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(Do Valor Econômico) O
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ofereceu a
presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ao PP em troca
do apoio à sua eleição no domingo. O partido, um dos principais
investigados pela Polícia Federal na operação Lava-Jato, que investiga
desvios na Petrobras, indicará o deputado Arthur Lira (AL) (foto) para o cargo
em 2015
A CCJ é a responsável por analisar recursos contra decisões do
Conselho de Ética e Decoro, instância que decide sobre as representações
contra deputados. A Comissão de Constituição e Justiça tem, em tese,
cinco dias úteis para analisar o recurso, ou a pauta fica trancada, mas o
prazo costuma ser maior por obstrução de aliados do acusado.
Lira foi um dos coordenadores da campanha de Cunha e um dos
defensores de que o partido, apesar de ter indicado o ministro da
Integração Nacional, apoiasse o líder do PMDB. O acerto final ocorreu na
noite de sábado, quando foi decidido que o PP ficaria com a presidência
da CCJ e com a vice-presidência da Câmara.
(Do Diário do Poder, em 5/12/2013) O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu abrir um
processo criminal contra o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) para
apurar indícios de que ele teria agredido a ex-mulher com tapas e chutes
meses após a separação do casal. Por 6 votos a 3, os ministros do STF concluíram que existem indícios
suficientes para a instauração de uma ação penal.
Entre esses indícios
estão um primeiro depoimento da vítima e de uma testemunha relatando as
agressões e um laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatando
hematomas no corpo da mulher.Relator do inquérito no Supremo, o ministro Luiz Fux votou contra a
abertura do processo. Ele disse que os elementos existentes no inquérito
não corroboram depoimentos segundo os quais a ex-mulher teria sido
agredida.
O ministro também destacou que, apesar de a suposta vítima ter dito
inicialmente que as agressões demoraram cerca de 40 minutos, o exame do
IML encontrou apenas lesões leves, como hematomas nos braços e nas
pernas. “Não conheço murro de mão fechada que não deixa marca,
principalmente se é seguido de agressão de 40 minutos”, afirmou Fux.
Apenas os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes acompanharam o voto
de Fux. Os outros seis ministros presentes ao plenário atenderam ao
pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que a
denúncia contra o deputado fosse recebida e o processo fosse aberto. Com
isso, o parlamentar passou à condição de réu. Em sua sustentação oral,
Janot destacou um depoimento segundo o qual a suposta vítima teria
inclusive sido arrastada pelos cabelos.
Em seu voto, o ministro Marco Aurélio Mello relembrou trechos da
acusação e citou estatísticas alarmantes sobre agressões sofridas por
mulheres no País. Segundo ele, 1 em cada 5 mulheres já sofreu algum tipo
de agressão. “Como o Supremo Tribunal Federal, nesta quadra, pode dizer
que não há base, em termos de materialidade, em termos de indício de
autoria, para receber-se essa denúncia?”, questionou Marco Aurélio.
“Receio muito as consequências dessa ótica prevalecer.”
Após ouvir os votos de colegas, o ministro Luis Roberto Barroso, que
havia se posicionado contra a abertura do processo, pediu para modificar
sua posição. A defesa do deputado sustentou que ele não agrediu a
ex-mulher. Segundo a defesa, a suposta vítima afirmou ter sido agredida
durante cerca de 40 minutos, mas apenas teriam sido identificados quatro
hematomas nos braços e nas pernas. Além disso, a suposta vítima e a
testemunha, empregada doméstica da família, teriam voltado atrás em seus
depoimentos.
9 comentários
Olá,
ReplyO sistema republicano atual está falido e podre, senão mudarmos o sistema de nada adiantará derrubar a Dilma e colocar um Dilmo no lugar. O sistema parlamentarista sem mordomias e benesses colocaria o país de volta aos trilhos.
Susto, caramba! Não me acostumo.
ReplyVejo essas fotos e vou logo levantando as mãos ao alto!
CORONEL
ReplySabe de uma coisa, com essa xepa política que temos não será possível produzir um prato apresentável.Só dá mesmo uma lavagem mal cheirosa e ,como diria o Barão de Itararé, bem ao gosto desse eleitorado sem vergonha.
Se o PSDB não fosse tão burro poderia ter esta comissão. Mas é!
ReplyNão sei se falta dePUTAdo honesto ou vergonha na cara desta corja de políticos 'mal-intencionados'.
ReplyEspantoso é um membro da mais alta corte fazer declarações tais.
ReplyHá hematomas? Então ocorreu a violência. Qual é a relevância do tempo (40 minutos) em relação a quantidade de hematomas?
Ele pode ter passado 40 minutos batendo num lugar só. Isto diminui em que o fato de ter havido a violência denunciada?
Esse tipo de declaração de quem tem obrigação de ser politicamente correto me dá náuseas. Soco de mão aberta ou fechada, um hematoma ou mil hematomas, bater por 1 segundo ou 40 minutos é agressão do mesmo jeito!!!! Êta contingente de políticos de merda que nos representa!!!
ReplySalve.
ReplyBom, até em segurar os pulsos de uma mulher nervosa você já produz hematomas na região, 40 minutos de pancadaria lhe deixaria o corpo roxo-beringela.
Mulher mente também, viu gente? Em Vara de Família isso é o que mais se vê
O EC. nunca me decepciona, como pmdebista ele é quase um petralha.
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