(Leia matéria completa aqui no Estadão)Análise da Polícia Federal de troca de e-mails entre o presidente da
Construtora Norberto Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, e executivos do
grupo indicam suposta tentativa da maior empreiteira do País de
apresentar propostas com preços majorados em contratos de navios-sondas
para a Petrobrás.
As mensagens citam os nomes do ministro-chefe da Casa
Civil Aloizio Mercadante (PT-SP) e do ex-presidente da estatal José
Sérgio Gabrielli como contatos políticos da empreiteira alvo da Operação
Lava Jato nas negociações.Na ocasião da troca de e-mails de Odebrecht,
em 2011, Mercadante ocupava o cargo de ministro da Ciência, Tecnologia e
Inovação.
“Foram identificadas, por parte do Grupo Odebrecht, especialmente do
executivo Marcelo Odebrecht, ações com o objetivo de exercer influência
política para obtenção de êxito na celebração de novos contratos com a
Petrobrás”, conclui o Laudo 1476/2015, subscrito por três peritos
criminais federais do Setor Técnico Científico da PF.
Em e-mail de 7 de janeiro de 2011, às 8h57, Marcelo Odebrecht
escreveu. “Quanto a Petrobrás precisamos saber quem é que decide este
assunto, e a estratégia para influencia-lo. No que tange a influenciar
temos varios caminhos (mais ou menos eficazes), mas precisamos ter
cuidado com a reação de Estrela (Guilherme Estrela, ex-diretor da
Petrobrás) e equipe a esta pressão pois uma coisa é influenciar na
construcao de uma solução desde o inicio, outra é pressão para reverter
uma decisão tomada.
“Junto ao Estrela vejo importante a conversa de vocês (importante
saber tb feedback conversa Mercadante – me acionem se não conseguir
obter do Luiz Elias). Posso tambem pedir a Mercadante um reforco”,
afirmou Odebrecht na mensagem.
“Por fim tem o proprio Gabrielli como ultima tentativa, que poderia
fazer. Ele não gosta da gente (Suzano, Quattor, sondas), mas a tese é
boa e talvez quem sabe?”
O laudo tem 19 páginas. Assinam o documento os peritos criminais
federais João José de Castro Vallim, André Fernandes Brito e Audrey
Jones de Souza. O documento, anexado aos autos da Lava Jato, analisa
material apreendido na 14ª fase da Operação Lava Jato – batizada de Erga
Omnes, de 19 de junho – em poder de dois de seus alvos, o empresário
Marcelo Odebrecht e o executivo Roberto Prisco Ramos.
Delatores da Lava Jato afirmaram que os contratos envolveram propina
de 1% destinada ao esquema de corrupção na estatal, via PT. O Estaleiro
Enseada Paraguaçu (EEP), do Grupo Odebrecht, foi um dos contratados.
“A partir desse material identificou-se elementos que demonstram a
tentativa da Odebrecht em apresentar propostas comerciais com preços
majorados, relativas a contratos para prestação de serviços de operação
de sondas, em prejuízo da Petrobras”, atesta o laudo da PF.
5 comentários
La Maison Odebrecht é tombée!!!
Replykkkkkkkkkkkkk
Chris/SP
Eh isso ai Marcelinho ou entrega o Lula e Dilma ou vai mofar na cadeia igual marcos Valério.
ReplyParece que desta canalhada de ladrões petistas não se salva um. Naturalmente Lula, o chefão, Dilma a chefete, escolheram todos a dedo. Desculpe, Coronel, mas seria o caso de aplicar a pena de morte pois esta turma não tem recuperação e , sendo golpistas em sua natureza, não merece perdão. Mas antes é preciso confiscar os bens roubados dos ladrões reis da safadeza e da sem-vergonhice.
ReplyNo dia em que o velhaco bebum sair preso pela brinhosa POLÍCIA FEDERAL DO BRASIL acho que vamos ter um foguetório digno de final de copa do mundo. Eu mesmo já tenho reservado minhas caixas de fogos em local bem seguro, só aguardando esse dia.
ReplyAté que enfim o vagabundo Gabrielle apareceu!
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