Brasil desaba e já é a nona economia mundial.

(Folha) Com a recessão e a valorização do dólar, o Brasil vai terminar o ano como a nona maior economia mundial, segundo previsão do FMI. O país, que tinha o sétimo maior PIB global no ano passado, não apenas será ultrapassado pela Índia, como o próprio Fundo já previa em suas projeções de abril, mas também ficará atrás da Itália. 

A última vez que o Brasil não ficou entre as oito maiores economias mundiais foi em 2007. Naquele ano, o país tinha o décimo PIB global, mas a crise americana veio logo a seguir, arrastando a economia europeia e derrubando os PIBs de Espanha e Itália, que antes estavam à frente do brasileiro. 

Pelos cálculos do FMI, o PIB brasileiro será de US$ 1,8 trilhão neste ano, o menor, em valores correntes, desde 2009. No ano passado, ele ficou em US$ 2,3 trilhões. O declínio do Brasil no ranking das maiores economias globais deve-se em parte à recessão atual. O Fundo prevê que a economia brasileira vai encolher 3% neste ano, 1,5 ponto percentual mais que na projeção anterior, de julho. 

O Brasil é o país com o maior corte na expansão projetada pelo FMI e, com a Venezuela (previsão de queda de 10% neste ano e 6% em 2016), vai arrastar a economia latino-americana para uma retração de 0,3% em 2015. Outra parte importante deve-se ao dólar, que subiu mais de 50% em relação ao real neste ano, em meio a tensões externas (expectativa de aumento dos juros nos EUA) e principalmente internas (dificuldades do governo nas suas relações com o Congresso e dúvidas sobre o cumprimento da meta fiscal).

Como os cálculos do FMI para comparação global são feitos em dólar, variações bruscas na cotação da moeda americana têm impacto na medição do PIB de cada país. Quando a o cálculo é feito levando em conta a paridade do poder de compra, o país permanece em sétimo lugar, com 2,84% do PIB global, ante 3,01% em 2014. Na projeção de abril, o FMI estimava que essa participação neste ano seria de 2,90% do PIB. 

O cálculo da paridade do poder de compra tenta eliminar distorções, criando uma taxa de conversão que reflita adequadamente o custo de vida de cada país. Em termos per capita, em valores correntes, o país caiu de 61º (US$ 11,6 mil) em 2014 para 70º (US$ 8.802) neste ano. Em paridade do poder de compra, a queda foi menor: de 75º para 77º.

9 comentários

Pois é. E olha que fazer propaganda de um pais com esse tal de PIB bruto é uma coisa enganosa. O que interessa mesmo é o PIB per capta, ou seja o PIB bruto dividido pelo número de habitantes que dá a renda média de cada cidadão. Nesse quesito estamos na 79ª posição. Uma posição medíocre abaixo até da Venezuela.

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Que importância tem isso? Esqueceu que somos PENTA?

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Nona? caiu pouco. Pensei que estivesse em 40º lugar que seria o mais correto com tanta roubalheira patrocinada por todos esses bandidos do poder.

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CHUPA VENEZUELA, NOIS SOMU FODA!

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É só começo.... Não se esqueçam que sonhos deles é mandar a gente de volta para os anos 60!

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Se pararem de roubar, recupera o posto.

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Ué,na Ditadura(´moledura´) de 42* passou para 8*; à duras penas passou para 0 6* e agora corremos o risco de voltar ao 42*!!! Sistema bolivariano de gestão funciona....para os cleptomaniacos!

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Uai ,cade o espetaculo do crescimento que a dilMENTIRA e O luladrao gritavam sempre cheios dE Odio , malditos ladroEs,INCOMPETENTES, mentirosos- IMEPACHMENT

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Apenas uma ressalva importante, o dólar não sobe, o que sobe ou se desvaloriza é o real!! que manía dos comunicadores e formadores de opinião de usar as palavras erradas, ajudaria muito para o povo entender melhor se considerarmos que quem nos preside não é apenas a "presidenta", mas as ideias do marqueteiro joãozinho Santana!
Outrossim, a verdadeira inflação se calcula a desvalorização de 36 por cento desde janeiro, mais a tal inflação de 9,53, dando mais de 50 por cento REAL!! saúde e paz

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