Hugo Chávez não pára de falar. Chegou às três da manhã em Buenos Aires e já deu entrevista à imprensa, fazendo a apologia do calote financeiro para saudar a chegada do Banco del Sur:
"O FMI é parte da maldição que nos atingiu, é parte do entreguismo, das políticas de choque, que levaram a fome, a miséria e a pobreza e também a violência para os nossos povos". E completa: "Por isso foi necessário que se rebelasse o povo da Venezuela e também argentino, com a rebelião de 2001, para que aí surgissem governos populares."
O Banco del Sur é uma idéia de Chávez, lançada em 2004. O Chile participou das primeiras reuniões e pulou fora. A Colômbia abandonou agora, poucos dias atrás. Mas o objetivo do patrono do socialismo bolivariano é ampliar a cobertura do novo banco até o Caribe, muito especialmente até Cuba.
"Esta tarde firmaremos a ata de nascimento de um dos instrumentos que vai ser determinante para o processo de independência dos nossos povos. Ele vem continuar a luta de San Martin e de Bolívar, porque será um instrumento para liberarmos das correntes".
Um dos sonhos de Chávez é que os latinos tragam o dinheiro que têm aplicado nos bancos americanos e europeus para o novo banco. O parceiro do Chapolin é uma piada pronta.
Atualizando: "Não tem nada a ver com o FMI. Será mais um banco de crédito como o Banco Mundial e o BID, mas com uma grande diferença, será controlado pelos países da América do Sul", afirmou o notório otário Guido Mantega, a poucos momentos em Buenos Aires.
2 comentários
"Um dos sonhos de Chávez é que os latinos tragam o dinheiro que têm aplicado nos bancos americanos e europeus para o novo banco", cuja sede fica na......................
ReplyVENEZUELA.
Chavito espera que os maiores aplicadores sejam os...............
BRASILEÑOS, é claro, os tolinhos.
Com a segurança institucional que hoje existe na Venezuela,até o Tio Patinhas vai abandonar sua Caixa Forte e depositar suas moedinhas no Banco del Sur. Ah,vai. Se vai!
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