A demanda por energia no
horário de pico durante o início do verão, em dezembro, deve se
transformar em um novo quebra-cabeça para o Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS). Com a queda acentuada no nível de água dos
reservatórios nos últimos meses, pelo menos oito hidrelétricas de médio
ou grande portes estão tecnicamente impossibilitadas de produzir o
máximo de sua capacidade. O volume de água em algumas usinas está
atualmente até 15 metros abaixo do nível necessário para que suas
turbinas funcionem a plena potência, segundo levantamento obtido pelo Valor.
Essa situação crítica pode ser observada em hidrelétricas como Furnas, Marimbondo, Água Vermelha, Emborcação, Nova Ponte, Três Marias, Sobradinho e Itaparica. Todas ficam no Sudeste ou Nordeste, próximas dos centros de consumo, e são cruciais nos planos do ONS.
Durante os meses de estiagem, quando a temperatura costuma ser mais
amena, o reforço das térmicas normalmente compensa a baixa geração
hidrelétrica e deixa o sistema em relativa tranquilidade. Em janeiro e
fevereiro, porém, com os dias mais quentes do verão, a equação se
complica. A situação é crítica no horário de pico, logo depois do
almoço, quando escritórios e residências ligam seus aparelhos de
ar-condicionado com toda a força e pressionam o sistema.
Em 5 de fevereiro de 2014, por exemplo, foi atingido o recorde de demanda instantânea no país, às 15h41, com 85.708 megawatts (MW) - cerca de 15% a 20% acima do que vem sendo registrado nas últimas semanas. Nessa época do ano, todas as hidrelétricas precisam estar funcionando na plenitude para dar conta da demanda. Mas com o nível dos reservatórios bastante comprometido, isso pode não acontecer. "A operação no horário de ponta pode se tornar um caos neste verão", diz um engenheiro que conversa regularmente com o ONS. (Valor Econômico)
Essa situação crítica pode ser observada em hidrelétricas como Furnas, Marimbondo, Água Vermelha, Emborcação, Nova Ponte, Três Marias, Sobradinho e Itaparica. Todas ficam no Sudeste ou Nordeste, próximas dos centros de consumo, e são cruciais nos planos do ONS.
Em 5 de fevereiro de 2014, por exemplo, foi atingido o recorde de demanda instantânea no país, às 15h41, com 85.708 megawatts (MW) - cerca de 15% a 20% acima do que vem sendo registrado nas últimas semanas. Nessa época do ano, todas as hidrelétricas precisam estar funcionando na plenitude para dar conta da demanda. Mas com o nível dos reservatórios bastante comprometido, isso pode não acontecer. "A operação no horário de ponta pode se tornar um caos neste verão", diz um engenheiro que conversa regularmente com o ONS. (Valor Econômico)
5 comentários
E considerando o calorzão que tivemos no "inverno" ,já podemos esperar um verão de rachar , como todo mundo ligando ventilador e ar refrigerado...
ReplyQuem viver verá!
ReplyO PT é composto por corruptos, incompetentes, mentirosos, safados, trambiqueiros. O LulaLuiz e a Dilma Petrolão não valem nada!Apagao na certa. Prejuizos com deterioração dos congelados.
Reply"apagão"sofre é quem vota em Marina e Dilma.Vão ser fora da realidade assim lá na PQP!!!!
ReplyAh, mas a culpa será de FHC!
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