(G1) A CPI da Petrobras
começa a partir desta segunda-feira (11) uma maratona para ouvir os 13
investigados pela Operação Lava Jato que estão presos no Paraná,
incluindo o doleiro Alberto Youssef e o lobista Fernando Soares (conhecido como Fernando Baiano), apontados como operadores do esquema de corrupção na estatal.
Os deputados pretendem colher o depoimento de sete investigados nesta segunda e de outros seis na terça (12). O presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), já adiantou, porém, que, se for preciso, estenderá as oitivas até quarta (13). Cada parlamentar vai bancar a sua passagem aérea e estadia em Curitiba.
Os depoimentos acontecerão no auditório do prédio da Justiça Federal na capital paranaense, a partir das 9h, e serão abertos à imprensa. Os presos serão escoltados por policiais federais até as dependências do Judiciário.
Os deputados pretendem colher o depoimento de sete investigados nesta segunda e de outros seis na terça (12). O presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), já adiantou, porém, que, se for preciso, estenderá as oitivas até quarta (13). Cada parlamentar vai bancar a sua passagem aérea e estadia em Curitiba.
Os depoimentos acontecerão no auditório do prédio da Justiça Federal na capital paranaense, a partir das 9h, e serão abertos à imprensa. Os presos serão escoltados por policiais federais até as dependências do Judiciário.
As sessões foram marcadas com a anuência do juiz federal Sérgio Moro,
que conduz os processos da Lava Jato, na 13ª Vara Federal de Curitiba.
Além do acesso aos presos, Moro também autorizou o compartilhamento com
os parlamentares de provas obtidas durante as investigações da Polícia
Federal e do Ministéiro Público Federal.
Para ganhar tempo e evitar que os depoimentos se arrastem por horas, como normalmente acontece nas sessões, Motta decidiu cortar a palavra dada aos deputados na condição de líderes partidários, uma vez que, pelo regimento da Câmara, só podem discursar, mas não fazer perguntas. "Vamos tirar um pouco o protocolo para acelerar", explica.
Para ganhar tempo e evitar que os depoimentos se arrastem por horas, como normalmente acontece nas sessões, Motta decidiu cortar a palavra dada aos deputados na condição de líderes partidários, uma vez que, pelo regimento da Câmara, só podem discursar, mas não fazer perguntas. "Vamos tirar um pouco o protocolo para acelerar", explica.
Além de Youssef e Baiano, deverão ser ouvidos nesta segunda o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, os operadores Mário Góes e Guilherme Esteves,
a doleira Iara Galdino e o empresário Adir Assad. Também deverá prestar
depoimento o delegado da Polícia Federal Gerson Machado, chamado para
"colaborar com as investigações" da CPI.
Na terça-feira, estão marcados os depoimentos da doleira Nelma Kodama, do operador René Luiz Pereira, dos ex-deputados Luiz Argôlo (SD-BA), André Vargas (sem partido-PR) e Pedro Corrêa (PP-PE) e, por fim, do doleiro Carlos Habib Chater, dono do posto de gasolina em Brasília que deu nome à operação da Polícia Federal.
Na opinião do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), vice-presidente da comissão, o único que certamente falará é o doleiro Youssef. “Ele já fez delação premiada, não tem motivo para não falar”, diz. O deputado Valmir Prascidelli (PT-SP), que é um dos sub-relatores, também não está tão otimista. “Não creio que teremos lá em Curitiba um fato novo. Podemos tentar buscar uma contradição, especialmente no depoimento do Youssef”, pondera. A decisão da comissão de ir até o Paraná foi para contornar a regra interna da Câmara dos Deputados que proíbe que presos sejam ouvidos nas dependências da Casa por uma questão de segurança.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a suspender a medida algumas vezes, mas não deu a autorização agora. Na primeira ocasião, ele liberou a ida à CPI do ex-diretor da Petrobras Renato Duque. A justificativa dada foi que os parlamentares tinham aprovado a convocação dele quando ainda estava em liberdade e que ele acabou preso quando a oitiva já estava marcada.
O segundo caso foi o do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, e o argumento foi que ele está em prisão domiciliar. Essa mesma justificativa será usada para liberar os depoimentos na Câmara dos dez executivos de empreiteiras que também estão em regime domiciliar e que deverão ser marcados na semana que vem.
Na terça-feira, estão marcados os depoimentos da doleira Nelma Kodama, do operador René Luiz Pereira, dos ex-deputados Luiz Argôlo (SD-BA), André Vargas (sem partido-PR) e Pedro Corrêa (PP-PE) e, por fim, do doleiro Carlos Habib Chater, dono do posto de gasolina em Brasília que deu nome à operação da Polícia Federal.
Na opinião do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), vice-presidente da comissão, o único que certamente falará é o doleiro Youssef. “Ele já fez delação premiada, não tem motivo para não falar”, diz. O deputado Valmir Prascidelli (PT-SP), que é um dos sub-relatores, também não está tão otimista. “Não creio que teremos lá em Curitiba um fato novo. Podemos tentar buscar uma contradição, especialmente no depoimento do Youssef”, pondera. A decisão da comissão de ir até o Paraná foi para contornar a regra interna da Câmara dos Deputados que proíbe que presos sejam ouvidos nas dependências da Casa por uma questão de segurança.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a suspender a medida algumas vezes, mas não deu a autorização agora. Na primeira ocasião, ele liberou a ida à CPI do ex-diretor da Petrobras Renato Duque. A justificativa dada foi que os parlamentares tinham aprovado a convocação dele quando ainda estava em liberdade e que ele acabou preso quando a oitiva já estava marcada.
O segundo caso foi o do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, e o argumento foi que ele está em prisão domiciliar. Essa mesma justificativa será usada para liberar os depoimentos na Câmara dos dez executivos de empreiteiras que também estão em regime domiciliar e que deverão ser marcados na semana que vem.
Interrogatórios
Também nesta segunda-feira, Moro deve conduzir novas audiências de um dos processos da Lava Jato. Às 9h, serão ouvidos cinco réus no processo que apura irregularidades em contratos da construtora Mendes Jr. com a Petrobras.
Entre as pessoas que serão ouvidas estão o diretor da empresa Sérgio Cunha Mendes e pessoas que respondem a este e a outros processos, como o ex-deputado Luiz Argôlo e o dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, apontado como organizador do cartel que combinava preços para os contratos de obras com a Petrobras.
As audiências deste processo estão marcadas em dois horários, um às 9h e
outro a partir das 14h. Esta será a primeira vez que alguns dos
acusados, como Argôlo e Mendes, dão as suas próprias versões sobre os
crimes dos quais são acusados. Outros réus que respondem a mais ações no âmbito da Lava Jato, como
Ricardo Pessoa e Carlos Alberto Pereira da Costa, já falaram em outras
ocasiões na Justiça Federal.
2 comentários
Acho que deve deixa, porque lá na frente pode sobra para mais um petralha, ou "tamos juntos".
Replyhttp://www.jornaldesergipe.com.br/2015/05/protesto-do-mst-provocou-acidente-que-matou-tres-pessoas-e-envolveu-16-veiculos.html
ReplyDe novo!!!!!!!
Protesto do MST provocou acidente que matou três pessoas e envolveu 16 veículos!!!!!