(Estadão) O Palácio do Planalto tenta hoje aprovar no Senado a
indicação do advogado e professor Luiz Edson Fachin para assumir uma
cadeira no Supremo Tribunal Federal. Apesar de o cenário ser otimista, o
governo busca garantir quórum alto na votação. São necessários pelo
menos 41 votos dos 81 senadores para ele ser aprovado.
Um
dos maiores obstáculos para a indicação da presidente Dilma Rousseff é o
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Em rota de colisão com
o Planalto desde o início do ano, o peemedebista tem articulado a
derrota de Fachin. Como a votação é secreta, o risco existe.
Para
evitar transparecer sua articulação, Renan já avisou que vai consultar o
plenário para decidir em que momento colocar o nome de Fachin em
votação. Líderes da base vão trabalhar para que a votação seja realizada
antes de a Medida Provisória 665, que altera regras de acesso a
benefícios trabalhistas, começar a ser analisada. Como essa é uma
questão polêmica, há receio de que a discussão se alongue e o plenário
fique esvaziado. A margem de segurança que o Planalto trabalha é de 70
senadores presentes no plenário.
Apesar do clima de
instabilidade, integrantes da base mostravam otimismo ontem e calculavam
que o jurista poderia ter apoio de até 55 senadores. "O balanço é que
há votos suficientes para aprová-lo", disse o líder do PT, Humberto
Costa (PE).
Polêmicas. Aos 57 anos, o
gaúcho Fachin fez carreira no Paraná e foi indicado por Dilma no mês
passado para a vaga de Joaquim Barbosa. Desde então, busca explicar
posições controversas que já externou a respeito de temas ligados à
família, à propriedade e à política. Para
isso, contratou uma equipe de assessoria de imprensa e lançou uma
campanha nas redes sociais para tentar esclarecer, com vídeos, essas
polêmicas. Também fez questão de se apresentar pessoalmente aos 81
senadores. Não foi recebido por quatro, que deram como desculpa
incompatibilidade de agendas.
Na semana passada, Fachin
foi submetido a uma sabatina demorada, de quase 11 horas - uma das mais
longas da história. Ao fim dos questionamentos, recebeu o voto de 20 dos
27 membros da Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
14 comentários
Isto, senhores!Enterrem o Brasil de vez, afinal de contas vocês nunca ligaram muito para ele mesmo.
ReplyEscândalo do dia no bostistão.
ReplyJá caiu o Baath no Iraque, já caiu a líbia, a Síria do Baath hoje é escombros, desmoralizada por milícias, logo o Irã muda de lado, a IM está pelas prisões do Egito. Logo, logo os EUA poderão dar atenção ao grande baratão latino, aqui será rápido, barata se pisa, eles poderão inclusive usar os milicianos do OM que estarão desempregados nem terão trabalho.
Artigo de RA:
Reply19/05/2015 - às 8:17
Senhores senadores, o país que já nasceu e está nas ruas pede que vocês rejeitem o nome de Fachin; é o que pede a autonomia do Parlamento brasileiro
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/senhores-senadores-o-pais-que-ja-nasceu-e-esta-na-ruas-pede-que-voces-rejeitem-o-nome-de-fachin-e-o-que-pede-a-autonomia-do-parlamento-brasileiro/
O cargo de Ministro do STF é do Estado Brasileiro, não é do Executivo da Anta! Portanto, espero que os senadores tenham vergonha na cara e rejeitem este ministro com pensamento bolivariano.
Chris/SP
Coronel,
Replye o que dizer desse traidor ambulante chamado Álvaro Dias?! Como pode alguém como ele se bandear para o lado negro da força? Que desespero!
Espero que todos os senadores sejam mais nobres do que isso, deixem de vender a alma ao diabo por cargos ou dinheiros e nos salvem da opressão que virá arrasadora. Estamos a um curto passo de virar Venezuela!
Flor Lilás
E o Senador Alvaro Dias que decepção!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ReplyDesses senadores e da maioria dos deputados nao podemos esperar nada. Nunca se preocupam com o Brasil e sim, ao que parece, com sua conta bancaria. Dentro do esforço d retomar a rota do desenvolvimento e do mundo moderno, nao podemos contar com este congresso o Supremo. A luta tera' que ser noutro campo. Vamos la'.
ReplyEsses políticos estão brincando com o povo; Fachin será mais um sinistro do STF?
ReplyCuidado, políticos, o Brasil não é mais o mesmo.
Um dia o VERDADEIRO povo explode.
Cuidado para não se arrependerem...
Hoje ouvi no rádio que em SP, gays podem usar o banheiro de acordo com "o gênero que se identificam".
ReplyNo ENEM, os gays poderão ser identificados pelos seus "nomes sociais" ou, como a gente chama aqui no nordeste, "nomes de guerra".
É uma aberração atrás da outra. Não me admira que essa cambada vote nesse sujeitinho, que já deu mostras do que defende. Biografias não se apagam. O passado sempre volta para cobrar a conta. Apedelta x Color/Renan/Sarney que o digam.
"O idiota sou eu mesmo"
Reply"Sempre ousei dizer que o Brasil já havia atingido o triste índice de enquadrá-lo entre as sociedades em que a “idiotia” já havia tomado conta do seu povo. Essa situação, verdadeira, caracteriza o regime da IDIOTOCRACIA. Os “dez passos” para chegar-se a isso estão previstos na web. Todos foram dados."
....Tive a felicidade de dar o pontapé inicial nessa discussão, com o lançamento do livro INDEPENDÊNCIA DO SUL, em 1986. A ideia cresceu tanto que não vai demorar muito o alcance desse objetivo. O Brasil, dividido, dará certo..... "
http://www.alertatotal.net/2015/05/o-idiota-sou-eu-mesmo.html
O fachin tem o direito (idéias) achado nos grotões do "mst e mtst" é mais um petralha com a desfaçatez estampada na cara.
ReplyPobre dos seus alunos, quando fazem uma pergunta objetiva e vem ele com uma ladainha quilométrica, sem dizer porr4 nenhuma.
Carreira de alvaro dias, se encerrá melancolicamente.
ReplyPerdeu totalmente todo seu capital eleitoral
FIM
ReplySe meu dois senadores - Serra e Aloysio, não votarem declaradamente contra esse patrono do MST, perco a linha e vou ofendê-los com todas as palavras duras e malcriadas que eu conheça.
Anônimo das 11:42, prepare seus palavrões, sua preocupação é a coisa mais líquida e certa depois de 2 mais 2 = a 4
ReplySerra, Aloysio, Aécio, acredito que não votarão para esse ET que está chegando ao STF. Porém de que adianta se todos os outros o farão?
ReplyPobre povo que não sabe cobrar de seus eleitos suas atitudes. Pobre povo que, ao final de suas vidas, terão uma conta amarga para si e seus filhos, visto que não gostam de falar em política e nem se importam com o rumo que o país está tomando.