Olha o tamanho da competência do Mercadante
Um esquema milionário de fraude descoberto pela Polícia Civil de Minas Gerais colocou mais uma vez em dúvida a segurança e a lisura do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Depois de desbaratar uma quadrilha especializada em fraudar vestibulares de medicina em faculdades particulares de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, os policiais perceberam que um dos envolvidos comprou as provas do Enem de 2013 de um fiscal e repassou os gabaritos aos candidatos, que teriam desembolsado entre R$ 70 mil e R$ 100 mil pelas informações. Segundo admitiu o comprador do teste, José Cláudio de Oliveira, 41, flagrado em inúmeras escutas telefônicas pela polícia, a fragilidade do controle das salas em que as provas eram feitas facilitou as fraudes.
Os candidatos receberiam as respostas por telefone celular. Há indícios concretos, segundo a polícia, de que 40 pessoas estavam relacionadas para receber a cola, que poderia render entre R$ 2,8 milhões e R$ 4 milhões aos criminosos. Como o Enem é nacional, a Polícia Federal entrou no caso, cujo inquérito já tem cerca de 3 mil páginas. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo Enem, informou, em nota, que até o momento não existe indício de fraude.
Das 21 pessoas presas pela Polícia Civil em 3 de dezembro em 17 cidades de Minas e do Rio de Janeiro, a investigação verificou o envolvimento de duas na fraude do Enem. José Cláudio, que estuda medicina na Faculdade de Barbacena, é apontado como o mentor do golpe. Figura de destaque no grupo que atuou em pelo menos 11 universidades mineiras e fluminenses, ele tinha um alto padrão de vida. Em duas mensagens de texto, interceptadas pela polícia, ele diz que pagou R$ 10 mil para receber dois cadernos de prova de cor amarela do Enem. As provas foram aplicadas em 26 e 27 de outubro deste ano. O outro envolvido é o funcionário público aposentado Quintino Ribeiro Neto, 63 anos, responsável por cooptar candidatos para o esquema.
“O Enem é bagunçado, não tem fiscalização. É escolinha pública que aplica”. “É vaga de federal, pode ficar tranquilo”. “São essas velhinhas de colégio que tomam conta”. “É bagunçado, é a maior zona, não tem detector de metal”. Nos trechos de conversas interceptadas pela polícia entre José Cláudio e interessados no esquema, ele tenta mostrar para as pessoas que, diferentemente de vestibulares para medicina, o Enem é frágil em termos de segurança. “No Enem eu vou te cobrar R$ 70 mil. Depois não vai pagar faculdade”, afirma o criminoso em outra conversa.
Lista de clientes
Segundo o delegado Fernando Lima, responsável pelas investigações, os dois cadernos de provas adquiridos por José Cláudio foram encontrados com ele em 3 de dezembro. No verso de um, havia o gabarito da prova amarela. No verso do outro, foram encontrados 40 números de telefone celular, de candidatos que mostraram interesse em receber as respostas. Na lista estão números de cidades mineiras, fluminenses e até de Fortaleza.
“Não tenho dúvida alguma que houve fraude no Enem”, diz o delegado Fernando Lima, da delegacia de Caratinga, no Vale do Rio Doce, onde começaram as investigações. Segundo o policial, só falta saber como a prova foi parar nas mãos de José Cláudio.
De acordo com as investigações, a quadrilha que fraudou vestibulares de 11 faculdades em Minas e no Rio de Janeiro chegou a oferecer para candidatos serviços em outras 16 instituições, mas não foram encontrados problemas em nenhuma delas. Entre as universidades estão instituições de referência, como a UnB e a PUC de Campinas.
R$ 100 mil
Preço que a quadrilha chegava a cobrar dos candidatos pelas respostas da prova do Enem
“O Enem é bagunçado, não tem fiscalização. É escolinha pública que aplica, é a maior zona, não tem detector de metal”
Trecho da gravação de uma conversa telefônica entre José Cláudio e um candidato interessado em receber as respostas do exame (Correio Braziliense)
Os candidatos receberiam as respostas por telefone celular. Há indícios concretos, segundo a polícia, de que 40 pessoas estavam relacionadas para receber a cola, que poderia render entre R$ 2,8 milhões e R$ 4 milhões aos criminosos. Como o Enem é nacional, a Polícia Federal entrou no caso, cujo inquérito já tem cerca de 3 mil páginas. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo Enem, informou, em nota, que até o momento não existe indício de fraude.
Das 21 pessoas presas pela Polícia Civil em 3 de dezembro em 17 cidades de Minas e do Rio de Janeiro, a investigação verificou o envolvimento de duas na fraude do Enem. José Cláudio, que estuda medicina na Faculdade de Barbacena, é apontado como o mentor do golpe. Figura de destaque no grupo que atuou em pelo menos 11 universidades mineiras e fluminenses, ele tinha um alto padrão de vida. Em duas mensagens de texto, interceptadas pela polícia, ele diz que pagou R$ 10 mil para receber dois cadernos de prova de cor amarela do Enem. As provas foram aplicadas em 26 e 27 de outubro deste ano. O outro envolvido é o funcionário público aposentado Quintino Ribeiro Neto, 63 anos, responsável por cooptar candidatos para o esquema.
“O Enem é bagunçado, não tem fiscalização. É escolinha pública que aplica”. “É vaga de federal, pode ficar tranquilo”. “São essas velhinhas de colégio que tomam conta”. “É bagunçado, é a maior zona, não tem detector de metal”. Nos trechos de conversas interceptadas pela polícia entre José Cláudio e interessados no esquema, ele tenta mostrar para as pessoas que, diferentemente de vestibulares para medicina, o Enem é frágil em termos de segurança. “No Enem eu vou te cobrar R$ 70 mil. Depois não vai pagar faculdade”, afirma o criminoso em outra conversa.
Lista de clientes
Segundo o delegado Fernando Lima, responsável pelas investigações, os dois cadernos de provas adquiridos por José Cláudio foram encontrados com ele em 3 de dezembro. No verso de um, havia o gabarito da prova amarela. No verso do outro, foram encontrados 40 números de telefone celular, de candidatos que mostraram interesse em receber as respostas. Na lista estão números de cidades mineiras, fluminenses e até de Fortaleza.
“Não tenho dúvida alguma que houve fraude no Enem”, diz o delegado Fernando Lima, da delegacia de Caratinga, no Vale do Rio Doce, onde começaram as investigações. Segundo o policial, só falta saber como a prova foi parar nas mãos de José Cláudio.
De acordo com as investigações, a quadrilha que fraudou vestibulares de 11 faculdades em Minas e no Rio de Janeiro chegou a oferecer para candidatos serviços em outras 16 instituições, mas não foram encontrados problemas em nenhuma delas. Entre as universidades estão instituições de referência, como a UnB e a PUC de Campinas.
R$ 100 mil
Preço que a quadrilha chegava a cobrar dos candidatos pelas respostas da prova do Enem
“O Enem é bagunçado, não tem fiscalização. É escolinha pública que aplica, é a maior zona, não tem detector de metal”
Trecho da gravação de uma conversa telefônica entre José Cláudio e um candidato interessado em receber as respostas do exame (Correio Braziliense)
13 comentários
Esse inep é a cara dos petralhas, onde não temos impressão digital temos a marca da cavalgadura petralha incompetência esse é o perfil petralha.
ReplyA Administração petralha é um fiasco por todos os lados.
ReplyÉ na Educação, o nosso principal alicerce para as futuras gerações, que a petralhada mais infesta e corrói...entra petralha, sai petralha e é sempre a Mesmamerdadiantes.
ReplyQuantos anos serão necessários para limpar e resgatar esta herança amaldiçoada.
Lula, o maior corrupto da "hiftóriadestepaiz" deveria ser fuzilado e ganhar uma estátua no centro do inferno!
Concordo com a questão de não ter fiscalização. Fiz ENEM nos últimos dois anos e vi que a coisa mais fácil era fraudar a prova. O melhor é saber que querendo acabar com o vestibular criaram o maior vestibular do mundo, aumentaram ainda mais a concorrência (afinal, quem é mais fácil passar numa universidade fora do eixo econômico: um estudante do Acre ou de SP?) e não conseguem fazer um único exame em que não tenha fraude. Estes pretalhas, tsc, tsc...
ReplyA imagem do tamanho da competencia do Merdadante não está aparecendo, será que foi abduzida?
ReplyO mal que foi feito a esta Nação deveria resultar que na era pós-petralha o Exército fizesse um "mea culpa" e terminasse o seu trabalho da década de 60....cirúrgicamente... para o bem das futuras gerações.
Não estou vendo a foto..
ReplyCoronel, não é pra publicar. Estou escrevendo pra pedir que você levante a nível nacional uma questão. Vejo todo mundo falando dos critérios esdrúxulos do IBGE para compor os índices de desemprego, que nesse mês foi de 4,6%. Um dos mais baixos do mundo. Que isso é uma farsa todos concordamos. Mas independente do IBGE, o que ninguém da imprensa viu, talvez por ser tão óbvio, é: se o Brasil tem 4,6% de desemprego, onde foi parar 25% de brasileiros ou 45,8 milhões de pessoas QUE ESTÃO DESEMPREGADAS e por isso recebem o bolsa família?? Só ai são 25% de desempregados no Brasil. O PT fraudou e mentiu tanto pra compor esse índice que terminou preso na própria mentira.
ReplyEsse e o Governo dos incompetentes.
ReplyALUIZIO MERDANDANTE como foi incompetente como ministro da cultura, foi promovido e agora vai ocupar o cargo de ministro chefe da casa civil...
A MARTA SUPLICIO (MARTAXA) vai ser agraciada com o Ministério da Cultura, pode?
Sem sombra de duvida ,O Brasil esta realmente FUDIDO...
um ministro que compra diploma, sabe fazer o que na vida? Nunca vai conseguir gerir nada.
ReplyEles fraudam tudo. Contas de Luz, bolsa familia, PAC, e principalmente as URNAS ELETRÔNICAS.
ReplyO irrevogável ministro está tranquilo. Com eessa quadrilha no poder ninguem mexe. Existem os bandidos togados pra quÊ?
ReplyA incompetência desse bandido fica atrás do bigode. Ninguém vê. esse pessoal do PT é uma lástima!
ReplyCoturneiro de 20 de dezembro de 2013 18:42
Reply"Eles fraudam tudo. Contas de Luz, bolsa familia, PAC, e principalmente as URNAS ELETRÔNICAS."
Assino embaixo de seus escritos e acresço:
PRECISAMOS NOS LIVRAR URGENTEMENTE DAS URNAS ELETRÔNICAS!!!
Flor Lilás