Hoje relator da CPI mista da Petrobras, o deputado Marco Maia (PT-RS) 
ofereceu um jantar ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, 
delator da Operação Lava Jato, quando era presidente da Câmara dos 
Deputados. O encontro ocorreu na residência oficial da Câmara em 2011 e, segundo a Folha apurou com advogados que acompanham a investigação, foi citado em um dos depoimentos que ele prestou à Justiça. 
O deputado confirmou o evento à Folha. Segundo ele, o jantar foi 
solicitado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras para tratar de 
assuntos gerais e institucionais sobre a estatal, em especial o marco 
regulatório do pré-sal" que, na época, era debatido na Câmara. No cargo, Costa era responsável pela implantação de refinarias e produção de combustíveis. 
Maia afirmou não ter "absolutamente nenhuma" relação com o ex-diretor e 
que não foi solicitado "nenhum favor nem se tratou de assuntos 
pertinentes a cargos na Petrobras" na conversa. O deputado petista ressaltou ainda que, assim como Costa, o 
ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli foi recebido em "outra 
oportunidade". "Convém salientar que, no caso específico, para atender o
 pedido do encontro, o horário do jantar foi o que permitiu a melhor 
acomodação na agenda", disse. 
Um segundo parlamentar do PT, o deputado federal Luiz Sérgio (RJ) não 
estava na lista de convidados do jantar, mas aceitou ficar para o evento
 a pedido de Maia. Ele era ministro da Secretaria de Relações Institucionais do primeiro 
mandato da presidente Dilma Rousseff na época e estava na residência 
oficial para uma reunião "rotineira" com Maia. Perguntado sobre o que trataram, a sua assessoria respondeu: "assuntos 
diversos, entre eles o pré-sal, tema bastante em voga na época". 
Sérgio também disse que não houve pedido algum ao ex-diretor e que não tem relação com Costa. Em troca de aliviar sua pena, o ex-diretor da Petrobras afirmou em 
delação premiada que havia um esquema de pagamento de propina em obras 
da estatal e que o dinheiro abastecia o caixa de siglas como PT, PMDB e 
PP. 
Costa compareceu à CPI mista em setembro, mas se recusou a responder 
questionamentos intercalando as frases "nada a declarar" e "me reservo 
no direito de ficar calado", para preservar o acordo de delação 
premiada.(Folha de São Paulo)
 


 
 
 
 
8 comentários
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ReplyCORONEL
Cada vez me convenço mais que só teremos solução satisfatória para essa bandalheira pelas vias não convencionais, qual seja, porrada para todo lado, quebra-quebra, revolta, insurgência, desobediência.A verdade é que o comando dos mecanismos que deveriam ser republicanos está nas mãos dos bandidos.Por enquanto estão ligeiramente incomodados, mas seguros, até fazendo planos para o futuro.
C
Renan Calheiros desmoralizado no congresso nacional:
Replyhttp://www.folhapolitica.org/2014/11/deputado-poe-o-dedo-na-cara-de-renan.html
O petralha diz que quando a quadrilha faz reunião é para tratar de assuntos institucionais, assim não é ajuntamento de bando e sim "encontros de alto nível".
Reply'SI TU DIZ'.
O mama vai dizer que nunca antes esteve com o PRC, e que irá processa-lo por calúnia.
ReplyCoronel,
ReplyTem uns barbudinhos do PT que até tentam fazer cara de sérios. De nada adianta. Petista é petista.
Para não variar, ele não sabia de nada. Será que recebeu um milhão como os outros?
ReplyJANTAR ÍNTIMO?!!!!!!!!! Eles eram íntimos em que? Em acertar assuntos de alta indagação, não contabilizados, e por isso, secretos? Em aparar arestas, que envolvem percentuais e que correm da PF, digo, em segredo de justiça? Há tantas possibilidades, nenhuma delas confessáveis!
Reply"Tuto in famiglia", tal qual o diabo gosta.
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