Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, petista do Paraná casado com Gleisi Hoffmann, candidata ao governo do estado daquele estado, também do PT, manifestou-se sobre a matéria da Folha, desmentida e desmontada totalmente em nota enviada ao jornal por Aécio Neves. Disse que a construção do aeroporto é um "escândalo" e um
"absurdo". "Mostra a hipocrisia do PSDB e do Aécio que a qualquer
evento gritam CPI' e apontam dedo. Agora, fazem um negócio desses." Quando até Paulo Bernardo se manifesta sobre uma mentira, é porque a água bateu na bunda do PT. Escândalo e absurdo maior é a ex-ministra, sua esposa, ter dado emprego ao pedófilo Eduardo Gaiewski(foto), dentro do Palácio do Planalto. Certamente, como todo bom petista, ela "não sabia". Leia aqui e assista ao vídeo.
Aliás, de jatinhos e aeroportos o ministro Paulo Bernardo entende como poucos. Basta lembrar a matéria abaixo da mesma Folha de São Paulo, publicada em 22 de agosto de 2011.
O jatinho da Sanches Tripoloni que leva o casal de ministros de lá para cá, pelos aeroportos do interior do Paraná.
Aliás, de jatinhos e aeroportos o ministro Paulo Bernardo entende como poucos. Basta lembrar a matéria abaixo da mesma Folha de São Paulo, publicada em 22 de agosto de 2011.
O jatinho da Sanches Tripoloni que leva o casal de ministros de lá para cá, pelos aeroportos do interior do Paraná.
O ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta segunda-feira, em nota, que
utilizou aeronaves de "várias empresas" no ano passado, mas que não
se lembra os "prefixos e tipos, ou proprietários, dos aviões".
Bernardo disse que a
utilização das aeronaves privadas se deu durante a campanha eleitoral,
"nos fins de semana, feriados e férias", e que o serviço foi pago. Na
época, ele era ministro do Planejamento do governo Lula.
"Além de
totalmente inverídicas, são de grande irresponsabilidade as ilações que tentam
fazer sobre meu comportamento como Ministro de Estado e o uso de aeronaves
particulares. Esclareço que jamais solicitei ou me foi oferecido qualquer meio
de transporte privado em troca de vantagem na administração pública
federal", diz a nota assinada pelo Ministro.
Sobre o uso dos
jatinhos no período de campanha, ele escreve: "Em 2010, quando era
ministro do Planejamento, participei, nos fins de semana, feriados e férias, da
campanha eleitoral do meu Estado, Paraná. Para isso, utilizávamos aviões
fretados pela campanha, o que incluiu aeronaves de várias empresas, que
receberam pagamento pelo serviço. Não tenho, porém, condições de lembrar e
especificar prefixos e tipos, ou proprietários, dos aviões nas quais voei no
período."
A mulher do ministro,
a também ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), foi candidata ao Senado pelo
Paraná na eleição de 2010. Ela também divulgou nota hoje, um pouco antes do
marido, na qual afirma que utilizou "para deslocamentos avião fretado, com
contrato de aluguel firmado".
Segundo reportagem da
revista "Época", Bernardo teria usado um turbo hélice da empresa que
recebe dinheiro do governo federal e tem obras no Paraná, Estado do ministro. O ministro, conforme a
revista, se recusou durante 40 dias a responder sobre se usou ou não avião da
empreiteira. A Folha também repetiu o questionamento no fim de semana, mas sem
sucesso.
Na nota, Bernardo
acusou a revista de fazer uma série de reportagens contra ele e, por causa
disso, não teria respondido à publicação. De acordo com o Código
de Conduta da Alta Administração Federal, "nenhuma autoridade pode receber
transporte [...] ou qualquer outro favor de fonte privada".
A Sanches Tripoloni
realiza várias obras públicas no Paraná e em Mato Grosso, com recursos
federais. Em julho, a Folha revelou que a consultora Teresinha Nerone, amiga de
Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, trabalhou para convencer o Ministério dos
Transportes a reajustar os valores de uma obra tocada pela Sanches Tripoloni, a
construção do anel viário de Maringá (PR).
Na nota, o ministro
justificou que se empenhou para obter recursos para uma obra da Sanches
Tripoloni em Maringá "nos anos 2003 e 2004, a pedido do então prefeito de
Maringá, Sílvio Barros". Barros assumiu a prefeitura, entretanto, em 2005.
O prefeito era João Ivo Caleffi (PT).
"Não existe
relação entre o exercício do cargo de Ministro do Planejamento e fatos
decorrentes da execução de obras públicas no estado do Paraná", diz a nota
de Bernardo.
Leia abaixo a íntegra
da nota:
"NOTA DE
ESCLARECIMENTO
Além de totalmente
inverídicas, são de grande irresponsabilidade as ilações que tentam fazer sobre
meu comportamento como Ministro de Estado e o uso de aeronaves particulares.
Esclareço que jamais solicitei ou me foi oferecido qualquer meio de transporte privado
em troca de vantagem na administração pública federal.
Em 2010, quando era
Ministro do Planejamento, participei, nos fins de semana, feriados e férias, da
campanha eleitoral do meu Estado, Paraná. Para isso, utilizávamos aviões
fretados pela campanha, o que incluiu aeronaves de várias empresas, que
receberam pagamento pelo serviço. Não tenho, porém, condições de lembrar e
especificar prefixos e tipos, ou proprietários, dos aviões nas quais voei no
período.
Não existe relação
entre o exercício do cargo de Ministro do Planejamento e fatos decorrentes da
execução de obras públicas no estado do Paraná. Como deputado federal
paranaense, nos anos 2003 e 2004, e reconhecendo a importância da obra para o
Estado, nos empenhamos para obter recursos, através de emenda de bancada.
O Contorno de Maringá
foi incluído no PAC - Programa de Aceleração do Crescimento porque preenchia
todos os critérios, como importância do projeto para a economia local e para a
população. Defendi a inclusão do Contorno de Maringá no PAC, assim como de
outras obras prioritárias em outras regiões do país, por uma razão simples:
eram importantes para o desenvolvimento daqueles Estados, não porque iriam
beneficiar esta ou aquela construtora.
REVISTA ÉPOCA
A Revista Época fez
nos últimos dois meses, quatro matérias em que cita a mim ou à Ministra-Chefe
da Casa Civil, Gleisi Hoffman, com insinuações indevidas, algumas de forma
absolutamente gratuita, sem me ouvir, como foi o caso da publicada na edição de
20 de junho de 2011, sob o título "Do Pantanal para Campinas".
Este fato contraria os
Princípios Editoriais das Organizações Globo que diz, na seção 2:
"correção é aquilo que dá credibilidade ao trabalho jornalístico: nada
mais danoso para a reputação de um veículo do que uma reportagem errada ou uma
análise feita a partir de dados equivocados".
Eu fui citado ao lado
de uma grande foto, numa matéria totalmente alheia a mim, apenas porque deveria
ser uma testemunha a ser ouvida.
Como se não bastasse,
seguiram mais três novas matérias: "Os ministros indesejados", publicada
na edição de 10 de julho de 2011; "Mudar para ficar tudo igual",
edição de 17 de julho de 2011 e a desta semana "Por que ele não
responde?".
Tanto na matéria
"Os Ministros Indesejados" como em "Mudar para ficar tudo
igual", segue um jogo de palavras, sem uma única fonte, com insinuações,
sem nenhuma comprovação, expondo um ato legítimo de lutar por recursos para uma
obra importante para o Estado, com malfeitos e desvios.
Novamente a Revista
contraria outro item importante dos Princípios Editoriais das Organizações
Globo que diz no item w da Seção 1: "denúncia anônima não é notícia; é
pauta, mesmo se a fonte for uma autoridade pública: a denúncia deve ser
investigada à exaustão antes de ser publicada."
E por fim, quando, por
causa dos antecedentes e insinuações colocados pelas reportagens anteriores,
julguei desnecessário atender à reportagem da Revista Época, sou surpreendido
com a matéria "Por que ele não responde?", com novas insinuações
sobre o uso de aeronaves particulares durante o ano de 2010.
De novo, a Revista
contraria aqui os Princípios das Organizações Globo, no item e, da Seção I de
que "ninguém pode ser perseguido por se recusar a participar de uma
reportagem".
Quero destacar que
estou e sempre estive à disposição do Congresso Nacional para a prestação de
quaisquer esclarecimentos que se façam necessários. Defendo, como sempre
defendi, o máximo de transparência na utilização do dinheiro público. Considero
este o meu dever e minha responsabilidade política.
Brasília, 22 de agosto
de 2011
Paulo Bernardo Silva
Ministro das
Comunicações"
9 comentários
Somos todos tolos? A nota foi feita para isso mesmo. Para dar munição para campanha petista. E a folha se sujeitou a isso. Vivemos tempos sombrios.
ReplyCoronel,
ReplyO Aécio/PSDB devem preparar-se para responder em "tempo-real" a TODAS as acusações e dossies do PT.
A guerra começou!! Não é campanha política, é GUERRA mesmo!!
Lulla é da Esquerda Sindical, mas a Dillma é da Esquerda Revolucionária!!
JulioK
Esperar o que dessa canalha petista? A bonequinha de trapo vai levar ferro na eleição. Paulo Bernardo é um oportunista que durante um certo tempo manteve a aparência de ser diferente do PT. É só um dissimulado!
ReplyO aeroplano no jato é. Trata-se de um Beech King Air, um avião a hélice, e as duas visíveis são... Em nada altera isto o absurdo no post tratado.
ReplyConcordo com JulioK.
ReplyOlha a felicidade dele e delas
Replyna foto acima.Felicidade perfeita.
Se melhorar, estraga.
Para cada mentira lançada pelo PT, o PSDB tem real condição de lançar contra o partido da quadrilha dez verdades.Uma delas é a transposição do Rio São Francisco,largada e abandonada.
ReplyO Aécio já explicou e mostrou documentos de que aquelas terras eram do seu tio que foram desapropriadas pelo Estado, Ok!! Agora é a vez destes petistas explicarem as 8 malas recheadas de dólares que o assassino Raul Castro trouxe e descarregou na Granja do Torto, que os funcionários de lá viram e já estão falando.É a comissão do PT por adotar o programa Mais Médicos??? Explica também os 150 milhões investidos na reforma do aeroporto de havana em Cuba, dinheiro nosso aplicado para o bem estar do povo Cubano, que me desculpem, não devo nada ao povo Cubano nem favor, pra estes vermes do PT viverem injetando o nosso dinheiro lá. E os bilhões de dólares nosso investido no Porto de Mariel em Cuba, dividas dos Africanos perdoadas, explica aê PT, explica seu Lula e D. Dilma, façam como o Aécio mostre documentos, falem?!?!? Há, vai ser a mesma conversa de sempre, não sei, não vi nada.
ReplyAÉCIO PRESIDENTE DO BRASILLLLL!!!!
OS CARAS:
Aécio deveria pedir direito de resposta e veicular sua defesa em dia de circulação idêntica.
ReplyAh, o anel viário realmente foi do Silvio Barros, ele foi (ótimo) prefeito de 2004 a 2014.
Lanterna.