Fachin guarani kaiowa? Tupã nos livre!

O próximo ministro da STF vai julgar os embargos declaratórios às condicionantes de Raposa Serra do Sol, interpostos pela Procuradoria Geral da República, definindo se as mesmas valem, como entendeu a maioria do Pleno, para as futuras demarcações indígenas. O mais cotado para o cargo é o paranaense Luiz Edson Fachin que já escreveu coisas como estas:

Emancipar o Brasil do legado codificador da Idade Moderna da Europa Continental e voltar-se para a dimensão espacio – temporal de uma sociedade plural, compreendida em nações indígenas, em muitos que nada têm, em “homens e mulheres do chão levantados”, como escreveu Saramago, e entende, ainda, como bem ensina Gustavo Tepedino, que a pior inutilidade de uma codificação é o seu descompromisso com a transformação social...

 

“O sistema artimanhado, de tal sorte competente, atribuiu a si próprio o poder de dizer o Direito, e assim o fazendo, delimitou com uma tênue, mas eficaz lâmina, o direito do não-Direito; por essa via, fica de fora do sistema o que a ele não interessa, como as relações indígenas sobre a terra; o modo de apropriação não exclusivo dos bens; a vida em comunhão que não seja a do modelo dado.”.

O Paraná é um dos estados onde até índio paraguaio está montando cemitério e querendo terras ancestrais. Que a ministra Gleisi Hoffmann abra o olho. Este candidato pode ser um tiro no pé.