Baile de máscaras.

Assim como a ABIN, a Polícia Federal também "secretizou" todos os gastos com cartões corporativos. Ambos reduziram as despesas em 2008, na comparação com 2007. A PF reduziu a conta de R$ 546 mil para R$ 350 mil. Já a ABIN diminuiu de R$ 11 milhões e 556 mil para R$ 4 milhões 956 mil. Fica provado que havia uma festa de arromba com dinheiro público. A diferença é que agora virou um baile de máscaras.

8 comentários

Tumores usam rede de genes para matar.

Somente um tratamento agressivo, debela o

TUMOR ORIGINAL!!!

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E, se falando em máscara, veja essa deste farsande do "demo"...

http://www.terra.com.br/capa/?


O líder do DEM no Senado Federal, senador José Agripino Maia (DEM-RN), declarou apoio a reeleição de Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) para presidência da Casa. Ele observou, no entanto, que o DEM ainda não tem uma orientação partidária para os senadores.


Que vá apoiar um idiota maior do que esse nos quintos dos infernos...

E como o DEM já se vendeu também, vai dar tudo exatamente como a PeTezada armou, costurou e comprou...

NeJair

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Provavelmente, Coronel, os recibinhos passaram (?) contabilmente a conter os valores reais e não aqueles valores a maior do que os efetivamente repassados a colaboradores e fontes humanas, aquelas manobras, entende ?
Não adianta descabelar, mais cedo ou mais tarde virá à tona.

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Coronel,

Dessa maneira, a cada dia o contribuinte paga mais e sabe menos. Porque sera que ellles acham que quem paga a conta nao pode saber o que esta comprando?

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Coronel

Vem no CH. È fartar, vilanagem.

"Arapongas na cozinha

Não faltará conforto ao próximo diretor da Agência Brasileira de Inteligência, com a saída de Paulo Lacerda: a Abin comprou de uma tacada 37 fogões a gás, 49 microondas, 3 máquinas de lavar e 64 geladeiras, 112 bebedouros elétricos de água garrafão e 11 cafeteiras."

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Coronel, será que utilizam cartão corporativo para pagar por filme pornô, também , e arquivar cópia ?

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Coronel, data venia: Agentes da Abin não podem exercer atividade de polícia (ou podem ?).
Editorial FSP
03/01/2009

Acabou em Portugal
Passagem de delegado pela PF e pela Abin ilustra defeitos e virtudes de mudanças recentes nessas instituições TERMINOU em melancolia a passagem de Paulo Lacerda pela cúpula da segurança nacional. Nos últimos seis anos, à frente da Polícia Federal e, depois, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o delegado foi co-autor, testemunha e vítima de mudanças nas instituições que chefiou.Delicadamente demitido pelo presidente Lula, retira-se agora em Lisboa, onde será adido policial da embaixada, cargo que passou a existir para recebê-lo.

A revelação de que nem o presidente do Supremo Tribunal Federal escapou da febre de grampos, a pretexto da chamada Operação Satiagraha, selou o destino de Lacerda. Foi afastado da Abin em setembro e, agora, exonerado.Ironia do destino, Lacerda foi derrubado em decorrência de uma de suas criaturas diletas. Durante o primeiro mandato de Lula, o então chefe da Polícia Federal ajudou a consolidar as "operações" como forma de atuação do birô -ocorreram 412 no período. Inspiradas num costume militar e batizadas com nomes extravagantes, as operações ajudaram a modernizar a PF.

O planejamento, a profissionalização, o cruzamento sistemático de dados e o desbaratamento de esquemas criminosos em setores tradicionalmente intocáveis estiveram presentes nas mais destacadas operações da Polícia Federal. O espalhafato, a exposição de investigados à execração, o abuso de poder e a quebra descontrolada de sigilos constitucionais, entretanto, também marcaram muitas dessas ações espetaculares.Na Abin, Lacerda cometeu pelo menos uma falha grave: a pedido de um delegado da PF que exorbitou de suas funções, o chefe do escritório de inteligência destacou 60 agentes para auxiliarem as investigações da Polícia Federal no caso Satiagraha. Agentes da Abin não podem exercer atividade de polícia.

A usurpação de funções -bem como outras ações clandestinas e estranhas ao protocolo ocorridas naquela operação- deslanchou um lamentável choque entre a Abin e a PF e entre setores rivais da própria corporação policial. Escritórios da agência de inteligência foram devassados, sob mandado judicial, por policiais federais; o sigilo de informações alheias ao inquérito, consideradas sensíveis pela Abin, ficou vulnerávelO balanço da passagem de Lacerda pela PF e pela Abin, vale ressaltar, é importante não para que se apurem os méritos e os deméritos profissionais do delegado.

A reconfiguração desses órgãos nos últimos anos é abrangente e transcende as opções tomadas por seus chefes de turno.Trata-se de uma mudança institucional, ocorrida no entrechoque entre anseios da sociedade, burocracias em renovação e instituições de controle. A experiência recente, contudo, mostra que esse último fator -os freios e contrapesos destinados a moderar a tendência à autonomia, natural nos aparatos de segurança e inteligência- precisa de reforço.

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PILHADO, Coronel.
Fonte: Veja
Perdeu o lugar »
O ex-diretor da Abin Paulo Lacerda é demitido por Lula. Sem condições de ocupar um cargo público no Brasil, ele ganha do presidente um cargo público em Portugal









O delegado Paulo Lacerda é um tira muito resistente. Ex-diretor-geral da Polícia Federal, Lacerda caiu pela primeira vez, em outubro de 2007, quando foi transferido para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em circunstâncias nunca totalmente esclarecidas. Há quatro meses, depois de VEJA revelar que a Abin grampeou ilegalmente o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, o delegado caiu pela segunda vez. Lacerda foi afastado temporariamente do comando da agência oficial de espionagem, por ordem do presidente Lula, até que a PF elucidasse seu papel na trama. Na semana passada, antes mesmo de a investigação ser concluída, o delegado caiu pela terceira vez ao ser exonerado definitivamente da Abin. Mas, como sempre acontece quando Lacerda tropeça, ele não ficará ao relento. Por determinação do presidente, o ex-diretor da Abin será nomeado adido policial do Brasil em Portugal. Sua viagem, que inverte a rota dos degredados que aportaram no Brasil no período colonial, deve ocorrer já no próximo mês.

A demissão do delegado e a divulgação de seu novo emprego aconteceram simultaneamente – e não é, logicamente, obra do acaso. O presidente chegou a acreditar que Lacerda seria isentado de responsabilidade pelas ilegalidades da Abin e pretendia aguardar o fim da investigação para reconduzi-lo ao cargo. Mudou de ideia depois que Lacerda foi pilhado contando um festival de mentiras à CPI dos Grampos. Contrariando tudo o que o delegado disse aos parlamentares, já está provado que seus subordinados participaram clandestinamente da operação policial que prendeu o banqueiro Daniel Dantas e manusearam ilegalmente gravações telefônicas. Pelo menos um dos espiões, o agente Márcio Seltz, confessou ter entregado pessoalmente ao diretor da Abin arquivos de conversas telefônicas – episódio que o delegado continua negando. A coincidência entre a demissão e o rápido anúncio do novo cargo atende a um último pedido de Lacerda, que vinha pressionando o Palácio do Planalto a lhe dar uma saída honrosa. Mas por que Lula cedeu ao apelo do delegado, abrigando em um cargo público no exterior alguém que não tem condições de ocupar um cargo público no Brasil, é um mistério.

Existem várias teorias, nenhuma delas comprovada, sobre a origem do prestígio de Lacerda no governo. Afastado temporariamente do comando da Abin, o delegado vinha despachando num porão do Palácio do Planalto sem que se saiba o que fazia por lá. Agora, ao ser transferido para além-mar, Lacerda refaz uma rota muito conhecida por ex-autoridades incômodas. Portugal foi o destino do ex-porta-voz de Fernando Collor, Claudio Humberto, nomeado adido cultural em Lisboa quando o chefe caiu em desgraça. A embaixada brasileira em Lisboa também serviu para abrigar o ex-presidente do PMDB Paes de Andrade, que passou quase quatro anos como embaixador no país. Como adido policial em Lisboa, cargo criado especialmente para Lacerda, mas que não dá direito ao grampo a cobrar, ele receberá salário de 8 000 dólares, equivalentes a 19 000 reais. Na falta do que fazer, poderá passar seu tempo se deliciando com o bacalhau, o pastel de nata e o bom vinho da terrinha.

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