2016 começa a sair fora de controle. Os indicadores já apontam para juros de 13,25% e a inflação para o teto da meta de 6,5%. O que era para ser feito em 2015 ficou para 2016. Com as eleições municipais, o que era para 2016 ficará para 2017. É o mandato perdido de Dilma Rousseff. Este governo não quer salvar o país. Quer salvar apenas a própria pele.
As expectativas para a a taxa básica de juros no fim de 2016 subiram na pesquisa Focus do Banco Central,
após a autoridade monetária indicar que pode elevar a Selic se entender
necessário. Já as estimativas para a inflação no próximo ano chegaram
praticamente ao teto da meta. O levantamento com uma centena de
especialistas mostrou que permanece em 14,25% a projeção para a Selic no
fim deste ano, mas a expectativa para 2016 alcançou 13,25%, contra 13%
anteriormente.
(Estadão) O diretor de Política Econômica do BC, Altamir Lopes, passou na semana
passada a mensagem de que o BC fará o que for preciso para levar a
inflação ao centro da meta em 2017. E apesar de seguir acreditando na
manutenção do atual patamar da Selic para ter sucesso na tarefa, poderá
elevá-la se entender necessário, mesmo diante da fraqueza econômica.
Para a inflação, a pesquisa mensal mostrou que os economistas
consultados agora veem alta de 6,47% do IPCA em 2016, 0,18 ponto
porcentual maior do que o avanço previsto na semana anterior. Com isso, a
alta dos preços praticamente atingiria o teto da meta do governo, que é
de 4,5% com tolerância de 2 pontos porcentuais para mais ou para
menos. Para este ano, a piora na estimativa de alta do IPCA, a oitava
seguida, foi de 0,08 ponto porcentual, para 9,99%.
A projeção para o aumento dos preços administrados chegou a 17% neste
ano, contra 16,50% no levantamento publicado na semana passada, e a
6,95% em 2016, ante 6,75%. Em outubro, o IPCA acelerou a alta a 0,82%,
maior nível para o mês em 13 anos, pressionado principalmente pelo
reajuste dos preços de combustíveis e pela valorização do dólar.
O cenário para a economia também continua se deteriorando, em um
ambiente atual de forte recessão, turbulências fiscais e políticas e
desemprego em alta. A expectativa de contração do Produto Interno Bruto
neste ano agora é de 3,10%, contra queda de 3,05% no levantamento
anterior. Para 2016 é esperada uma retração de 1,90%, maior do que o
recuo de 1,51% estimado previamente.
3 comentários
Vao acabar com o Brasil. E ainda tem gente que tem a coragem de defender essa turma.(vergonha).
ReplyCoronel,
ReplyO problema de "empurrar com a barriga" é que não temos mais opções.
Inflação alta é "bom" para a Dillma e ruim para o povo.
JulioK
Não se iludam,não será só 2015 e 2016, o Brasil quebrou e levará muitos anos para se recuperar, isso se tiver boas gestões.Pelo andar da carruagem a tendência é piorar já que os órgãos públicos estão aparelhados com cargos comissionados de competência duvidosa.
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