Em pronunciamento, a presidente Dilma Rousseff disse que recebeu com
indignação a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
de acatar o pedido de impeachment contra ela. Em referência indireta ao
peemedebista, ela afirmou que não tem conta no exterior, que não pesam
contra ela denúncias de práticas de atos ilícitos nem de desvio de
dinheiro público. Com uma cara bastante séria, Dilma prosseguiu, dizendo
que nunca coagiu pessoas nem instituições em busca de satisfazer seus
interesses pessoais. Segundo ela, são inconsistentes e improcedentes as
razões que embasaram o pedido de impeachment. A matéria é de O Globo.
Dilma também negou que tenha barganhado votos no Conselho de Ética da
Câmara para evitar a abertura de processo de perda de mandato contra
Cunha. Ela aproveitou ainda para registrar que o Congresso aprovou na
tarde de hoje a nova meta fiscal, permitindo que o governo volte a ter
condições de prestar todos os serviços à população.
— Recebi com indignação a decisão do presidente da Câmara de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro. São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam esse pedido. Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim. Não paira sobre mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público. Não possuo contas no exterior. Nunca coagi ou tentei coagir instituições ou pessoas na busca de satisfazer meu interesse. Meu passado e meu presente atestam minha idoneidade e meu inquestionável compromisso com as leis e a coisa coisa pública — discursou Dilma ao lado de 11 ministros.
—
Nós últimos tempos,em especial nos últimos dias, a imprensa noticiou
que haveria interesse na barganha dos votos de membros da base
governista no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Em troca
haveria o arquivamento dos pedidos de impeachment. Eu jamais aceitaria
ou concordaria com quaisquer tipos de barganha, muito menos aquelas que
atentam contra o livre funcionamento das instituições democráticas do
meu país, bloqueiam a justiça, ou ofendam os princípios morais ou éticos
que devem governar a vida pública. Tenho convicção e absoluta
tranquilidade quanto à improcedência desse pedido, bem como quanto ao
seu justo arquivamento. Não podemos deixar as conveniências e os
interesses indefensáveis abalarem a democracia e a estabilidade de nosso
país. Devemos ter tranquilidade e confiar nas nossas instituições e no
estado democrático de direito. Obrigado a todos vocês e muito boa noite.
Em resposta ao pronunciamento de Dilma, Eduardo Cunha preferiu adotar tom cauteloso:— Não vou comentar. Cada um tem a sua maneira. Eu fui muito zeloso com as minhas palavras.
A presidente esteve acompanhada, no Salão Leste do Palácio do Planalto, dos ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoine (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Justiça), GIlberto Occhi (Integração), Celo Pansera (Ciência e Tecnologia), Aldo Rebelo (Defesa), Henrique Eduardo Alves (Turismo), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior),Gilberto Kassab (Cidades), Luís Inácio Adams (AGU) e André Figueiredo (Comunicações).
Ao longo dos quatro minutos que duraram seu discurso, os ministros permaneceram enfileirados ao lado direito de Dilma, em manifestação de apoio.
O Palácio do Planalto foi tomado de surpresa com a decisão de Cunha de abrir o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff hoje. No começo da tarde, logo após o anúncio dos deputados petistas de que votariam contra Cunha no Conselho de Ética, o governo reagiu imediatamente temendo que algo grave pudesse acontecer, vislumbrando a discussão do impeachment nas próximas semanas. No entanto, ao longo da tarde e com o ambiente parecendo calmo, o Planalto resolveu que aguardaria os desdobramentos da reunião do conselho, na semana que vem. Mesmo com a preocupação no ar, ninguém imaginava que Cunha desse andamento ainda hoje ao pedido de afastamento.
Imediatamente após o anúncio de Cunha de que aceitaria o pedido de impeachment, o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) desceu para o gabinete de Dilma para discutir o assunto. Em seguida chegou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Auxiliares da presidente afirmaram que o momento é de cautela e que não cabia até então ao governo se antecipar ao debate sobre o impeachment. Até minutos antes do anúncio de Cunha, o Planalto avaliava que se ele tomasse essa decisão, ficaria evidente que estava se vingando do PT e do Executivo. Surpreendidos, os governistas se reunirão para decidir qual será a reação a Cunha.
O núcleo político do governo vinha operando fortemente para que os três deputados petistas no Conselho de Ética aliviassem a situação de Cunha a fim de evitar que ele aja contra a petista. A operação, no entanto, vinha causando constrangimento na maioria da bancada do PT, que não concordava com a ajuda ao peemedebista.
— Berzoini, Jaques e Rossetto, que têm proximidade com muitos de nós
na bancada sabiam da nossa posição e da nossa dificuldade, mas agiram de
forma contraditória, numa posição de governo que não era boa para
ninguém — disse um parlamentar petista citando os ministros do PT da
Secretaria de Governo, da Casa Civil e do Trabalho, respectivamente.
A decisão tomada pela bancada, com o suporte do PT a partir da nota do presidente Rui Falcão, expôs a rebeldia dos deputados com a pressão do governo. — Criou-se uma situação muito constrangedora. Não podemos igualar Dilma a Cunha — disse o deputado Vicentinho (PT-SP).
— Recebi com indignação a decisão do presidente da Câmara de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro. São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam esse pedido. Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim. Não paira sobre mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público. Não possuo contas no exterior. Nunca coagi ou tentei coagir instituições ou pessoas na busca de satisfazer meu interesse. Meu passado e meu presente atestam minha idoneidade e meu inquestionável compromisso com as leis e a coisa coisa pública — discursou Dilma ao lado de 11 ministros.
Em resposta ao pronunciamento de Dilma, Eduardo Cunha preferiu adotar tom cauteloso:— Não vou comentar. Cada um tem a sua maneira. Eu fui muito zeloso com as minhas palavras.
A presidente esteve acompanhada, no Salão Leste do Palácio do Planalto, dos ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoine (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Justiça), GIlberto Occhi (Integração), Celo Pansera (Ciência e Tecnologia), Aldo Rebelo (Defesa), Henrique Eduardo Alves (Turismo), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior),Gilberto Kassab (Cidades), Luís Inácio Adams (AGU) e André Figueiredo (Comunicações).
Ao longo dos quatro minutos que duraram seu discurso, os ministros permaneceram enfileirados ao lado direito de Dilma, em manifestação de apoio.
O Palácio do Planalto foi tomado de surpresa com a decisão de Cunha de abrir o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff hoje. No começo da tarde, logo após o anúncio dos deputados petistas de que votariam contra Cunha no Conselho de Ética, o governo reagiu imediatamente temendo que algo grave pudesse acontecer, vislumbrando a discussão do impeachment nas próximas semanas. No entanto, ao longo da tarde e com o ambiente parecendo calmo, o Planalto resolveu que aguardaria os desdobramentos da reunião do conselho, na semana que vem. Mesmo com a preocupação no ar, ninguém imaginava que Cunha desse andamento ainda hoje ao pedido de afastamento.
Imediatamente após o anúncio de Cunha de que aceitaria o pedido de impeachment, o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) desceu para o gabinete de Dilma para discutir o assunto. Em seguida chegou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Auxiliares da presidente afirmaram que o momento é de cautela e que não cabia até então ao governo se antecipar ao debate sobre o impeachment. Até minutos antes do anúncio de Cunha, o Planalto avaliava que se ele tomasse essa decisão, ficaria evidente que estava se vingando do PT e do Executivo. Surpreendidos, os governistas se reunirão para decidir qual será a reação a Cunha.
O núcleo político do governo vinha operando fortemente para que os três deputados petistas no Conselho de Ética aliviassem a situação de Cunha a fim de evitar que ele aja contra a petista. A operação, no entanto, vinha causando constrangimento na maioria da bancada do PT, que não concordava com a ajuda ao peemedebista.
A decisão tomada pela bancada, com o suporte do PT a partir da nota do presidente Rui Falcão, expôs a rebeldia dos deputados com a pressão do governo. — Criou-se uma situação muito constrangedora. Não podemos igualar Dilma a Cunha — disse o deputado Vicentinho (PT-SP).
15 comentários
Coisa que eles não podem argumentar mais é que ela foi eleita por 54 milhões de brasileiros, pq muitos do que votaram nela está numa situação desesperadora , no qual eu conheço muitos. O sindicato do comércio aqui de Goiânia disse que a franquia que está abrindo muito aqui era a (franquia do aluga-se).
ReplyComo sempre, sem nenhuma dignidade continua mentindo sempre!
ReplyÉ engando que essa corja de petista corrupto, incompetente e ladrões querem permanecer no poder para sempre.
Se fosse honesta e não uma terrorista trambiqueira, já teria deixado o cargo de forma elegante e teria explicado a Nação todos os crimes que lhe são imputados. Como não tem dignidade para fazer isso, fica comprovado que está mentindo quando se diz inocente.
E a casa de 11 milhões de reais na praia de Xangrila, RS, em nome de empresário da serra gaúcha?
ReplyQuem cometeu o maior GOLPE da história do país, foi DILMA!
ReplyEla MENTIU para o povo brasileiro, escondendo que o Brasil já estava no buraco!
Ele cometeu o maior ESTELIONATO eleitoral da história!
FORA DILMA!
Chris/SP
Como esta mulher mente descaradamente.
ReplyBasta correr atrás dos dólares roubados do adhemas de barros, para saber com quais laranjas ficou o dinheiro. Daí puxar o fio da meada que vem uma anta na ponta final.
ReplySerá? na declaração de bens Dilma disse que o Fiat TIPO dela valia 30,000....
ReplySe procurarmos vamos achar SIM! Até parece que ela está fora do Petrolão...
Gabriel-DF
Ocultou a verdade dos bananeiros? Pois é, mentiu na cara dura porque sabia e sabe que os bananeiros não podem fazer nada porque são todos uns coitados. Pergunta: ela pode levar um pé na bunda da presidência? Até pode, mas devolver o dinheiro que já roubou para fazer a sua vida e dos parentes duviduodó. Até o já preso José Dirceu, herói do povo bananeiro, não perdeu a grana que passou a mão e quando sair da cadeia (estamos no Brasil, lembram?) vai continuar milionário. O estrago já foi feito. Mesmo alguns deste vagabundos presos por pouco tempo (lembrar de novo que estamos no Brasil) eles vão continuar com o dinheiro roubado e no final das contas serão os bananeiros que pagarão a conta toda da palhaçada, vide o CPMF aprovado ontem pelos ¨bravos e heróicos¨ parlamentares.
ReplyExcelente!
ReplyComo capturar porcos selvagens.
(...)O governo ficava empurrando as pessoas para o comunismo e o socialismo e espalhando o milho gratuito na forma de programas de auxílio de renda, bolsas isso e aquilo, impostos variados, estatutos de "proteção", cotas para estes e aqueles, subsídios para todo tipo de coisas, pagamentos para não plantar, programas de "bem-estar social" como o “Minha Casa Minha Vida”, medicina e medicamentos "gratuitos". Sempre e sempre novas leis, etc, tudo ao custo da perda contínua das liberdades, migalha a migalha.
Mias aqui:
http://www.alertatotal.net/2015/12/como-capturar-porcos-selvagens.html
Faliu uma lojinha de R$ 1,99...Agora faliu um lojão de R$ 1,99 trilhão......menina competente essa petralha terrorista.
ReplyFODAM-SE TODOS.
ReplyDilma, quem esconde 138.000 reais debaixo do colchão, como vc afirmou, é claro que esconde muito mais mutretas.
ReplyO PT está desesperado com a abertura do impeachment e estão atirando caca em todas as direções, só que o Brasil e o Mundo conhece essa corja de bandidos petralhas.
A máxima usada pela quadrilha é a mesma de sempre: “acuse os adversários do que você faz chame-os do que você é”, é assim que a Dilma e seus capangas quadrilheiros estão discursando hoje na mídia.
O MUNDO INTEIRO ESTÁ ACOMPANHADO E HOJE EM TODOS OS PRINCIPAIS JORNAIS DO MUNDO O TEMA É A ABERTURA DO IMPEACHMENT, E TODOS OS JORNAIS DIVULGAM AFIRMAÇÕES DRÁSTICAS SOBRE O GOVERNO DILMA. RECESSÃO, CONTAS PÚBLICAS, ASSALTO DA PETROBRÁS, QUEDA TOTAL DA POPULARIDADE DO GOVERNO, DESEMPREGO ....... TUDO CONTRA A DILMA. TUDO A FAVOR DO IMPEACHMENT.
Será mesmo. Kkk,em porto alegre a filha dela tá cheia da grana e bota cheia....Dilma é de minas gerais da capital b horizonte mas se mudou p o sul mora perto da filha. Dilma tem vários imóveis alugados tem ap,comprou uma mansão na zona sul por quase 5 milhões ,tem a foto no portal pensa Brasil ,VC pode colocar isto aí coronel
ReplyNinguém acredita na sua pessoa
ReplyImpeachment
Eu acredito nos heróis de Curitiba.
ReplySérgio Moro afirmou que sabe como chegar até o centro de tudo, basta contar com o apoio do povo.
A Equipe Moro, comeu pelas beiradas até agora, para chegar no centro desse furação sem nenhuma saída para a organização criminosa-PT. Não haverá beirada nenhuma para servir de fuga, os últimos estarão encurralados e presos também.
A dinheiro toda ROUBADA, será retomada no momento certo. Antes é preciso acuar todos os militontos, depois é MOLEZA!
DR. SÉRGIO MORO SABE COMO FAZER.