Nova taxa Selic aumenta em R$ 15 bilhões o rombo nas contas públicas. No mínimo.

Quando Dilma fez este pronunciamento em 30 de abril de 2012, a taxa de juros era de 9%. Ela desceu o pau nos bancos. Ontem elevou a taxa Selic para 10,5%.  

O combate à inflação por meio da elevação da taxa básica de juros, a Selic, vai custar pelo menos R$ 14,2 bilhões a mais aos cofres públicos neste ano. É o que mostra cálculo do economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria. Segundo ele, as despesas com juros devem crescer de R$ 56,5 bilhões no ano passado para R$ 70,7 bilhões neste ano, efeito do ciclo de aumento da Selic, que estava em 7,25% em abril de 2013 e chegou a 10,5% nesta quarta-feira.

Salto diz que sua estimativa é conservadora, pois considera apenas as operações compromissadas - instrumento do Banco Central (BC) para enxugar excesso de liquidez na economia pela venda de títulos públicos. Não está incluso o impacto dos juros sobre os títulos pós-fixados vendidos pelo Tesouro.- Esses R$ 70 bilhões já representam três orçamentos do Bolsa Família. E o governo não vai conseguir mudar isso por decreto. É preciso mudar a base desta política fiscal expansionista, o que abriria espaço para uma política monetária mais decente - diz.

Pelos cálculos de José Roberto Afonso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o aumento de gastos com o ciclo da Selic é um pouco maior, de R$ 15,3 bilhões. O número, também considerado conservador, tem como base a estimativa informada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da União. Segundo o texto, o aumento de um ponto percentual da Selic provoca despesa extra com pagamento de juros de 0,09% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de produtos e serviços produzidos no país).

- A taxa de juros é o instrumento predominante de política monetária também em outros países, mas parece que existe monopólio disso aqui no Brasil - disse Afonso, lembrando que o governo também tem adotado outros caminhos para conter preços. - O governo está intervindo diretamente nos preços dos combustíveis, da energia elétrica. Os chamados preços administrados estão sendo mais administrados do que nunca.

Segundo Margarida Gutierrez, professora da UFRJ, o crescimento do custo de pagamento de juros pode ser maior este ano por causa das incertezas em torno do corte da nota de classificação de risco do Brasil pela agência Standard & Poor’s (S&P) e do ano eleitoral. Ela explica que, neste cenário, os investidores tendem a exigir maior rendimento nos títulos do país. - Se o BC não elevasse a Selic, aumentaria ainda mais a incerteza e cresceria ainda mais a conta de juros. (O Globo)

8 comentários

A politica econômica da Dilma/PT não pode conduzir ao sucesso, dentre outros pelos seguintes motivos:
1) é baseada em mentiras, maquiagem de dados;
2) Formam grupos de distribuição de dinheiro publico, empresas tipo Delta, Odebretch, 39 Ministérios inúteis, suborna a base aliada, ONGs fantasmas;
3) Estimulou o consumo em detrimento da produção, aniquilou a indústria nacional e estimulou as asiáticas;
4)Não deu ênfase ao trabalho, como fator de desenvolvimento, mas ao trambique;
5) O cambio é mantido a custa de artificialismos, as reservas cambiais estão caindo, os investimentos externos também;
6)Custeou um copa com estádios hiper faturados, enquanto os hospitais, estradas portos, aeroportos, escolas agonizam;
Esta politica tem o resultado do
"Vacca brejus est" ou seja: a vaca foi para o brejo(rsrsrsrsr).

Reply

tinhas que ter feito um print da imagem onde aparece, nesse video ai,aquela legenda bonita com fontes diferentes chamando atenção para os "juros mais baixos"...

Reply

Coronel,

SELIC dá um salto de 45% (7,25 -> 10,5) em apenas 9 meses!!!!

Governinho medíocre!!!

JulioK

Reply

Coronel,

Cenários para SELIC DEZ 2014:

- Inflação estabilizada: 11,5%

- Inflação com viés cresc.: 12%

Eu estou trabalhando com 12%!!

JulioK

Reply

Aumento de juros = maior déficit, o nominal lógico pois o primário é PT.

Se a Selic fosse derrubada para zero e o BC fizesse regulamentos para limitar os empréstimos e obrigar os novos empréstimos ao consumidor a ter entrada de 50% e somente até três parcelas.
Isto foi feito no governo militar e evitou ter que subir demais os juros e limitou a inflação a 80% no ano ( sem isto seria 200% ) e a retração de consumo seria parecida com uma SELIC de 25% hoje se subisse em UMA SÓ PAULADA.
Regulamentar empréstimos ao consumo com JUROS FLUTUANTES, não se saberia a taxa de juros, iria baixar por redução de risco do emprestador.
COM JURO ZERO qualquer superávit é NOMINAL e em paralelo liquidar ministérios, empresas estatais sem finalidade econômica como a nova petrobrás do pré-sal, a Valec e Infraero, uma economia de 200 bi de reais só cortando petralhada.

SEM EMISSÃO DE MOEDA INEXISTE A INFLAÇÃO e sem inflação EXISTE SIM AUMENTO GENERALIZADO DE PREÇOS que descamba em depressão econômica e DEFLAÇÃO SELVAGEM até os preços voltarem ao nível correto.

Reply

Essa imbecil soh vive em mentira, governa por decreto, estupida, idiota.

E ainda fala que é economista? puta que pariu, fez faculdade de que jeito?

Reply

estamos voltando A era preh itamar/fernando henrique!!!!!!!!!!!Dilma eh anta como 99,9 pc dos petistas,soh aprende a representar,como lula, que eh muito bom de circo.....

Reply

E quem disse que governo comunista honra com pagamento?

Reply