Dito pelo não dito.

"Há aqueles que se alienam, não lêem jornais, têm azia. E há outros que enfrentam a crise."

A frase atribuída a José Serra, governador tucano de São Paulo, na verdade foi dita pelo deputado Mendes Thame(PSDB-SP). Citada pela Veja, que já fez a devida correção. Nem pensar que Serra iria dizer uma frase tão verdadeira.

17 comentários

Vamos bater no Serra para eleger o Poste. É isso aí! Os Petralhas adoram isso. Munição para eles.

Não sou serrista ou ista nenhuma, sou só um brasileiro, um anti-petralha.


Lulla, a cabeça da serPente

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Enquanto isso no CH, sai essa nota:

Defesa em excesso
O ex-ministro da Luiz Gushiken deve estar enrascado: trinta advogados o defendem no Tribunal de Contas da União, em processos relativos ao período em que chefiou a Secretaria de Comunicação da Presidência.

TRINTA advogados para defender o Gushiken. Deve ser milionário!!! F... é com o nossa dinheiro que os petralhas afanam.

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Caro Anônimo:

Não estou batendo no Serra, apenas relatando o comportamento do Serra.

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Coronel
A grande verdade é que o partido desse imbecil ainda consegue ser muito pior do que ele. Vai submergir assim que zerar o contador que você mantém na direita do seu blog. É uma farsa, que mal se segura pela mídia comprável deste país de favelados.O Brasil não é uma Cuba nem cabe num socialismo retrógrado de esquerda, meus caros. O PMDB que o diga. Quanto mais eles tentam, maior será a antipatia do eleitor com suas diretrizes e métodos. Engana-se quem pensa o contrário. O eleitor médio só sinaliza que tolera essa bandalheira toda porque ela parece se manter no limite de nossas liberdades democráticas. Deixa o imbecil lá porque não vislumbrou nada melhor para colocar naquela cadeira. Triste fim de nossa política. Aquele Zé, o primeiro a tentar cruzar a linha de poder oligárquico desta banânia teve o mesmo fim melancólico daquele presidente que governava o país através de suas camisetas. Que o imbecil não se iluda; o tempo dele já passou. Feliz 2011 !!!

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Eu confesso que me havia surpreendido com a "ousadia" do Serra para dizer isto.

Com a correção, vejo que tudo continua como antes no quartel de Abrantes...

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JORNAIS.

Tem gente que acha que não precisa ler jornais porque já sabe tudo com antecipação. Pensa que é um tipo divino, ou pensa que é Deus.

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Coisa linda:

Alckmin é o novo secretário de Desenvolvimento de Serra

Desconfiava. Pena que não confiei nessa noúre.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u491863.shtml

Há muito o que considerar positivamente. Resposta exata a Lula quando instado por Suplicy na questão da união do PT em torno de Dilma, sem prévias...

Aécio deve seguir somando. Se tiver juízo.

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Quem duvida da coragem do governador Serra não conhece nada de São Paulo.
Pelo jeito o Serra vai ter que gastar muito mais em propaganda do que o necessário para informar esse pessoal que não lê jornal.

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Serra sugere que incêndio no HC foi 'provocado'
Segundo o governador, hipótese de incêndio criminoso não havia sido descartado em ocasião anterior

Anne Warth - Agência Estado

SÃO PAULO - O governador de São Paulo, José Serra, sugeriu que o incêndio da manhã desta quarta-feira, 23, no Hospital das Clínicas tenha sido provocado. Segundo ele, esta hipótese não havia sido descartada na ocasião do incêndio anterior, ocorrido no dia 24 de dezembro de 2007, mas no incidente de hoje essa tese é ainda mais forte. "Esse incêndio de hoje foi numa sala fechada, sem elementos de combustão, inclusive existe a hipótese, que vai ser investigada, de que foi provocado", disse. "Era numa sala fechada, que não tinha elementos combustíveis. Ninguém acendeu um fósforo, quer dizer, não havia motivo para ter saído fumaça de lá", acrescentou.


Serra ressaltou que as obras para a recuperação e manutenção da rede elétrica do hospital foram iniciadas hoje e que, o ano de 2007 foi o primeiro de muitos em que o orçamento do hospital para este tipo de obra não foi contingenciado. Ele destacou ainda que o incêndio desta manhã não teve nenhuma vítima. "Não teve conseqüência nenhuma agora, que foi esquisito, foi", suspeitou o governador.



Sobre a intenção do Sindicato dos Funcionários e Servidores do Hospital das Clínicas, que sugeriu a interdição do Prédio dos Ambulatórios HC até que uma perícia completa do edifício seja realizada para evitar novos incidentes, Serra ironizou: "O sindicato lá é petista e torce contra. Não dá para levar a sério. Eles estão lá na base da provocação para procurar enfraquecer a diretoria do hospital". E alfinetou: "Isso é provocação petista".

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Para Serra, fogo pode ter sido criminoso

FOLHA DE S.PAULO


O governador citou o fato de o incêndio ter ocorrido em uma sala fechada e disse que essa hipótese será investigada

Os sindicatos dos médicos e dos funcionários criticaram a declaração do governador sobre sabotagem, dizendo que isso gera insegurança

MARINA GAZZONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

RICARDO WESTIN
DA REPORTAGEM LOCAL

CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), afirmou ontem que o incêndio que atingiu uma sala do HC (Hospital das Clínicas) ontem de manhã pode ter sido "provocado", e não acidental. O HC faz parte da rede estadual de saúde. "O incêndio foi numa sala fechada, sem elementos de combustão. Existe a hipótese, que vai ser investigada, de que foi provocado", afirmou o governador em entrevista coletiva.

A Folha apurou que, no governo, existe suspeita de sabotagem porque o incêndio não teve uma causa relacionada com a engenharia e a manutenção do prédio.

Essa suspeita baseia-se no fato de que alguns setores tiveram seus interesses contrariados pela direção do hospital. Há, por exemplo, funcionários descontentes com medidas de moralização adotadas pela direção do hospital, como exigência de cumprimento da jornada de trabalho.

Além disso, cerca de 300 funcionários aposentados foram demitidos no fim do ano passado, porque acumulavam aposentadoria e salário da ativa. Por fim, foi feita uma revisão dos contratos do hospital, incluídos os de terceirização de pessoal (prestação de serviços).


Provocação

Na entrevista coletiva, Serra acusou o PT -partido que faz oposição ao governo estadual- de influenciar o Sindicato dos Funcionários e Servidores do Hospital das Clínicas.

De manhã, a entidade tinha afirmado que pediria a interdição do prédio até que fossem realizadas obras de segurança -à tarde, após uma reunião com a superintendência do HC, voltou atrás.

"O sindicato lá é petista. Essa manifestação é atitude de quem torce pelo pior e age com base em provocação para enfraquecer a diretoria do HC. Isso é provocação petista", disse Serra. "Toda vez que um dirigente sindical falar, é interessante ver a que partido pertence e qual é o esquema político que está procurando servir."

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Sexta, 18 de outubro de 2002, 17h35
Serra radicaliza discurso contra o PT no RS

O candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, radicalizou o discurso contra o PT, a nove dias do segundo turno. Os ataques a Luiz Inácio Lula da Silva, seu adversário na disputa pelo Palácio do Planalto.
Sem citar em quais estudos estava amparado, Serra disparou dezenas de frases contra o PT.
No palco do Galpão Crioulo do Parque Harmonia, onde foi recebido por diversas lideranças de diferentes partidos que o apóiam, Serra voltou a bater nos adversários, desta vez atacando Lula, a quem acusou de não apresentar propostas com clareza. Além de criticar o adversário por aceitar participar de apenas um debate no segundo turno, o tucano disse que existem três PTs. "O primeiro é o da TV, com música e lágrima no programa eleitoral, o segundo é o do MST, com tropas de choque, e o terceiro é o do governo, que o Rio Grande do Sul conhece muito bem", afirmou.
Sempre no ataque, Serra comparou o modelo de desenvolvimento do PT ao implementado na Venezuela pelo presidente Hugo Chávez, a quem chamou de incompetente por não saber aproveitar o preço elevado do petróleo para reconduzir o país a uma rota de crescimento. "O que precisamos é de uma mudança segura e para melhor", argumentou, antes de criticar Lula por não ter ocupado cargos executivos em sua trajetória política. "Ele não foi nem secretário municipal", disse, afirmando ainda que o petista não teria capacidade para tomar decisões importantes.

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01/11/2006 - 02h37
Veja a íntegra do discurso de José Serra





da Folha Online

Leia abaixo a íntegra do discurso de José Serra:

"Desde a minha eleição em primeiro turno, a pergunta que mais me fazem é sobre as relações que manteria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso ele fosse reeleito. A cobrança se tornou mais intensa desde ontem.

Em primeiro lugar quero saudar o presidente eleito e desejar-lhe boa sorte. A boa sorte do presidente da República significa a boa sorte do nosso povo.

Precisamos encerrar um difícil período da vida nacional, durante o qual desenvolvimento tornou-se um palavrão, e desenvolvimentista, um insulto.

A geração de brasileiros que chega hoje à idade adulta passou dois terços de sua vida num país livre da praga da inflação. Mas, desgraçadamente, viveu esse mesmo período numa sociedade com baixas taxas de crescimento e elevados índices de desemprego. E isto não se deve à estabilidade, até porque a maioria dos países não pára de crescer, de enriquecer, em condições de baixa inflação. Não crescíamos quando tínhamos superinflação, nem crescemos quando tivemos estabilidade de preços: vinte e cinco anos de economia semi estagnada. Somos hoje uma raridade mundial. Daqui a pouco, objetos de curiosidade científica.

Nossa tarefa é tirar o Brasil dessa armadilha que inibe a produção, fecha fábricas, esmaga o emprego e desqualifica o mercado de trabalho. O baixo crescimento não faz a boa redistribuição de renda: ele redistribui apenas a pobreza --torna os mais necessitados clientela cativa das políticas compensatórias-- justas, mas insuficientes.

A mais alta taxa de juros reais do mundo --apesar da bonança externa, da inflação baixa e do déficit público moderado, segundo os padrões internacionais-- dá conforto somente a quem não vive do trabalho. O câmbio distorcido estimula a importação de mercadorias que parecem baratas e exporta empregos que parecem obsoletos.

Devemos a Fernando Henrique Cardoso a obra monumental que devolveu ao Brasil o valor da moeda. Obra que seu sucessor preservou, à qual felizmente associou-se. Mas ninguém deve tolerar estagnação econômica por timidez e mesmo por covardia.

Além de desmontar a armadilha anti-crescimento, há outras questões vitais e urgentes para o futuro do Brasil, as quais cobram dos governantes iniciativas decisivas nos próximos meses. ........
..........Por que esperar mais para dar uma resposta a quem mais precisa de nós? Se não agora, quando?

Na oposição, o PSDB se comportará com altivez. Aprendemos a ser humildes na vitória e altivos na derrota. É assim que honramos a vontade e a delegação de tantos milhões de brasileiros.

Não fomos, não somos, nem seremos adeptos do quanto pior melhor. Seremos oposição no plano federal justamente porque não somos iguais. Diante de cada projeto de lei ou de emenda constitucional, saberemos separar o que beneficia o país do que o atrasa; os interesses do governo dos interesses do Estado; as conveniências de um partido dos anseios da nação. Esta será nossa melhor contribuição à governabilidade do país.

Temos presente que a governabilidade é tarefa de quem obteve nas urnas o mandato para governar. Não me passa pela cabeça, por exemplo, transferir para a oposição o dever de assegurar a governabilidade do Estado que me elegeu.

À oposição cabe se opor não a tudo e a todos, mas ao que, a seu juízo, atente contra o espírito das leis, contra os fundamentos do Estado e contra o interesse da maioria. Isso vale para o Brasil. Isso vale para São Paulo.

Em suma, não esperem de mim o adesismo que não se respeita nem a agressão que não oferece respeito.

Como governador de São Paulo quero agradecer novamente o imenso apoio que tive nas eleições e que me possibilitou, pela primeira vez na historia de São Paulo, vencer no primeiro turno, com votação de segundo turno. Apoio de todas as classes, de todas regiões.

A todos e a todas reitero meu compromisso: faremos um governo popular, voltado ao desenvolvimento e aos setores mais necessitados do nosso povo, com responsabilidade fiscal e disposição para enfrentar, dentro da lei, os interesses que se oponham a esses objetivos.

Por último, permitam-me afirmar que não vou governar São Paulo de costas para o Brasil. Não encontrarão eco neste governador eleito os que quiseram acender rivalidades fictícias e fora de lugar e de hora, que militam contra os interesses do povo brasileiro.

São Paulo acolhe, não discrimina. São Paulo é o maior Estado nordestino depois do Nordeste; São Paulo tem o maior número de sulistas depois do Sul; de nortistas depois do Norte; de mineiros depois de Minas; de brasileiros do vasto Brasil central depois do Centro-Oeste.

A verdadeira identidade de São Paulo é a fraternidade brasileira. E assim continuará a ser comigo à frente do governo. "

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| 20h31m
Discurso de José Serra ao assumir o governo de SP
Já se tornou um.........
Meu governo vai procurar convencer, não cooptar.

Vamos buscar a maioria para realizar um programa, não para viver o conforto de não ter adversários. ......
A democracia supõe a existência de oposição. Uma oposição que, entendo, há de ser também propositiva. Em todas as esferas de poder estão presentes as duas éticas, a da convicção e a da responsabilidade. O convicto que ignora os limites da realidade é irresponsável; o homem responsável que não luta por suas idéias vê afrouxar a convicção.
Por isso, nesta Casa, espero encontrar sempre interlocutores francos. Eles encontrarão sempre um governador sincero, direto, que cumpre a palavra. Um governador obstinado por fazer São Paulo dar certo. Um brasileiro obstinado em ajudar a melhorar o país e a vida do seu povo.
A população brasileira cobra de todos nós eficiência, respeito à coisa pública, honradez. Cobra segurança, desenvolvimento econômico e social e empregos. Fazemos parte, governador e parlamentares, da linha de frente de uma das melhores coisas que a cultura ocidental produziu: a democracia representativa. Mas vivemos no Brasil, um período de crise de valores.
Não se trata de uma indisposição passageira ou de uma simples pane. Trata-se de uma crise mesmo. Crise moral, que prospera numa economia onde faltam empregos e sobra a estagnação. Crise política que se alimenta da teimosa incoerência entre os discursos e as ações na vida pública. ...............
Tenho para mim que a ineficiência crônica, a corrupção, o compadrio, o fisiologismo desmoralizam a democracia. Ser eficiente e ético no trato da coisa pública é um imperativo dos democratas.
Ser ético significa, entre outras coisas, evitar o loteamento de cargos, que traz ineficiência, estimula a corrupção e suas causas e conseqüências. Não fizemos loteamento no primeiro escalão, não estamos fazendo nem faremos loteamento no segundo escalão.
A desigualdade desmoraliza a democracia; e, no entanto, sabemos que as ditaduras são o reino dos homens desiguais. Logo, buscar políticas que promovam o desenvolvimento sustentado do Brasil, para que possamos distribuir renda e combater a pobreza com responsabilidade, é um imperativo dos democratas.
Venho a esta Casa propor uma ação pela ética, pelo desenvolvimento, pela justiça social, pela solidariedade ao Brasil. Sem cooptação nem barganhas fisiológicas, com uma situação responsável e uma oposição sadia e vigilante. ................................
A Independência foi proclamada às margens do Ipiranga, com a participação decisiva de um santista, José Bonifácio. Não devemos nos esquecer ....................................
São Paulo é a terra da liberdade. É a terra dos abolicionistas, ...................................

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Campanha está em clima de 'vale-tudo', diz Serra
Da Agência Estado

18/10/2006
Governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB) - Num discurso inflamado, José Serra afirmou que este final de campanha está sendo feito na base do vale-tudo. "Eu fico triste quando vejo o candidato e presidente da República (o petista Luiz Inácio Lula da Silva) falando contra São Paulo, terra onde ele teve oportunidades", frisou Serra.

Ainda em seu discurso, o governador eleito disse que algumas "baixarias" também estão tomando conta desta reta final do segundo turno. Ele citou, por exemplo, as acusações de petistas de que Alckmin, se eleito, irá privatizar algumas empresas como a Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Numa defesa das privatizações realizadas no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Serra citou a universalização do serviço de telefonia, feita, segundo ele, graças à privatização da Telebrás.

José Serra criticou ainda a condução da política econômica pelo governo Lula. "Depois de quatro anos do governo do PT, temos a maior carga tributária de todos os países em desenvolvimento, temos estagnação e os maiores juros do mundo." O tucano destacou ainda que os fabricantes chineses estão crescendo no Brasil não por questões de eficiência, mas por falta de controle da Receita Federal.

No final do discurso, Serra conclamou os sindicalistas presentes e simpatizantes dos tucanos a uma grande mobilização em prol de Alckmin. "Não vim aqui pedir o voto de vocês porque sei que vocês votam no Geraldo. Quero pedir a militância e a mobilização de todos até o dia das eleições. É importante votar em Geraldo para termos um país decente e para que o Brasil volte a ser o país das oportunidades e não mais sujeito a manipulações.

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Na posse, em São Paulo, o governador José Serra fez um discurso em tom de crítica ao governo federal.



Na posse, em São Paulo, o governador José Serra fez um discurso em tom de crítica ao Governo Federal.

A cavalaria da Polícia Militar acompanhou José Serra à Assembléia Legislativa. Depois do hino nacional, o juramento e a posse.

O discurso de posse de José Serra foi marcado por uma forte defesa da democracia e pelo compromisso de combate à corrupção. Ele disse que o Brasil vive um período de crise de valores.

“Trata-se de uma crise mesmo, de verdade, crise moral que prospera numa economia onde faltam empregos e sobra a estagnação. Crise política que se alimenta da teimosa incoerência entre os discursos e as ações da vida pública”, declarou Serra.

No Palácio dos Bandeirantes Serra recebeu o cargo do ex-governador Cláudio Lembo. Em novo discurso, Serra se emocionou a lembra antigos aliados e fez duras críticas à política econômica do Governo Federal.

“A falta de desenvolvimento pune os mais necessitados torna-os clientela cativa do assistencialismo, a assistência social. A assistência social é justa e necessária, mas a emancipação verdadeira, sair da pobreza, exige empregos e rendas para as famílias, o que só pode acontecer com o desenvolvimento”, criticou Serra.

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Serra, um discurso e a oposição
O governador de São Paulo, José Serra, discursou hoje na abertura da Couromoda, no Anhembi, e, até onde se entende, reiterou qual é seu eixo de oposição ao governo Lula. Ao abordar as dificuldades do setor calçadista, criticou a política econômica. "O setor tem sabido se proteger. As exportações voltaram ao mesmo nível de 2003, graças à criatividade e à luta dos produtores. Mas, com essa combinação de juros e câmbio, é muito difícil crescer de forma sustentada. A crise no Rio Grande do Sul é reflexo disso.”
E se alongou sobre o Estado: “Cabe aqui uma homenagem ao Rio Grande do Sul, que, indiscutivelmente, representou a vanguarda do setor [calçadista]. Meu Estado e outros municípios também têm sua importância, pois essa é hoje uma atividade nacional, mas não podemos deixar de destacar o pioneirismo dos produtores gaúchos". Ele classificou a supervalorização do real como “um verdadeiro castigo”.
Na presença do ministro do Desenvolvimento, o, até agora, demissionário Luiz Fernando Furlan, o governador defendeu a estadualização do Porto de Santos. Segundo ele, é uma maneira de modernizar a infra-estrutura de São Paulo, o que seria feito em parceria com a iniciativa privada. "O Porto de Santos está no limite e sofre com a falta de investimentos e assoreamento. O governo do Estado, com a ajuda de parceiros, pode dar um salto muito importante para dinamizar nossa economia”, afirmou. São Paulo quer que direção da Autoridade Portuária de Santos (APS) fique com o Estado, mas que as operações sejam privatizadas, para tornar o porto mais competitivo.
É bom prestar atenção ao discurso de Serra. “Não há diferença entre Serra e Lula”. Há, sim. Considero essa afirmação uma tolice desmentida pela teoria e pela prática.
Se me perguntarem se acho útil à causa da oposição — inclusive da oposição à “estagnabilidade” do lulismo — aí é outra coisa. É mais do que inútil: é contraproducente. Mas enfiar todo mundo no mesmo saco de gatos é só uma facilidade analítica, que não leva a lugar nenhum. Ou leva: reforça a posição de Lula.




Por Reinaldo Azevedo

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Magalhães Pinto, Ulisses Guimarães e outros usam o epíteto:
Política é que nem nuvem. Vc. olha num momento é uma coisa. Olha de novo e já está diferente.

Agora, é prioritário remover a dinastia lulista-maoísta do poder.

O resto é secundário.

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