por ter permitido a formação da chapa alternativa com candidaturas avulsas e garantido a votação secreta em urnas eletrônicas instaladas em 14 cabines fechadas cobertas com cortinas pretas. Dez urnas foram parcialmente ou totalmente danificadas.

No fim da noite, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, decidiu suspender a instalação da Comissão Especial, que deveria ocorrer ainda hoje. Ele determinou que os trabalhos sejam interrompidos até que o plenário da Corte analise o caso na próxima quarta-feira. A decisão atendeu a recurso do PC do B, partido que compõe a base aliada a Dilma.

Deputados governistas comemoraram a decisão do ministro. “É uma decisão que respeita a Constituição e as regras que não podem ser alteradas por conveniência política. Tem que ter regras”, disse o líder do governo, José Guimarães (PT-CE). “Isso é uma vitória. Esse tipo de golpe não tem sustentação”, disse a líder do PC do B, Jandira Feghali (RJ).

Formada por deputados da oposição e dissidentes de partidos governistas, a chapa vencedora – “Unindo o Brasil” – tem 39 deputados de 13 partidos – PMDB, PSDB, PP, PSD, PSB, PTB, SD, DEM, PSC, PMB, PHS, PPS e PEN. Os partidos que não indicaram nomes para a chapa vencedora terão até as 14h de hoje para indicar representantes. Uma eleição suplementar ocorrerá para definir os demais componentes da comissão.

Entre os integrantes da chapa eleita, estão pelo menos três deputados peemedebistas que estiveram ontem com o vice-presidente Michel Temer, no Palácio do Jaburu. Carlos Marun (MS) disse que Temer está pronto para assumir a Presidência da República em caso de impedimento de Dilma. A quase totalidade dos colegas de partido que participaram no encontro, disse ele, é favorável ao afastamento.





O dia foi de briga e muita confusão na Câmara dos Deputados. Após a abertura da votação secreta da escolha dos integrantes da Comissão Especial que será formada para decidir pela continuidade ou arquivamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, houve tumulto geral, com gritaria, pedidos de adiamento da votação e até quebra das urnas.


Nesta terça, o governo avaliou que a divulgação da carta de Temer para Dilma, com reclamações e desabafos, contribuiu para a derrota do Planalto. “O papel do vice é estar preparado para assumir, caso o impedimento venha a acontecer. Isso envolve conversa política”, afirmou Marun. Além dele, o titular da comissão Osmar Serraglio (PR) e o suplente Rogério Peninha Mendonça (SC) também foram recebidos.

Líder. Integrantes da ala oposicionista do PMDB afirmaram na noite de ontem já ter obtido votos suficientes para destituir Leonardo Picciani (RJ) da liderança do partido. Caso Picciani realmente caia, assumirá o comando da bancada Leonardo Quintão (MG), deputado desde 2007.

A destituição foi costurada no Jaburu, residência oficial do vice Michel Temer. “O líder não nos dá espaço nenhum. Não procurou a gente para negociar espaço. Agora, recebe o troco”, afirmou o deputado Osmar Terra (PMDB-RS). Em resposta, Picciani afirmou: “Falar é uma coisa, fazer é outra. Tenho convicção de que não têm votos para isso”.

A oposição comemorou. “O resultado mostra que faltam apenas 70 votos para alcançarmos o impeachment”, disse o líder da Minoria, Bruno Araújo (PSDB-PE). Para que o impedimento seja aprovado em plenário, são necessários 342 votos. A base do governo pretendia impedir a votação com questões de ordem. Eduardo Cunha, no entanto, não permitiu manifestações ao microfone durante a sessão. (Estadão)

10 comentários

Coronel,

Mais um "tiro no pé" que o PT deu.

Agora é hora de cozinhar a Dillma lentamente.

Obrigado Faccin por mostrar sua verdadeira "cara". Agora conhecemos o inimigo.

JulioK

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O fachineiro deve ter recebido um telefonema do líder dos corruPTos no governo.

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O fachineiro deve ter recebido um telefonema do líder dos corruPTos no governo.

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Aquele que pediu votos pra dilma também, né Coronel?

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Toda vez que elles recorrem ao STF para barrar decisão da câmara é mais um grande tiro no pé. Agora, mais frágil o governo vai se tornar, os indecisos vão decidir apoiar o impeachment somente por causa dessa interferência. Não ganha nunca!

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Ainda não caiu a ficha.Todos elles são pré-cadaveres politicos.

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Logo vai sobrar para elle.

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Onde o povo pode encontrar o ponto na LEI no qual o (Fassin) Fachin vê legalidade para se intrometer em decisão do Congresso?

Se ele não mencionar o artigo da Lei que lhe permite essa atitude ele está sendo arbitrário, abusando do poder e desrespeitando a LEI.

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Sr Fachin O PODER HEMANA DO POVO.

O QUE O POVO QUER É A SAIDA DA DILMA.

ESSE MESMO POVO QUE TEVE PODER ELEGER A DILMA TEM O PODER DE TIRÁ-LA DE LÁ, E QUER O IMPEACHMENT.

A VONTADE DE UM INFILTRADO MINISTRO DO STF NÃO ESTÁ ACIMA DO PODER DO POVO.

ONDE ESTÁ O ARTIGO NA LEI QUE PERMITE FACHIN FAZER VALER SUA VONTADE?



IMPEACHMENT TEM AMPARO LEGAL NA CONSTITUIÇÃO E LÁ ESTÃO LISTADOS TODAS AS REGRAS QUE A DILMA VIOLOU.

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Tudo o que esse pulha jurou no dia da posse, prevaricou e descumpriu na primeira chance que está tendo de trair o Brasil e blindar os criminosos e mentirosos petralhas.FDP.

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