(Folha) Responsáveis pela coordenação jurídica das campanhas da senadora Gleisi
Hoffmann (PT-PR) em 2008, 2010 e 2014, escritórios do advogado Guilherme
Gonçalves receberam R$ 7,2 milhões de empresas suspeitas de
participarem do esquema de corrupção e pagamento de propina ligado ao
contrato da empresas de tecnologia Consist com o Ministério do
Planejamento.
De acordo com investigadores da Operação Lava Jato, os pagamentos foram
realizados aos escritórios de advocacia a pedido do ex-vereador de
Americana (SP) Alexandre Romano (PT), preso hoje sob suspeita de ser um
dos operadores do esquema que envolvia um sistema para a concessão de
empréstimos consignados.
Segundo a investigação, o escritório de advocacia Guilherme Gonçalves
& Sacha Reck Advogados recebeu R$ 4,65 milhão entre setembro de 2010
e janeiro de 2013 diretamente da Consist Software e R$ 423 mil entre
janeiro e abril de 2012. Uma outra empresa do grupo Consist, a SWR
Informática, realizou repasses que somaram R$ 1,2 milhão entre fevereiro
de 2013 e janeiro do ano passado.
Com o desmembramento da sociedade de advogados, o especialista em
direito eleitoral que assessorou as campanhas de Gleisi passou a atuar
no escritório Gonçalves, Razuk, Lemos & Gabardo Advogados recebeu R$
957 mil entre maio de 2014 a março de 2015 da Consist Business Software
a título de honorários advocatícios.
De acordo com os investigadores, a Consist pagou propina ao PT para ser
beneficiada como operadora dos sistemas de empréstimo consignado,
através de dois operadores indicados por João Vaccari Neto - Milton
Pascowitch, que se tornou delator, e Alexandre Romano.
Uma das novidades da fase Pixuleco 2 da Operação Lava Jato foi a
suspeita de que escritórios de advocacia poderiam estar sendo usados
para escoar a propina. Também foram alvos de busca os escritórios Oliveira Romano Sociedade de
Advogados, do próprio Alexandre Romano, e o Portanova Advogados
Associados, que recebeu R$ 270 mil entre janeiro e maio deste ano da
Consist Business.
OUTRO LADO
A Folha ainda não conseguiu falar com Guilherme Gonçalves por
telefone ou e-mail. A senadora Gleisi Hoffmann também foi procurada via
assessoria de imprensa, mas ainda não se manifestou. Ex-sócio de Guilherme Gonçalves, o advogado Sacha Reck disse que vai
comparecer espontaneamente à Polícia Federal para prestar
esclarecimentos.
Reck, cujo atual escritório foi alvo de buscas nesta quinta, afirma não
manter qualquer vínculo nem ter prestado serviços à Consit Software, SWR
Informática e à Consist Business nem ao ex-vereador Alexandre Romano.
Em petição enviada ao juiz Sergio Moro, o advogado disse que, na antiga
composição do escritório, havia uma clara divisão entre os sócios devido
às especializações diferentes de cada um. As carteiras de clientes dos
dois eram próprias de cada associado e não tinham comunicação, inclusive
financeira, entre ambos.
7 comentários
Coronel, veja a coluna do Juca Kifuri. Colocou uma charge desonesta. Esse esquerdista sem vergonha não admite o estado atual das coisas. Veja o lixo.
ReplyEstá blindada por Janot e Cardozo, como com Lula e Dilma.
ReplyO falecido MTB fez escola!
ReplyEsse povo é mágico!Desaparecem que é uma beleza!Lembram do marido dela?São especialistas!
ReplyBotem essa safada na cadeia!!!
ReplyCoronel dê uma olhada na web e veja as fotos de Narizinho antes das plasticas salvadoras,o narizinho era narizão e não passava de uma mocreia desenxabida,é como dizem não há mulheres feias ,mas mulheres sem grana,principalmente petro dólares.
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ReplyNariz de Pica gosta é dum dimdim...