Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, do PMDB. Atores principais da Super Terça.
Em meio à crise do PMDB com o Palácio do Planalto, a Câmara
dos Deputados tem na pauta de votações das comissões 21 requerimentos de
convocação de ministros para prestar esclarecimentos aos congressistas.
O principal alvo é o ministro Arthur Chioro (Saúde) que
reúne sete pedidos de explicações sobre o programa Mais Médicos, vitrine
eleitoral da presidente Dilma Rousseff. As convocações foram apresentadas pelo
PSDB e pelo DEM, mas podem ganhar força com a ameaça de rebelião dos
peemedebistas.
Os pedidos de convocações dos ministros são apontados como
possíveis respostas do PMDB ao governo pela insatisfação com o espaço da
bancada na reforma ministerial e na composição dos palanques regionais. A
presidente tem tentado isolar o líder da bancada Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que
protagonizou uma guerra verbal com líderes do PT.
Há ainda pedidos de convocações dos ministros Manoel Dias
(Trabalho) –envolvido em denúncias de irregularidades em sua pasta e que também
seria chamado a dar esclarecimentos sobre as condições de trabalho dos Mais
Médicos–, de Aguinaldo Ribeiro (Cidades), que bloqueou recursos de obras
apadrinhadas por congressistas no orçamento, além de César Borges (Transportes)
e Luiz Alberto Figueiredo ( Relações Exteriores).
O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) pode ter que
esclarecer denúncias de irregularidades na Petrobras e também apagões ocorridos
no país. O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) pode
ter de falar sobre ações da Polícia Militar do Distrito Federal em manifestação
do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) que terminou em
confronto.
Em plenário, os deputados podem votar nesta terça-feira (11)
o pedido de criação de uma comissão externa para investigar a suspeita de que a
holandesa SBM Offshore, que aluga plataformas flutuantes a companhias como a
Petrobras, teria pago suborno a empresas em vários países, incluindo o Brasil.
Numa tentativa de evitar a aprovação dessas matérias, o governo tem trabalhado
para esvaziar o "blocão" que reúne sete partidos insatisfeitos da
Câmara que prometem causar dificuldades ao governo em votações. A ideia é
acelerar a discussão do espaço dos partidos na reforma ministerial. Há ainda
promessas de blindagem, por exemplo, do ministro do Trabalho.(Estadão)
3 comentários
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ReplyNão vai acontecer nada, Corona. O PMdeBosta sai dessa "crise" com o PT muito menor e menos importante do que quando entrou.
Esses fisiológicos não tem culhões, só pensam em cargos, vantagens e verbas para distribuirem em seus currais eleitorais.
O Brasil que se lixe.
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Coronel,
Replyconseguindo o que quer, mesmo assim o PMDB fará corpo mole nas eleições. Sempre junto ao poder seja ele quem for. Sua força no Congresso é devastadora.
Coronel, o congresso está TRAVADO com a votação do marco civil da internet, a sençura dilmista na Web.
ReplyNada pode ser votado, derrubadas de vetos podem ser apreciadas e o PMDB deveria DERRUBAR TODOS OS VETOS AO CÓDIGO FLORESTAL, DEVOLVENDO COMO ELE SAIU DO SENADO em forma de lei e REJEITAR AS MEDIDAS PROVISÓRIAS, TODAS FEITAS PARA EMENDAR e declarar que todas estarão prejudicadas pelo código não mutilado pelo marino-dilmismo.
As votações da Dilma e mesmo as autorizações para ela se ausentar do país tem que ser trancadas junto com a pauta, SE ELA VIAJAR AO EXTERIOR COMO PRESIDENTE, SEM PEDIR LICENÇA DO CARGO PELO TEMPO DA VIAGEM, O CONGRESSO TERIA TODO O DIREITO DE DECLARAR VAGO O CARGO DE PRESIDENTE e empossar o Temer.
NADA MAL TROCAR MEIA DÚZIA DE MINISTÉRIOS PELA PRESIDÊNCIA e tocar o país como outro ITAMAR FRANCO à espera de Aécio Neves.
1-1-15 Dilma não se reelege pois com o afastamento por abandono do cargo seria mal visto pelo povo e seria uma "JOSÉ SERRA DE SAIAS".