Estamos combinados.

Pinçamos três perguntas e respostas da entrevista concedida por Eliane Cantanhêde, colunista da Folha de São Paulo, a Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores. É isso mesmo que está escrito, pois a jornalista é praticamente uma assessora de imprensa do órgão e do ministro, o que salta aos olhos no seu trabalho em relação à política externa brasileira. Ele diz o que quer responder e ela monta as perguntas. Ou ele fala sem parar e, depois, ela enxerta algumas questões que fecham com as colocações. As três perguntas e respostas referem-se ao tema Colômbia, sobre o qual, não esqueçamos, o Brasil de Lula e Amorim tem total inclinação pelas FARC, a quem jamais definiu como organização terrorista e a quem sempre se oferece como mediador.Vejam a péssima qualidade das perguntas, que não informam absolutamente nada ao leitor, deixando o ministro completamente à vontade para responder o que bem entender, sem nenhuma contestação. É a típica entrevista onde os dois sentam juntos, fazem uma prévia e "estamos combinados".

FOLHA - Por que tanta preocupação com o uso de bases militares da Colômbia pelos EUA, se já há o Plano Colômbia?
AMORIM - É um fato novo. Se fosse a mesma coisa que já tinham, não precisavam fazer um novo acordo, não é? A impressão é que as bases servem para operação de aviões com raio de ação muito grande. Tudo isso feito assim, sem que tenha havido um processo, sem nos consultar. A Colômbia é um país soberano e tem o direito de fazer o que quiser no território dela, mas é uma presença militar importante na nossa vizinhança. Você pode dizer que já tinha em Manta [no Equador]. Ok, mas, se mudou, então há uma coisa nova, e nós queremos conhecer melhor.

FOLHA - Não é contraditório o governo da Colômbia dizer que as Farc estão aniquiladas e agora justificar a presença americana justo para combater o que já está aniquilado?
AMORIM - Essa é exatamente uma das perguntas que se faz.
FOLHA - Pode ser só pretexto?
AMORIM - Eu não estou dizendo que é só um pretexto, mas você tem todo o direito de fazer esse raciocínio. O que preocupa o Brasil é uma presença militar forte, cujo objetivo e capacidade parecem ir muito além do que possa ser a necessidade interna da Colômbia.

9 comentários

a segunda pergunta eh de uma idiotice sem igual...

ate câncer, mesmo "vencido", se não vigia-lo pelo resto da vida, volta e consome com a vitima...

como eh bobinha essa jornalista...

pra aderir ao puxa-saquismo oficial eh muito fraca...

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Coronel

Falta calma a esse tal de celso amorim. Os EUA até podem colocar nas suas bases da Colombia, 1 milhão de soldados, mas se a fraude queniana disser não, elas não fazem nada! Mais, baixam as calças e oferecem as suas bundas ao chavez, lugo, ortega, evo e lula.

Pessoalmente quero acreditar que essas bases vão mudar a politica estrategica dos EUA, atualmente extremamente frouxa, inócua, praticamente inexistente quanto ao seu "Destino Manifesto", que foi lançado pelo presidente James Buchanam, no ano de 1857 quando deixou claro que a expansão dos Estados Unidos da América, desde o Ártico até ao Pólo Sul é o destino dos Estados Unidos da América e nada irá detê-los. Talvez entre eles tenha um possante marujo, loiro com olhos azuis só para o lulla.

A ver vamos. Era bom demais ver correr com todos esses governos bolcheviques, corruptos, e narcotraficantes.

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Alô Amigos
Este "novo"acôrdo foi um chute bem dado no narcocomércio.
A turma pensava que retirando a base de Manta(Equador)os mericani se mandavam e então:
Criaram um dezena de bases novas..
kkkkkkkkk
E BEM MAIS INFILTRADA NO MEIO DA TURMA
kkkkkk
A Colômbia recebe a bagatela de uns 50 milhões de dólares adicionais de mão beijada
kkkkkkkk
E mais armas e apoio operacional
kkkkkk
Pega esta bolivarianos!!!!!
ai minhas bases
abraços

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Coronel : excremento de galinha vale mais do que essa entrevista ,e mais ainda que a entrevistadora e o entrevistado juntos.Abraços

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Eliane não aprende mesmo, não é? É impressionante como ela não tem o menor apreço pela profissão que exerce.

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Pois é, Foro de São Paulo.

Quem procura, acha.

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Tal qual a Dilma é "doutora", a Eliane é "jornalista"....

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Quando um governo constituído e na posse da chave do cofre da nação descamba para o patrocínio da guerrilha e o mais grave, valendo-se das prerrogativas institucionais, há que se levantar, o povo agredido, para contrapor-se sob pena de capitulação irremediável. Tal situação é tão grave que os efeitos colaterais da busca por aliados se suporta em decorrência de um mero raciocínio lógico.

A Colômbia continua sendo isolada pelos governos majoritários no Parlasul.

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Esta corja:mulapetistacomuno,não tem nada que interferir com a política interna da Colombia que é um Pais independente. Porque não critica o fornecimento, de armas, às Farc, pelo bandoleiro da Venezuela? Será por que as Farc mandaram dolares em 2002 pa ra a eleição do chefão "bebum"?
Está tudo de acordo com os planos sinistros do Forum de São Paulo.
Será melhor que este ex-seminarista-pungiusta dê esclarecimentos à Polícia Paulista, sobre o assassinato do prafeito de Santo André.

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