(Contas Abertas) O Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, surpreendeu
ao afirmar, no inicio do mês, que os recursos para novos contratos do Fundo de
Financiamento Estudantil (Fies) estão esgotados. O orçamento autorizado para o
este ano até aumentou, quando comparado a 2014, mas não foi suficiente para
suprir novas demandas. Além disso, os recursos já pagos são inferiores aos
desembolsados no mesmo período do ano passado.
No primeiro quadrimestre deste ano, já foram gastos R$ 2,4
bilhões com os financiamentos estudantis. Em comparação com o mesmo período do
exercício anterior, quando foram executados R$ 3,6 bilhões, o montante é 33%
menor.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a redução se
deve à portaria definida pelo órgão em dezembro do ano passado, que modificou o
intervalo de emissão dos títulos públicos (Certificado Financeiro do Tesouro –
Série E, ou CFT-E) que remuneram as instituições de ensino superior que
aderiram ao FIES.
Pela nova regra, o governo reembolsará às instituições com
20 mil ou mais contratos em oito vezes ao ano, contra as doze parcelas
praticadas até 2014. Com a medida, as faculdades ficarão sem receber do governo
quatro mensalidades, que só serão pagas após a formatura do estudante.
Após pressão das instituições de ensino superior, nas quais
o dinheiro do Fies pode chegar a representar de 30% a 70% do orçamento, o MEC
editou uma nova portaria em fevereiro, estabelecendo que o novo intervalo de
pagamentos só valeria para 2015.
A previsão é de que até o fim do ano, R$ 12,4 bilhões sejam
destinados ao programa. O valor teve acréscimo de R$ 300 milhões em relação à
quantia disponível para o fundo no ano passado.
As inscrições para novos estudantes foram até o dia 30 de
abril e pouco mais da metade dos interessados conseguiram se beneficiar com a
iniciativa: das 500 mil pessoas que tentaram o financiamento, apenas 252 mil
inscrições foram aceitas. Segundo o MEC, o montante destinado a novos contratos
do Fies foi de R$ 2,5 bilhões.
De acordo com as declarações do ministro da Educação, o
governo federal não realizará novos contratos por esgotamento dos recursos de
2015. Também não criou esperanças no sentido de melhoras para o orçamento da
iniciativa. Na ocasião, ele disse que a abertura de uma segunda edição do
programa no segundo semestre do ano, quando novamente se iniciam matrículas em
algumas instituições de ensino superior, não é garantida.
“É claro que estamos trabalhando nisso (em nova edição) e
temos todo o interesse, mas não podemos prometer algo que não temos certeza”,
disse ele ao explicar que só abrirão novas inscrições quando souber a real
disponibilidade do orçamento da União. Isso porque até o fim deste mês, o
governo federal deve divulgar o contingenciamento previsto para o ano.
Corte indireto: novas regras
Antes mesmo de findar o orçamento para as novas inscrições
no financiamento estudantil, o governo já havia pensado formas de reduzir o
número de interessados na iniciativa. As regras mudaram, critérios mais
rigorosos foram inseridos para traçar o perfil do estudante que pode ou não
requerer o financiamento.
Até 2014, qualquer pessoa que havia realizado o Enem poderia
se tornar beneficiário da iniciativa, que permite ao aluno começar a pagar o
financiamento após ter completado a graduação com juros abaixo do mercado. A
partir deste ano, só poderá contratar o Fies quem obteve a média de 450 pontos
no exame nacional e não zerou a redação.
Além da exigência da pontuação no Enem, a distribuição dos
financiamentos será baseada na distribuição geográfica e na qualidade dos
cursos. Caso a graduação na qual o estudante esteja matriculado não tenha nota
máxima de qualidade, nem todos os pedidos de contrato serão aceitos. Se o curso
estiver em estados brasileiros que já foram mais contemplados, haverá menos
quantidade de contratos aceitos pelo Fies, em detrimento de regiões que
atualmente têm menor participação no programa.
Quem não gostou das novas regras foram as universidades e
faculdades privadas. As Federal Nacional dos Estabelecimentos de Ensino
Particulares entrou na Justiça contra as novas regras do Fies, meio pelo qual
questiona as novas exigências.
Logo após o governo federal anunciar as alterações, as
instituições particulares alegaram que tais mudanças podem ocasionar em uma
redução de 20% da quantidade de matrículas anuais. Além disso, as universidades e faculdades privadas também
não estavam satisfeitas em relação ao percentual de aumento das mensalidades
abrangido pelo fundo de financiamento. Elas pressionaram o Ministério da
Educação para que a elevação dos valores dos cursos pudessem atingir 6,4%. O
reajuste foi acatado.
Anteriormente, a Pasta havia bloqueado o crédito para as
instituições que aumentaram as mensalidades acima da meta de inflação fixada
pelo governo, de 4,5%. Para o organizador do ato e presidente da Associação
Brasileira dos Estudantes de Ensino a Distância, Ricardo Holz, a regra foi
definida e aplicada sem tempo para que os alunos pudessem se preparar e os
prejudicados por tais mudanças serão os jovens mais humildes.
O
Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, surpreendeu ao afirmar, no
inicio do mês, que os recursos para novos contratos do Fundo de
Financiamento Estudantil (Fies) estão esgotados. O orçamento autorizado
para o este ano até aumentou, quando comparado a 2014, mas não foi
suficiente para suprir novas demandas. Além disso, os recursos já pagos
são inferiores aos desembolsados no mesmo período do ano passado.
No primeiro quadrimestre deste ano, já foram gastos R$ 2,4 bilhões com os financiamentos estudantis. Em comparação com o mesmo período do exercício anterior, quando foram executados R$ 3,6 bilhões, o montante é 33% menor.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a redução se deve à portaria definida pelo órgão em dezembro do ano passado, que modificou o intervalo de emissão dos títulos públicos (Certificado Financeiro do Tesouro – Série E, ou CFT-E) que remuneram as instituições de ensino superior que aderiram ao FIES.
Pela nova regra, o governo reembolsará às instituições com 20 mil ou mais contratos em oito vezes ao ano, contra as doze parcelas praticadas até 2014. Com a medida, as faculdades ficarão sem receber do governo quatro mensalidades, que só serão pagas após a formatura do estudante.
Após pressão das instituições de ensino superior, nas quais o dinheiro do Fies pode chegar a representar de 30% a 70% do orçamento, o MEC editou uma nova portaria em fevereiro, estabelecendo que o novo intervalo de pagamentos só valeria para 2015.
A previsão é de que até o fim do ano, R$ 12,4 bilhões sejam destinados ao programa. O valor teve acréscimo de R$ 300 milhões em relação à quantia disponível para o fundo no ano passado.
As inscrições para novos estudantes foram até o dia 30 de abril e pouco mais da metade dos interessados conseguiram se beneficiar com a iniciativa: das 500 mil pessoas que tentaram o financiamento, apenas 252 mil inscrições foram aceitas. Segundo o MEC, o montante destinado a novos contratos do Fies foi de R$ 2,5 bilhões.
De acordo com as declarações do ministro da Educação, o governo federal não realizará novos contratos por esgotamento dos recursos de 2015. Também não criou esperanças no sentido de melhoras para o orçamento da iniciativa. Na ocasião, ele disse que a abertura de uma segunda edição do programa no segundo semestre do ano, quando novamente se iniciam matrículas em algumas instituições de ensino superior, não é garantida.
“É claro que estamos trabalhando nisso (em nova edição) e temos todo o interesse, mas não podemos prometer algo que não temos certeza”, disse ele ao explicar que só abrirão novas inscrições quando souber a real disponibilidade do orçamento da União. Isso porque até o fim deste mês, o governo federal deve divulgar o contingenciamento previsto para o ano.
Corte indireto: novas regras
Antes mesmo de findar o orçamento para as novas inscrições no financiamento estudantil, o governo já havia pensado formas de reduzir o número de interessados na iniciativa. As regras mudaram, critérios mais rigorosos foram inseridos para traçar o perfil do estudante que pode ou não requerer o financiamento.
Até 2014, qualquer pessoa que havia realizado o Enem poderia se tornar beneficiário da iniciativa, que permite ao aluno começar a pagar o financiamento após ter completado a graduação com juros abaixo do mercado. A partir deste ano, só poderá contratar o Fies quem obteve a média de 450 pontos no exame nacional e não zerou a redação.
Além da exigência da pontuação no Enem, a distribuição dos financiamentos será baseada na distribuição geográfica e na qualidade dos cursos. Caso a graduação na qual o estudante esteja matriculado não tenha nota máxima de qualidade, nem todos os pedidos de contrato serão aceitos. Se o curso estiver em estados brasileiros que já foram mais contemplados, haverá menos quantidade de contratos aceitos pelo Fies, em detrimento de regiões que atualmente têm menor participação no programa.
Quem não gostou das novas regras foram as universidades e faculdades privadas. As Federal Nacional dos Estabelecimentos de Ensino Particulares entrou na Justiça contra as novas regras do Fies, meio pelo qual questiona as novas exigências.
Logo após o governo federal anunciar as alterações, as instituições particulares alegaram que tais mudanças podem ocasionar em uma redução de 20% da quantidade de matrículas anuais.
Além disso, as universidades e faculdades privadas também não estavam satisfeitas em relação ao percentual de aumento das mensalidades abrangido pelo fundo de financiamento. Elas pressionaram o Ministério da Educação para que a elevação dos valores dos cursos pudessem atingir 6,4%. O reajuste foi acatado.
Anteriormente, a Pasta havia bloqueado o crédito para as instituições que aumentaram as mensalidades acima da meta de inflação fixada pelo governo, de 4,5%.
Representantes de organizações estudantis também discordaram das novas imposições. À época das mudanças, em fevereiro deste ano, jovens ligados ao Fórum Nacional de Entidades Estudantis, se concentraram em frente ao MEC para entregar um ofício solicitando revisão das novas regras do Fies.
Para o organizador do ato e presidente da Associação Brasileira dos Estudantes de Ensino a Distância, Ricardo Holz, a regra foi definida e aplicada sem tempo para que os alunos pudessem se preparar e os prejudicados por tais mudanças serão os jovens mais humildes.
O presidente da União Brasileira dos Estudantes, Alan Valente, reforçou o coro. Para ele, é preciso nacionalizar o ensino básico e, dessa maneira, o governo federal poderia cobrar qualidade e definir critérios mais altos para os alunos terem acesso ao Fies. “Não se pode punir o aluno de escola pública e exigir deste mais do que lhe foi dado”, argumentou ele.
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No primeiro quadrimestre deste ano, já foram gastos R$ 2,4 bilhões com os financiamentos estudantis. Em comparação com o mesmo período do exercício anterior, quando foram executados R$ 3,6 bilhões, o montante é 33% menor.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a redução se deve à portaria definida pelo órgão em dezembro do ano passado, que modificou o intervalo de emissão dos títulos públicos (Certificado Financeiro do Tesouro – Série E, ou CFT-E) que remuneram as instituições de ensino superior que aderiram ao FIES.
Pela nova regra, o governo reembolsará às instituições com 20 mil ou mais contratos em oito vezes ao ano, contra as doze parcelas praticadas até 2014. Com a medida, as faculdades ficarão sem receber do governo quatro mensalidades, que só serão pagas após a formatura do estudante.
Após pressão das instituições de ensino superior, nas quais o dinheiro do Fies pode chegar a representar de 30% a 70% do orçamento, o MEC editou uma nova portaria em fevereiro, estabelecendo que o novo intervalo de pagamentos só valeria para 2015.
A previsão é de que até o fim do ano, R$ 12,4 bilhões sejam destinados ao programa. O valor teve acréscimo de R$ 300 milhões em relação à quantia disponível para o fundo no ano passado.
As inscrições para novos estudantes foram até o dia 30 de abril e pouco mais da metade dos interessados conseguiram se beneficiar com a iniciativa: das 500 mil pessoas que tentaram o financiamento, apenas 252 mil inscrições foram aceitas. Segundo o MEC, o montante destinado a novos contratos do Fies foi de R$ 2,5 bilhões.
De acordo com as declarações do ministro da Educação, o governo federal não realizará novos contratos por esgotamento dos recursos de 2015. Também não criou esperanças no sentido de melhoras para o orçamento da iniciativa. Na ocasião, ele disse que a abertura de uma segunda edição do programa no segundo semestre do ano, quando novamente se iniciam matrículas em algumas instituições de ensino superior, não é garantida.
“É claro que estamos trabalhando nisso (em nova edição) e temos todo o interesse, mas não podemos prometer algo que não temos certeza”, disse ele ao explicar que só abrirão novas inscrições quando souber a real disponibilidade do orçamento da União. Isso porque até o fim deste mês, o governo federal deve divulgar o contingenciamento previsto para o ano.
Corte indireto: novas regras
Antes mesmo de findar o orçamento para as novas inscrições no financiamento estudantil, o governo já havia pensado formas de reduzir o número de interessados na iniciativa. As regras mudaram, critérios mais rigorosos foram inseridos para traçar o perfil do estudante que pode ou não requerer o financiamento.
Até 2014, qualquer pessoa que havia realizado o Enem poderia se tornar beneficiário da iniciativa, que permite ao aluno começar a pagar o financiamento após ter completado a graduação com juros abaixo do mercado. A partir deste ano, só poderá contratar o Fies quem obteve a média de 450 pontos no exame nacional e não zerou a redação.
Além da exigência da pontuação no Enem, a distribuição dos financiamentos será baseada na distribuição geográfica e na qualidade dos cursos. Caso a graduação na qual o estudante esteja matriculado não tenha nota máxima de qualidade, nem todos os pedidos de contrato serão aceitos. Se o curso estiver em estados brasileiros que já foram mais contemplados, haverá menos quantidade de contratos aceitos pelo Fies, em detrimento de regiões que atualmente têm menor participação no programa.
Quem não gostou das novas regras foram as universidades e faculdades privadas. As Federal Nacional dos Estabelecimentos de Ensino Particulares entrou na Justiça contra as novas regras do Fies, meio pelo qual questiona as novas exigências.
Logo após o governo federal anunciar as alterações, as instituições particulares alegaram que tais mudanças podem ocasionar em uma redução de 20% da quantidade de matrículas anuais.
Além disso, as universidades e faculdades privadas também não estavam satisfeitas em relação ao percentual de aumento das mensalidades abrangido pelo fundo de financiamento. Elas pressionaram o Ministério da Educação para que a elevação dos valores dos cursos pudessem atingir 6,4%. O reajuste foi acatado.
Anteriormente, a Pasta havia bloqueado o crédito para as instituições que aumentaram as mensalidades acima da meta de inflação fixada pelo governo, de 4,5%.
Representantes de organizações estudantis também discordaram das novas imposições. À época das mudanças, em fevereiro deste ano, jovens ligados ao Fórum Nacional de Entidades Estudantis, se concentraram em frente ao MEC para entregar um ofício solicitando revisão das novas regras do Fies.
Para o organizador do ato e presidente da Associação Brasileira dos Estudantes de Ensino a Distância, Ricardo Holz, a regra foi definida e aplicada sem tempo para que os alunos pudessem se preparar e os prejudicados por tais mudanças serão os jovens mais humildes.
O presidente da União Brasileira dos Estudantes, Alan Valente, reforçou o coro. Para ele, é preciso nacionalizar o ensino básico e, dessa maneira, o governo federal poderia cobrar qualidade e definir critérios mais altos para os alunos terem acesso ao Fies. “Não se pode punir o aluno de escola pública e exigir deste mais do que lhe foi dado”, argumentou ele.
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O
Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, surpreendeu ao afirmar, no
inicio do mês, que os recursos para novos contratos do Fundo de
Financiamento Estudantil (Fies) estão esgotados. O orçamento autorizado
para o este ano até aumentou, quando comparado a 2014, mas não foi
suficiente para suprir novas demandas. Além disso, os recursos já pagos
são inferiores aos desembolsados no mesmo período do ano passado.
No primeiro quadrimestre deste ano, já foram gastos R$ 2,4 bilhões com os financiamentos estudantis. Em comparação com o mesmo período do exercício anterior, quando foram executados R$ 3,6 bilhões, o montante é 33% menor.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a redução se deve à portaria definida pelo órgão em dezembro do ano passado, que modificou o intervalo de emissão dos títulos públicos (Certificado Financeiro do Tesouro – Série E, ou CFT-E) que remuneram as instituições de ensino superior que aderiram ao FIES.
Pela nova regra, o governo reembolsará às instituições com 20 mil ou mais contratos em oito vezes ao ano, contra as doze parcelas praticadas até 2014. Com a medida, as faculdades ficarão sem receber do governo quatro mensalidades, que só serão pagas após a formatura do estudante.
Após pressão das instituições de ensino superior, nas quais o dinheiro do Fies pode chegar a representar de 30% a 70% do orçamento, o MEC editou uma nova portaria em fevereiro, estabelecendo que o novo intervalo de pagamentos só valeria para 2015.
A previsão é de que até o fim do ano, R$ 12,4 bilhões sejam destinados ao programa. O valor teve acréscimo de R$ 300 milhões em relação à quantia disponível para o fundo no ano passado.
As inscrições para novos estudantes foram até o dia 30 de abril e pouco mais da metade dos interessados conseguiram se beneficiar com a iniciativa: das 500 mil pessoas que tentaram o financiamento, apenas 252 mil inscrições foram aceitas. Segundo o MEC, o montante destinado a novos contratos do Fies foi de R$ 2,5 bilhões.
De acordo com as declarações do ministro da Educação, o governo federal não realizará novos contratos por esgotamento dos recursos de 2015. Também não criou esperanças no sentido de melhoras para o orçamento da iniciativa. Na ocasião, ele disse que a abertura de uma segunda edição do programa no segundo semestre do ano, quando novamente se iniciam matrículas em algumas instituições de ensino superior, não é garantida.
“É claro que estamos trabalhando nisso (em nova edição) e temos todo o interesse, mas não podemos prometer algo que não temos certeza”, disse ele ao explicar que só abrirão novas inscrições quando souber a real disponibilidade do orçamento da União. Isso porque até o fim deste mês, o governo federal deve divulgar o contingenciamento previsto para o ano.
Corte indireto: novas regras
Antes mesmo de findar o orçamento para as novas inscrições no financiamento estudantil, o governo já havia pensado formas de reduzir o número de interessados na iniciativa. As regras mudaram, critérios mais rigorosos foram inseridos para traçar o perfil do estudante que pode ou não requerer o financiamento.
Até 2014, qualquer pessoa que havia realizado o Enem poderia se tornar beneficiário da iniciativa, que permite ao aluno começar a pagar o financiamento após ter completado a graduação com juros abaixo do mercado. A partir deste ano, só poderá contratar o Fies quem obteve a média de 450 pontos no exame nacional e não zerou a redação.
Além da exigência da pontuação no Enem, a distribuição dos financiamentos será baseada na distribuição geográfica e na qualidade dos cursos. Caso a graduação na qual o estudante esteja matriculado não tenha nota máxima de qualidade, nem todos os pedidos de contrato serão aceitos. Se o curso estiver em estados brasileiros que já foram mais contemplados, haverá menos quantidade de contratos aceitos pelo Fies, em detrimento de regiões que atualmente têm menor participação no programa.
Quem não gostou das novas regras foram as universidades e faculdades privadas. As Federal Nacional dos Estabelecimentos de Ensino Particulares entrou na Justiça contra as novas regras do Fies, meio pelo qual questiona as novas exigências.
Logo após o governo federal anunciar as alterações, as instituições particulares alegaram que tais mudanças podem ocasionar em uma redução de 20% da quantidade de matrículas anuais.
Além disso, as universidades e faculdades privadas também não estavam satisfeitas em relação ao percentual de aumento das mensalidades abrangido pelo fundo de financiamento. Elas pressionaram o Ministério da Educação para que a elevação dos valores dos cursos pudessem atingir 6,4%. O reajuste foi acatado.
Anteriormente, a Pasta havia bloqueado o crédito para as instituições que aumentaram as mensalidades acima da meta de inflação fixada pelo governo, de 4,5%.
Representantes de organizações estudantis também discordaram das novas imposições. À época das mudanças, em fevereiro deste ano, jovens ligados ao Fórum Nacional de Entidades Estudantis, se concentraram em frente ao MEC para entregar um ofício solicitando revisão das novas regras do Fies.
Para o organizador do ato e presidente da Associação Brasileira dos Estudantes de Ensino a Distância, Ricardo Holz, a regra foi definida e aplicada sem tempo para que os alunos pudessem se preparar e os prejudicados por tais mudanças serão os jovens mais humildes.
O presidente da União Brasileira dos Estudantes, Alan Valente, reforçou o coro. Para ele, é preciso nacionalizar o ensino básico e, dessa maneira, o governo federal poderia cobrar qualidade e definir critérios mais altos para os alunos terem acesso ao Fies. “Não se pode punir o aluno de escola pública e exigir deste mais do que lhe foi dado”, argumentou ele.
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No primeiro quadrimestre deste ano, já foram gastos R$ 2,4 bilhões com os financiamentos estudantis. Em comparação com o mesmo período do exercício anterior, quando foram executados R$ 3,6 bilhões, o montante é 33% menor.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a redução se deve à portaria definida pelo órgão em dezembro do ano passado, que modificou o intervalo de emissão dos títulos públicos (Certificado Financeiro do Tesouro – Série E, ou CFT-E) que remuneram as instituições de ensino superior que aderiram ao FIES.
Pela nova regra, o governo reembolsará às instituições com 20 mil ou mais contratos em oito vezes ao ano, contra as doze parcelas praticadas até 2014. Com a medida, as faculdades ficarão sem receber do governo quatro mensalidades, que só serão pagas após a formatura do estudante.
Após pressão das instituições de ensino superior, nas quais o dinheiro do Fies pode chegar a representar de 30% a 70% do orçamento, o MEC editou uma nova portaria em fevereiro, estabelecendo que o novo intervalo de pagamentos só valeria para 2015.
A previsão é de que até o fim do ano, R$ 12,4 bilhões sejam destinados ao programa. O valor teve acréscimo de R$ 300 milhões em relação à quantia disponível para o fundo no ano passado.
As inscrições para novos estudantes foram até o dia 30 de abril e pouco mais da metade dos interessados conseguiram se beneficiar com a iniciativa: das 500 mil pessoas que tentaram o financiamento, apenas 252 mil inscrições foram aceitas. Segundo o MEC, o montante destinado a novos contratos do Fies foi de R$ 2,5 bilhões.
De acordo com as declarações do ministro da Educação, o governo federal não realizará novos contratos por esgotamento dos recursos de 2015. Também não criou esperanças no sentido de melhoras para o orçamento da iniciativa. Na ocasião, ele disse que a abertura de uma segunda edição do programa no segundo semestre do ano, quando novamente se iniciam matrículas em algumas instituições de ensino superior, não é garantida.
“É claro que estamos trabalhando nisso (em nova edição) e temos todo o interesse, mas não podemos prometer algo que não temos certeza”, disse ele ao explicar que só abrirão novas inscrições quando souber a real disponibilidade do orçamento da União. Isso porque até o fim deste mês, o governo federal deve divulgar o contingenciamento previsto para o ano.
Corte indireto: novas regras
Antes mesmo de findar o orçamento para as novas inscrições no financiamento estudantil, o governo já havia pensado formas de reduzir o número de interessados na iniciativa. As regras mudaram, critérios mais rigorosos foram inseridos para traçar o perfil do estudante que pode ou não requerer o financiamento.
Até 2014, qualquer pessoa que havia realizado o Enem poderia se tornar beneficiário da iniciativa, que permite ao aluno começar a pagar o financiamento após ter completado a graduação com juros abaixo do mercado. A partir deste ano, só poderá contratar o Fies quem obteve a média de 450 pontos no exame nacional e não zerou a redação.
Além da exigência da pontuação no Enem, a distribuição dos financiamentos será baseada na distribuição geográfica e na qualidade dos cursos. Caso a graduação na qual o estudante esteja matriculado não tenha nota máxima de qualidade, nem todos os pedidos de contrato serão aceitos. Se o curso estiver em estados brasileiros que já foram mais contemplados, haverá menos quantidade de contratos aceitos pelo Fies, em detrimento de regiões que atualmente têm menor participação no programa.
Quem não gostou das novas regras foram as universidades e faculdades privadas. As Federal Nacional dos Estabelecimentos de Ensino Particulares entrou na Justiça contra as novas regras do Fies, meio pelo qual questiona as novas exigências.
Logo após o governo federal anunciar as alterações, as instituições particulares alegaram que tais mudanças podem ocasionar em uma redução de 20% da quantidade de matrículas anuais.
Além disso, as universidades e faculdades privadas também não estavam satisfeitas em relação ao percentual de aumento das mensalidades abrangido pelo fundo de financiamento. Elas pressionaram o Ministério da Educação para que a elevação dos valores dos cursos pudessem atingir 6,4%. O reajuste foi acatado.
Anteriormente, a Pasta havia bloqueado o crédito para as instituições que aumentaram as mensalidades acima da meta de inflação fixada pelo governo, de 4,5%.
Representantes de organizações estudantis também discordaram das novas imposições. À época das mudanças, em fevereiro deste ano, jovens ligados ao Fórum Nacional de Entidades Estudantis, se concentraram em frente ao MEC para entregar um ofício solicitando revisão das novas regras do Fies.
Para o organizador do ato e presidente da Associação Brasileira dos Estudantes de Ensino a Distância, Ricardo Holz, a regra foi definida e aplicada sem tempo para que os alunos pudessem se preparar e os prejudicados por tais mudanças serão os jovens mais humildes.
O presidente da União Brasileira dos Estudantes, Alan Valente, reforçou o coro. Para ele, é preciso nacionalizar o ensino básico e, dessa maneira, o governo federal poderia cobrar qualidade e definir critérios mais altos para os alunos terem acesso ao Fies. “Não se pode punir o aluno de escola pública e exigir deste mais do que lhe foi dado”, argumentou ele.
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O
Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, surpreendeu ao afirmar, no
inicio do mês, que os recursos para novos contratos do Fundo de
Financiamento Estudantil (Fies) estão esgotados. O orçamento autorizado
para o este ano até aumentou, quando comparado a 2014, mas não foi
suficiente para suprir novas demandas. Além disso, os recursos já pagos
são inferiores aos desembolsados no mesmo período do ano passado.
No primeiro quadrimestre deste ano, já foram gastos R$ 2,4 bilhões com os financiamentos estudantis. Em comparação com o mesmo período do exercício anterior, quando foram executados R$ 3,6 bilhões, o montante é 33% menor.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a redução se deve à portaria definida pelo órgão em dezembro do ano passado, que modificou o intervalo de emissão dos títulos públicos (Certificado Financeiro do Tesouro – Série E, ou CFT-E) que remuneram as instituições de ensino superior que aderiram ao FIES.
Pela nova regra, o governo reembolsará às instituições com 20 mil ou mais contratos em oito vezes ao ano, contra as doze parcelas praticadas até 2014. Com a medida, as faculdades ficarão sem receber do governo quatro mensalidades, que só serão pagas após a formatura do estudante.
Após pressão das instituições de ensino superior, nas quais o dinheiro do Fies pode chegar a representar de 30% a 70% do orçamento, o MEC editou uma nova portaria em fevereiro, estabelecendo que o novo intervalo de pagamentos só valeria para 2015.
A previsão é de que até o fim do ano, R$ 12,4 bilhões sejam destinados ao programa. O valor teve acréscimo de R$ 300 milhões em relação à quantia disponível para o fundo no ano passado.
As inscrições para novos estudantes foram até o dia 30 de abril e pouco mais da metade dos interessados conseguiram se beneficiar com a iniciativa: das 500 mil pessoas que tentaram o financiamento, apenas 252 mil inscrições foram aceitas. Segundo o MEC, o montante destinado a novos contratos do Fies foi de R$ 2,5 bilhões.
De acordo com as declarações do ministro da Educação, o governo federal não realizará novos contratos por esgotamento dos recursos de 2015. Também não criou esperanças no sentido de melhoras para o orçamento da iniciativa. Na ocasião, ele disse que a abertura de uma segunda edição do programa no segundo semestre do ano, quando novamente se iniciam matrículas em algumas instituições de ensino superior, não é garantida.
“É claro que estamos trabalhando nisso (em nova edição) e temos todo o interesse, mas não podemos prometer algo que não temos certeza”, disse ele ao explicar que só abrirão novas inscrições quando souber a real disponibilidade do orçamento da União. Isso porque até o fim deste mês, o governo federal deve divulgar o contingenciamento previsto para o ano.
Corte indireto: novas regras
Antes mesmo de findar o orçamento para as novas inscrições no financiamento estudantil, o governo já havia pensado formas de reduzir o número de interessados na iniciativa. As regras mudaram, critérios mais rigorosos foram inseridos para traçar o perfil do estudante que pode ou não requerer o financiamento.
Até 2014, qualquer pessoa que havia realizado o Enem poderia se tornar beneficiário da iniciativa, que permite ao aluno começar a pagar o financiamento após ter completado a graduação com juros abaixo do mercado. A partir deste ano, só poderá contratar o Fies quem obteve a média de 450 pontos no exame nacional e não zerou a redação.
Além da exigência da pontuação no Enem, a distribuição dos financiamentos será baseada na distribuição geográfica e na qualidade dos cursos. Caso a graduação na qual o estudante esteja matriculado não tenha nota máxima de qualidade, nem todos os pedidos de contrato serão aceitos. Se o curso estiver em estados brasileiros que já foram mais contemplados, haverá menos quantidade de contratos aceitos pelo Fies, em detrimento de regiões que atualmente têm menor participação no programa.
Quem não gostou das novas regras foram as universidades e faculdades privadas. As Federal Nacional dos Estabelecimentos de Ensino Particulares entrou na Justiça contra as novas regras do Fies, meio pelo qual questiona as novas exigências.
Logo após o governo federal anunciar as alterações, as instituições particulares alegaram que tais mudanças podem ocasionar em uma redução de 20% da quantidade de matrículas anuais.
Além disso, as universidades e faculdades privadas também não estavam satisfeitas em relação ao percentual de aumento das mensalidades abrangido pelo fundo de financiamento. Elas pressionaram o Ministério da Educação para que a elevação dos valores dos cursos pudessem atingir 6,4%. O reajuste foi acatado.
Anteriormente, a Pasta havia bloqueado o crédito para as instituições que aumentaram as mensalidades acima da meta de inflação fixada pelo governo, de 4,5%.
Representantes de organizações estudantis também discordaram das novas imposições. À época das mudanças, em fevereiro deste ano, jovens ligados ao Fórum Nacional de Entidades Estudantis, se concentraram em frente ao MEC para entregar um ofício solicitando revisão das novas regras do Fies.
Para o organizador do ato e presidente da Associação Brasileira dos Estudantes de Ensino a Distância, Ricardo Holz, a regra foi definida e aplicada sem tempo para que os alunos pudessem se preparar e os prejudicados por tais mudanças serão os jovens mais humildes.
O presidente da União Brasileira dos Estudantes, Alan Valente, reforçou o coro. Para ele, é preciso nacionalizar o ensino básico e, dessa maneira, o governo federal poderia cobrar qualidade e definir critérios mais altos para os alunos terem acesso ao Fies. “Não se pode punir o aluno de escola pública e exigir deste mais do que lhe foi dado”, argumentou ele.
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No primeiro quadrimestre deste ano, já foram gastos R$ 2,4 bilhões com os financiamentos estudantis. Em comparação com o mesmo período do exercício anterior, quando foram executados R$ 3,6 bilhões, o montante é 33% menor.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a redução se deve à portaria definida pelo órgão em dezembro do ano passado, que modificou o intervalo de emissão dos títulos públicos (Certificado Financeiro do Tesouro – Série E, ou CFT-E) que remuneram as instituições de ensino superior que aderiram ao FIES.
Pela nova regra, o governo reembolsará às instituições com 20 mil ou mais contratos em oito vezes ao ano, contra as doze parcelas praticadas até 2014. Com a medida, as faculdades ficarão sem receber do governo quatro mensalidades, que só serão pagas após a formatura do estudante.
Após pressão das instituições de ensino superior, nas quais o dinheiro do Fies pode chegar a representar de 30% a 70% do orçamento, o MEC editou uma nova portaria em fevereiro, estabelecendo que o novo intervalo de pagamentos só valeria para 2015.
A previsão é de que até o fim do ano, R$ 12,4 bilhões sejam destinados ao programa. O valor teve acréscimo de R$ 300 milhões em relação à quantia disponível para o fundo no ano passado.
As inscrições para novos estudantes foram até o dia 30 de abril e pouco mais da metade dos interessados conseguiram se beneficiar com a iniciativa: das 500 mil pessoas que tentaram o financiamento, apenas 252 mil inscrições foram aceitas. Segundo o MEC, o montante destinado a novos contratos do Fies foi de R$ 2,5 bilhões.
De acordo com as declarações do ministro da Educação, o governo federal não realizará novos contratos por esgotamento dos recursos de 2015. Também não criou esperanças no sentido de melhoras para o orçamento da iniciativa. Na ocasião, ele disse que a abertura de uma segunda edição do programa no segundo semestre do ano, quando novamente se iniciam matrículas em algumas instituições de ensino superior, não é garantida.
“É claro que estamos trabalhando nisso (em nova edição) e temos todo o interesse, mas não podemos prometer algo que não temos certeza”, disse ele ao explicar que só abrirão novas inscrições quando souber a real disponibilidade do orçamento da União. Isso porque até o fim deste mês, o governo federal deve divulgar o contingenciamento previsto para o ano.
Corte indireto: novas regras
Antes mesmo de findar o orçamento para as novas inscrições no financiamento estudantil, o governo já havia pensado formas de reduzir o número de interessados na iniciativa. As regras mudaram, critérios mais rigorosos foram inseridos para traçar o perfil do estudante que pode ou não requerer o financiamento.
Até 2014, qualquer pessoa que havia realizado o Enem poderia se tornar beneficiário da iniciativa, que permite ao aluno começar a pagar o financiamento após ter completado a graduação com juros abaixo do mercado. A partir deste ano, só poderá contratar o Fies quem obteve a média de 450 pontos no exame nacional e não zerou a redação.
Além da exigência da pontuação no Enem, a distribuição dos financiamentos será baseada na distribuição geográfica e na qualidade dos cursos. Caso a graduação na qual o estudante esteja matriculado não tenha nota máxima de qualidade, nem todos os pedidos de contrato serão aceitos. Se o curso estiver em estados brasileiros que já foram mais contemplados, haverá menos quantidade de contratos aceitos pelo Fies, em detrimento de regiões que atualmente têm menor participação no programa.
Quem não gostou das novas regras foram as universidades e faculdades privadas. As Federal Nacional dos Estabelecimentos de Ensino Particulares entrou na Justiça contra as novas regras do Fies, meio pelo qual questiona as novas exigências.
Logo após o governo federal anunciar as alterações, as instituições particulares alegaram que tais mudanças podem ocasionar em uma redução de 20% da quantidade de matrículas anuais.
Além disso, as universidades e faculdades privadas também não estavam satisfeitas em relação ao percentual de aumento das mensalidades abrangido pelo fundo de financiamento. Elas pressionaram o Ministério da Educação para que a elevação dos valores dos cursos pudessem atingir 6,4%. O reajuste foi acatado.
Anteriormente, a Pasta havia bloqueado o crédito para as instituições que aumentaram as mensalidades acima da meta de inflação fixada pelo governo, de 4,5%.
Representantes de organizações estudantis também discordaram das novas imposições. À época das mudanças, em fevereiro deste ano, jovens ligados ao Fórum Nacional de Entidades Estudantis, se concentraram em frente ao MEC para entregar um ofício solicitando revisão das novas regras do Fies.
Para o organizador do ato e presidente da Associação Brasileira dos Estudantes de Ensino a Distância, Ricardo Holz, a regra foi definida e aplicada sem tempo para que os alunos pudessem se preparar e os prejudicados por tais mudanças serão os jovens mais humildes.
O presidente da União Brasileira dos Estudantes, Alan Valente, reforçou o coro. Para ele, é preciso nacionalizar o ensino básico e, dessa maneira, o governo federal poderia cobrar qualidade e definir critérios mais altos para os alunos terem acesso ao Fies. “Não se pode punir o aluno de escola pública e exigir deste mais do que lhe foi dado”, argumentou ele.
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30 comentários
"mas não podemos prometer algo que não temos certeza"
ReplyDepois DAQUELA campanha em que prometeram qualquer coisa, agora vem com um discurso ~~~moderado~~~?
Palhaçada...
Quem sabe esse povinho bobo aprende a ser mais esperto.
ReplyTodo mundo sabia que as maiores vítimas das mentiras e safadezas do Lula/Dilma seria esse povo que achou uma delícia levar tantas vantagens prometidas (tudo enganação para ganhar voto).
Pessoas mais esclarecidas sabiam que eram bravatarias e que o Lula/Dilma/PT mentem desde 2003.
Agora essas pobres vítimas que ajudem a tirar essa quadrilha petista do poder e fazer eles devolverem o que roubaram, só assim o Brasil voltará a ser honesto e a crescer.
Com essa musica o procurador Janot passa algum recado, Amor?
Replyhttps://www.youtube.com/watch?v=UCzLZJ_0OTY
Pois é, não tem dinheiro para o ¨FIES da p*ta¨, para o ¨Pronatrouxa¨, para o ¨Meu muquífu minha vida de merda¨ mas tem bilhões para emprestar para a Argentina. Enquanto os indignados ficarem segurando só cartazinhos não vão mudar nada. Aliás, olha só a piada que eu escutei: Numa noite uma mulher brasileira acorda apavorada com um barulho forte de janelas quebrando e diz para o marido: ¨amor, acho que entrou ladrão na casa!¨ E o marido acorda e diz: ¨rápido, corre pra cozinha e me traga uma panela para eu bater!!!¨
ReplySão 12,4 bi para enriquecer essas empresas e que poderiam ser aplicados nas universidades federais para que essas pudessem absorver este estudantes e muito mais.
ReplyLamentável!
Daqui a pouco vão fazer "acordo de leniência" com as empresas privadas também.
Acabou a "bolsa faculdade particular", motivo de amplo apoio por parte desse setor ao (des) governo Dillma.
ReplyGanharam rios de dinheiro matriculando alunos analfabetos que certamente darão o calote após se formarem.
É, a realidade é dura.
"Patria educadora" uma ova! O Governo petralhada quer todo mundo fique burro.
Replymais um defeito de fachin: Não tem maturidade emocional
ReplyCoronel
ReplyO TERMINATOR,está coberto de razão.
Tuco-SP
Com a palavra a UNE; é isso aí estudantes; quando falava a muitos do que é o PT,um partido de mentirosos e bolivarianos, diziam que com Aécio seria pior; então vão trabalhar na zona rural!!!
ReplyCEL,
ReplyEssas pessoas que aparecem na foto do artigo em pauta são as mesmas que não moveram UM SÓ DEDO nas duas últimas manifestações, nos dois últimos grandes movimentos de rua em protesto contra o "desgoverno" PT e seu bando.
No interior de São Paulo, 230 Km, existem duas universidades, a USP e a UFSCAR, com uma população estudantil por volta de 30.000 alunos.
Dito isto, sabem quantos alunos foram às manifestações citadas? NENHUM. E sabem o que aconteceu quando o representante do movimento Vem Pra Rua apareceu no campus da UFSCAR para divulgar o movimento? Foi rechaçado pela maioria desses imbecilizados.
Agora querem o dinheiro do FIES? Ou o dinheiro do povo? O dinheiro do FIES não vem dos impostos escorchantes pagos pela classe trabalhadora? Então, cambada de bundinhas sujas, vão trabalhar de dia e estudem à noite e paguem os estudos com o dinheiro de seu próprio suor. FUCK YOURSELF!
Índio Tonto/SP
Temos de chutar a bunda desta vagabunda mentirosa trapaceira.
ReplyQue fez fez, que não fez vai se Fu#$%#@!Já, já algum ministro vai falar isso... E bem feito pra alguns universitários do FIES achando se a Dilma ganhasse a vida continuaria numa boa....
ReplyOs estudantes que apoiam os ladrões e assassinos tomaram naquele lugar. Foi uma naba gigante! hahahahahahaa
ReplyToma trouxa!!!
Coronel.
ReplyEstamos de volta ao pós cruzado, inflação alta, desemprego idem, baixa atividade no comércio, empresas fechando, e tudo isso só esta no começo, dias piores virão com certeza. Esse e o grande legado do PT, de Lula e da dona Dilma, viva a companherâda, salve os utopistas e alguns indiciados e apenados da Papuda.
Diferente do que escreveram por aqui, não dá para cursar medicina à noite e trabalhar de dia. Estuda-se em escolas SESI da vida, que são consideradas escolas particulares, e depois tem que lutar contra cotas injustas e os burguesinhos que fizeram escolas de ponta. O contribuinte paga 25 mil reais mensais por cada aluno de medicina da rede pública (federais e estaduais) e esse governo de merda se recusa a emprestar (isso mesmo, emprestar) 4 mil para o estudante que precisa. Agora quanto ao "fuck yourself", pimenta no dos outros é refresco não é mesmo? Parabéns.
ReplyA faculdade Estadual e federal do Rio de Janeiro que eram consideradas as melhores do Estado hoje estao abandonadas sem salarios para os segurancas e faxineiros.
ReplyAs particulares ainda sobrevivem devido as mensalidades dos alunos pagantes.Abram o olho estudantes a Dilma usa voces como propaganda enganosa.Sendo que e obrigacao do governo saude e educacao.
Acho que foi mais que 33%...
ReplyTem notícias que me dão prazeres "os mais primitivos", como diria Roberto Jefferson. Tomaram no cú, estudantes de bosta? Calma, daqui a 4 anos tentem tirar o pt de lá no voto. Se não der certo... Só lamento...
ReplyEu acho que tínhamos que criar fundo privados para financiar alunos de baixa renda e fazer com que o pobre não precise das barganhas do PT para formar os filhos.
ReplyGabriel-DF
E agora como ficará a pelega da UNE comandada pelo PCdoB e PT. E agora estudantes universitários ainda ficarão omissos e ainda dirão que detestam politica? Aprendam, da pior forma, que quem sabe faz a hora não espera acontecer. Cambada de frouxos, cordeirinhos e covardes. Triste será o futuro do Brasil se depender dessa juventude universitária.
ReplyGente, coneço um rapaz que tem FIES desde o ano passado. Recentemente descobriu que não está conseguindo aditar o contrato porque está inadimplente no segundo semestre do ano passado, portanto devendo 6 meses de mensalidades. A Faculdade alega que não conseguiu aditar porque o site dava problemas. Agora ele precisa pagar esse atraso e ainda não conseguiu aditar o primeiro semestre deste ano. O pT é assim: faz que dá, mas não dá. O mesmo está acontecendo com o passe-livre dele. Estamos em maio e ele não consegue o bilhete porque continua pendente.
ReplyMas a propaganda é sempre maravilhosa.
Depois dos comentários CONTRA os estudantes de maioria vermelha só resta dizer:- vão trabalhar pupilos do chê guevara!!!Ou querem estudar, trabalhem e paguem seus estudos(eu me virei nos trinta); estão mal acostumados com governo que compra votos dando uma de "generoso"!
ReplyA roça tá precisando de mão de obra!
ReplyMédicos, já tem os de Cuba!"tá bão!"
Ué,sem dinheiro não tem social, não tem nada; com dinheiro até o zé da esquina governa. Tiveram competencia pra roubar e incompetencia pra governar. Isso é socialismo!!!
ReplyCoronel,
Replymanda esses otários que elegeram a Rainha Louca estudar em Cuba. Claro, por conta própria pois o governo tem de usar o ajuste fiscal para os seus.
comPTencia para roubar e incomPTencia para governar ate' que acaba o dinheiro e na sequencia, acaba `aos poucos` o fies, minha casa..., bolsas, bnds, fundos de pensao, direitos trabalhistas,obras paradas, cotas, industria demitindo, preco subindo, pib caindo, ameacas de revolucao bolivariana, fachin pra destruir de vez, e o povao, como sempre ....bobao!
ReplyComentava diariamente em torno de uns 5, 6 blogs; o desanimo foi tomando conta e hoje so posto aqui no Coronel e Aluizio ; espero ainda ter folego pra continuar fazendo minha parte e que o arrefecimento que experimento nunca atinja blogueiros de nivel como o Coronel e Aluizio.
ReplyÉ triste vermos a falta de prioridade dada à educação no Brasil e em especial a falta de qualidade do ensino ofertado. Precisamos repensar o Brasil nos seus fundamentos.
ReplyConsidero que se fossem adotados pelos governantes do Brasil os itens abaixo, extraídos do discurso da entrevista com Margareth Thatcher, estaríamos em outro patamar de desenvolvimento. Infelizmente não vislumbro a ação do governo do pt na maioria quase absoluta desses itens. O que vemos, apenas para resumir é exatamente o oposto. Concordo plenamente com a visão de Thatcher quanto a um Estado mínimo, mas eficiente. Não precisamos de gerenciar indústrias. Temos uma das cargas tributárias mais alta do planeta e educação, saúde, infraestrutura, segurança pública em situação deplorável.
1-É função do Estado garantir a infraestrutura básica e implementar uma rede rodoviária eficiente;
2-O governo desempenha um papel muito importante, mas não precisa gerenciar indústrias;
3-O governo precisa manter sólidas as finanças do país – é a principal função do governo e só ele é capaz disso;
4-O governo precisa manter a inflação baixa e o crédito circulando, criando condições para que haja financiamento da produção e financiamento do crescimento;
5-O Brasil sabe o que implica uma má administração. Portanto o governo deve manter os gastos públicos sob controle. E todos sabem o que isso significa. Toda família precisa controlar os gastos, toda empresa precisa controlar gastos. Por que com o governo seria diferente?
6- Quanto ao aspecto financeiro, a carga tributária deve ser limitada, incentivando todos, em qualquer instância, a trabalharem mais. Uma carga tributária justa possibilita ao indivíduo aplicar o excedente na própria família e no próprio futuro. É preciso ainda decidir o quanto se pretende investir e o quanto se pretende poupar;
7-Cabe somente ao governo tratar de segurança nacional. Essa é tarefa do governo;
8- O Estado precisa oferecer um sistema educacional decente. O cidadão comum só poderá ascender na vida se receber uma boa educação, independentemente da classe social. Felizmente Deus distribuiu talentos indiscriminadamente. E, se uma pessoa não tem a chance de desenvolver o seu talento, significa que não estamos fazendo o melhor para os nossos jovens;
9 – É preciso haver uma seguridade social para quem não encontra emprego numa economia sofisticada;
10 – Pela sua importância, e que deveria ter sido mencionado mais cedo, é preciso haver uma ordem interna, através de um sistema jurídico. A liberdade não existe sem a Lei. Para tal é preciso haver uma política eficiente, tribunais de justiça independentes e uma estrutura legislativa clara, desenvolvida pelo Parlamento, após um debate aberto e intenso com a população.
Assim, cabe ao governo criar uma estrutura legal e um conjunto de regulações em que a indústria opere e que envolva a proteção do meio-ambiente. Envolve diversos aspectos: o financeiro, a Lei, a segurança nacional, educação e seguridade social. Se os governos desempenhassem seu papel adequadamente e isso somente seria possível com um governo forte, eles não teriam tempo para assumirem outras funções.
Fonte: vídeo: Entrevista com Margaret Thatcher em 1994
https://www.youtube.com/watch?t=21&v=0wrlw2BVI84
Outros vídeos relacionados:
Margaret Thatcher: Não existe essa coisa de dinheiro público
https://www.youtube.com/watch?v=WFIN5VfhSZo
Margaret Thatcher - Socialistas preferem os pobres mais pobres
https://www.youtube.com/watch?v=ZZ52I4LT1Bw
Vídeo do Filme: A Dama de Ferro (1:45h)
https://www.youtube.com/watch?v=Z-5V_8CQ20Q
Viu quem mandau votar na ogra comunista,
ReplyAgora estão todos tomando no rabo