Para tentar
chegar aos 463 mil filiados e poder se registrar no Tribunal Superior
Eleitoral como a 31.º legenda do País, o Partido Militar Brasileiro
(PMB) recorre a uma ideia polêmica: vai sortear prêmios entre os
eleitores que aderirem à sigla. Entre eles, um veículo Hyundai, duas
motos, TVs de 42 polegadas, celulares e até iPhone 4S.
Pela internet, seu idealizador, o capitão José Augusto Rosa, da Polícia Militar em Ourinhos (SP), distribui folhetos e convida os eleitores a se filiarem. Assim que chegar ao número necessário - até março de 2013, calcula ele - uma grande festa será feita para comemorar e sortear os prêmios. Se conseguir, será o quarto novo partido do País em 18 meses. O PSB de Gilberto Kassab veio em setembro de 2011, o Partido Pátria Livre (PPL) em outubro e o Partido Ecológico Nacional (PEN) em junho passado.
O PMB vai reunir principalmente militares, que devem compor 40% dos seus quadros - e prega a defesa da segurança pública. Realizou sua primeira convenção nacional, mas só de forma virtual, no ano passado - a lei não diz que precisa ser presencial, defende-se o capitão. Assim, o partido se utilizou de webcams e outros recursos para conectar simultaneamente 18 mil pessoas de 27 Estados. "E a gente precisava apenas de 120 pessoas de nove Estados", compara. Hoje já soma perto de 250 mil assinaturas - ou seja, pouco mais da metade exigida por lei. O PMB informa já ter 2 mil diretórios municipais montados e estar presente em todos os Estados.
Polêmica. A ideia de recorrer a sorteio de prêmios para atrair filiados deve gerar polêmica, mas o capitão Augusto diz que não há nada ilegal nisso. "Estaremos sorteando com uma grande comemoração, como fazem as centrais sindicais no fim de ano", justifica, acrescentando: "Tudo o que não é proibido, é permitido". Ele informa que a Caixa Econômica Federal, responsável pelos sorteios no País, foi consultada e não apontou nenhum problema.
A professora de direito constitucional e presidente da Comissão de pós-graduação da Faculdade de Direito da USP, Mônica Herman Salem Caggiano, diz que a Constituição considera os partidos associações de direito privado para fins políticos. Diante disso, não há ilegalidade em sortear prêmios. Mas ela acha a iniciativa imoral: "Um partido deveria conquistar as pessoas mediante discurso, ideologia e propostas. E não comercialmente como se tivesse vendendo algo", diz ela. "Não se conquista apoio político com a distribuição de dádivas".
Conheça o site do PMB. Para enviar a sua ficha de apoio à criação, clique aqui.
Pela internet, seu idealizador, o capitão José Augusto Rosa, da Polícia Militar em Ourinhos (SP), distribui folhetos e convida os eleitores a se filiarem. Assim que chegar ao número necessário - até março de 2013, calcula ele - uma grande festa será feita para comemorar e sortear os prêmios. Se conseguir, será o quarto novo partido do País em 18 meses. O PSB de Gilberto Kassab veio em setembro de 2011, o Partido Pátria Livre (PPL) em outubro e o Partido Ecológico Nacional (PEN) em junho passado.
O PMB vai reunir principalmente militares, que devem compor 40% dos seus quadros - e prega a defesa da segurança pública. Realizou sua primeira convenção nacional, mas só de forma virtual, no ano passado - a lei não diz que precisa ser presencial, defende-se o capitão. Assim, o partido se utilizou de webcams e outros recursos para conectar simultaneamente 18 mil pessoas de 27 Estados. "E a gente precisava apenas de 120 pessoas de nove Estados", compara. Hoje já soma perto de 250 mil assinaturas - ou seja, pouco mais da metade exigida por lei. O PMB informa já ter 2 mil diretórios municipais montados e estar presente em todos os Estados.
Polêmica. A ideia de recorrer a sorteio de prêmios para atrair filiados deve gerar polêmica, mas o capitão Augusto diz que não há nada ilegal nisso. "Estaremos sorteando com uma grande comemoração, como fazem as centrais sindicais no fim de ano", justifica, acrescentando: "Tudo o que não é proibido, é permitido". Ele informa que a Caixa Econômica Federal, responsável pelos sorteios no País, foi consultada e não apontou nenhum problema.
A professora de direito constitucional e presidente da Comissão de pós-graduação da Faculdade de Direito da USP, Mônica Herman Salem Caggiano, diz que a Constituição considera os partidos associações de direito privado para fins políticos. Diante disso, não há ilegalidade em sortear prêmios. Mas ela acha a iniciativa imoral: "Um partido deveria conquistar as pessoas mediante discurso, ideologia e propostas. E não comercialmente como se tivesse vendendo algo", diz ela. "Não se conquista apoio político com a distribuição de dádivas".
Conheça o site do PMB. Para enviar a sua ficha de apoio à criação, clique aqui.
19 comentários
Coronel,
ReplyFui lá no site e de cara já gostei do livro:
http://www.pmbnacional.com.br/midias/os-quatro-cavaleiros-do-apocalipse-introducao-leia-mais
"
Lançamento do Livro: Breve História - Ascensão e Queda da Esquerda no Brasil, por Neves Cardoso"
Será que não é muito cedo ainda? SÓ EXISTE ESQUERDA NO BRASIL.
Mas vou ler o livro.
começou bem,, imitando praticas aliciadores das intragáveis centrais sindicais...
Replytem jeito não essepaiz...
""Não se conquista apoio político com a distribuição de dádivas".
Replywell, isso eh o que tem sido feito sistematicamente nessepaiz...
e eu esperava que esse partido começasse diferente de tudo que ai esta...
Iniciativa interessante...mas esse nome, Partido Militar, é muito restritivo! Não podia, pelo menos, ser Partido Militante?
Reply
ReplySe manque professôra,não se conquista apoio politico com ´dádivas, por ser imoral.Como estão classifia a implantação de um curral eleitoral(bolsa esmola;brasil soridente, e etc.,etc.) com verba pública?
Bem
Replypartido político de esquerda ou de direita não são igrejas sacrossantas - Existem para cravar prego no sarrafo e construir a tenda,e, depois, não dá para ser 100% erudito o tempo todo quando se tem uma população de mentes entorpecidas por novelas, futebol e crimes do petê.
Tem mais é que meter o ferro na boneca mesmo, sem dó nem piedade!
ESTÃO CORRETOS, O LULLA LADRÃO ALICIA VOTOS COMPRANDO COM OS BOLSAS FOME, BOLSA CADEIA , BOLSA LADRÃO, BOLSA FILHO DO LADRÃO, PARA O PETEZE TUDO VALE, AGORA QUANDO SÃO OS OUTROS É IMORAL,
ReplyIMORAL É MANTER O LULLA SOLTO , DEVERIA ESTAR EM UMA CELA JUNTO AO ZÉ DIRCEU.
Será que também não será nem de direita nem de esquerda nem de centro? Só torço para que esse novo partido não seja apenas mais um ajuntamento de aproveitadores "militares" querendo uma boquinha na base de apoio do PT/Governo/Estado.
ReplyO que tem de carminhas no brasil...os vagabundos noveleiros conhecem todas principalmente as comuno-petistas roedoras de osso.
ReplyÊsse partido será benvindo com certeza é só ser mais divulgado c/ premio ou sem premio.
ReplyEu acho ótimo a criação desse partido até mesmo para inserir os militares no cenário político atual.
ReplySeria muito interessante assistir a um debate político entre militares e políticos.
Debates como esses ajudam a construir um discurso de cunho direitista ou a acabar de vez com os resquícios de direitismo militar em nossa sociedade.
Espero que esses debates fomentem no cenário político o crescimento da direita no Brasil e não a sua extinção completa.
Coronel se realmente esse partido se consolidar, com certeza terá grande apoio.
ReplySucesso ao PMB, que todos os Policiais Militares do
ReplyBrasil se filiem, pois hoje, quem mais sofre com a FALTA de SEGURANÇA PÚCLICA, inclusive institucional, são os próprios PMs e a Família Militar desse País. Ainda mais com o FORO de SÃO PAULO, FARC, PCC, e aquela ORGANIZAÇÃO CRIMINOZA DaSILVA, comemorando o Assalto ao Banco Central todo ano, matando Bombeiros, PMs, por vários Estados não Governados pelo PT no Brasil.
VAi ser muito bom, a PETEZADA COVARDE, saber que junto da OPOSIÇÃO, vamos ter um partido, com 500.000 cidadãos com PORTE de ARMA, passíveis de tratar Ladrão, Melientante e Comparsa Petralha, do jeito que merecem..
Militar reserva moral?
ReplyMe poupe, tente participar de licitações das FFAA sem padrinhos ou com propostas que derrubem as empresas de militares da reserva ou da ativa em nome de laranjas.
Concordo com o amigo acima. Com PT, FARC, PCC e outros movimentos organizados do mal... tá na hora dos bons começarem a se organizar.
ReplyTorço para que desses partidos saia um que de fato queira defender o Brasil do bem, que trabalha, que produz, que avança.
Agora vamos combinar viu?! Essa cientista política não tá com nada.
"Não se conquista apoio político com a distribuição de dádivas"
Será que ela acha que o mensalão não existiu então e os políticos do mensalão votaram por acharem que os projetos eram de interesse do Brasil?????
PS.: Não seria PSD o partido de Kassabento?
Eu estou ajudando a fundar outro partido.
ReplyTomei conhecimento do www.NOVO.org.br através do coturnonoturno e gostei.
ja vou me filiar.Já que não temos partido de oposição, vamos criar um com forte presença.
ReplyJá que esses terroristas entraram pelo voto, vamos tira-los pelos votos.
Coroné, petralha as 19.37, coturnada nele.
ReplyIsso é legal?
ReplyMilitares da ativa podem se organizar neste nível político?