Aécio à vontade nas ruas.
Provável adversário da presidente
Dilma Rousseff nas eleições de outubro, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) admitiu
nesta quarta-feira (12) que mira o apoio de parte do PMDB à sua candidatura em
meio à crise que atinge a relação do PT com os peemedebistas. Aécio afirmou que
o PSDB nasceu da "costela" do PMDB, por isso é "natural"
que membros da sigla queiram apoiar o seu nome –e não reeditar a chapa com a
presidente Dilma.
"Quanto mais o PT faz valer
o seu projeto hegemônico que não busca aliados, mas busca apoiadores, é natural
que em função das realidades locais haja uma aproximação. Isso não é estratégia
do PSDB, é algo natural", afirmou.
Aécio disse que não busca
"cooptar" o PMDB para a sua candidatura à Presidência, mas recebe
"sinais" de peemedebistas que desejam desembarcar do projeto de
reeleição de Dilma. O PMDB do Rio, por exemplo, cogita apoiar o tucano liderado
pelo governador Sérgio Cabral, que é amigo pessoal de Aécio. "Esse governo
é reformado para atender o apetite eleitoral do governo. É um governo que paga
o preço de sua arrogância casada com sua ineficiência", disse o senador.
O tucano se manifestou
publicamente pela primeira vez sobre a crise PT-PMDB que impôs derrotas a Dilma
no Congresso e ameaça o apoio de seu principal aliado à sua candidatura.
Segundo o senador, a crise é consequência da postura de um governo que não
deseja manter aliados, mas "vassalos". Aécio disse que, ao oferecer
cargos no primeiro escalão no PMDB e liberar emendas para agradar o aliado,
Dilma se desvincula cada vez mais do "PMDB histórico".
"Todo esse esforço do
governo às custas de cargos públicos e dinheiro público, especialmente através
de emendas para manter o PMDB na base, pode ter um ganho para o governo que são
alguns minutos a mais de tempo de televisão. Porque a base do PMDB, do PMDB
histórico, PMDB da resistência, da democracia, que quer ver avanços no Brasil,
essa o PT já perdeu", afirmou.
COPA
Aécio também criticou a decisão
de Dilma e do presidente da Fifa, Joseph Blatter, de não discursarem na
abertura da Copa do Mundo temendo represálias populares, como vaias."Na
verdade, existem dois Brasis. O Brasil virtual, da propaganda oficial onde
distribui-se fotografias com sorrisos da presidente e do ex-presidente, e o
Brasil real, em que a presidente da República foge do povo, como fugiu do
Carnaval e pretende aparecer camuflada nos jogos da Copa do Mundo. Esses dois
Brasis vão ser colocados frente a frente na campanha eleitoral", afirmou. (Folha Poder)
4 comentários
A crise é consequência da postura de vassalos (PMDB) que se aliaram ao PT. Não o contrário, pois se o fosse, ainda fica pior. Só agora os deputetas do PMDB resolveram fazer de conta que têm a função investida do cargo, a Autonomia e a Independência do poder em harmonia com o Executivo e o Judiciário, enfim, que podem e devem de fato trabalhar pelo país? No tabuleiro desse jogo, até prova contrária, todos são suspeitos e cúmplices.
ReplyÉ um rombo e tanto no casco da candidatura Dilma. pode ficar com os minutos de tv do PMDB, mas não terá a campanha com os deputados, e isto lhe será fatal.
ReplyVai perder no mínimo uns 5 pontos que, no segundo turno, significam 10 pontos.
Lanterna.
Coronel
ReplyRefaço a pergunta:
- Alguma pesquisa já deu a rejeição de Dilma?
Lanterna.
TENHAM FÉ BRASILEIROS/AS. NÓS DO BEM VAMOS GANHAR ESYA ELEIÇÃO. O BRASIL NÃO MERECE TANTA FALCATRUA
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