(Folha)A Câmara aprovou, nesta quarta-feira, o regime de urgência para
votação do projeto que cria uma quarentena para a fusão de partidos
políticos recém registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A
proposta, de autoria do líder do DEM, Mendonça Filho (PE), é uma reação à
criação de novas legendas, como o PL, cuja articulação vem sendo feita
pelo ministro Gilberto Kassab (Cidades), do PSD, como forma de diminuir a
dependência do governo Dilma Rousseff do PMDB. O mérito do projeto será
votado posteriormente.
Mendonça
Filho conseguiu o apoio de 17 partidos para o requerimento de urgência
e, na reunião de líderes partidários desta semana, houve um acordo para
votar apenas a urgência e debater melhor o mérito. Durante a votação
desta quarta-feira, o deputado Afonso Florence (PT-BA) chegou a dizer
que o PT era contra e pediria verificação de quórum, o que
inviabilizaria a votação.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reagiu, avisando que
o PT estaria quebrando acordo feito na reunião de líderes de aprovar
todas as urgências e que o partido poderia ter o mesmo tratamento em
outras matérias. Mendonça Filho fez apelo em plenário para que o PT
respeitasse o acordo de votação da urgência. Florence voltou atrás e a
urgência foi aprovada simbolicamente.
— Quero cumprimentar o deputado Florence por cumprir o acordo e dizer
ao deputado Miro Teixeira que vamos discutir a proposta com
profundidade antes de votar o mérito. O projeto tem por objetivo coibir a
indústria de criação de novos partidos — disse Mendonça Filho.
Os peemedebistas têm demonstrado preocupação com a criação do PL por
Kassab. Foram discutidas alternativas de reação, entre elas o apoio ao
projeto do DEM. A ação poderá prejudicar o PMDB não só a nível federal,
mas atingir também bancadas estaduais e municipais, já que a migração
para uma nova legenda não implica na perda do mandato conquistado nas
urnas. Ou seja, não seria interpretada como infidelidade partidária.
A manobra de criar o novo partido e, posteriormente fazer a fusão com
o PSD e outras legendas garante à nova legenda tempo de TV para a
propaganda partidária e eleitoral e fundo partidário. Depois da criação
do PSD, PROS e Solidariedade, o Congresso Nacional aprovou lei impedindo
que legendas criadas após as eleições pudessem levar consigo o tempo de
TV e o fundo partidário relativo aos deputados que deixassem suas
legendas e migrassem para os novos partidos.
De acordo com a proposta, somente poderão fazer a fusão com outras
legendas já existentes partidos que tenham pelo menos cinco anos de
registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A proposta altera a Lei
dos Partidos Políticos (Lei 9.096/1995) ao estabelecer um mínimo de vida
política às legendas.
7 comentários
Coronel,
Replyesta é a única forma de combater a quadrilha.
Liberais democratas, conservadores, nacionalistas e sociais democratas com tarja preta de aviso de perigo são os únicos partidos que podem e devem existir numa sociedade civilizada, isso já é o dobro do que existe nos EUA o pais de maior sucesso e democracia até então, o resto é circo ou no caso do bostistão caminhos e descaminhos para a corrupção.
ReplyPardais, carrapatos,pulgas,saúvas,tiririca,cupimpartidos políticos...ALGUÉM PODE ME EXPLICAR PRÁ QUE SERVEM???
ReplyAinda nem falei do STF.
O PMDB nao permitira' essa açao petista para enfraquecer a legenda e nao depender dela. seria suicidio politico. Essa briga pode nao acabar bem para o pt. Naturalmente, sera' bom para o Brasil.
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ReplyEsse Kassab não vale a pena.....
Esse kassabão vai se lascar logo, logo levará um chute dos petralha, no traseiro.
ReplyESSE IDIOTA DO KASSAB SO SABE CRIAR PARTIDO PRA AJUDAR AO PT,NÃO TEM QUEM ACABE COM ESSA FARRA IMORAL?
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