José Dirceu tinha pixuleco até em auxílio funerário.

(Estado) A Polícia Federal quer saber qual a relação dos negócios de consultoria do ex-ministro José Dirceu – preso desde o dia 3, alvo da 17 fase da Operação Lava Jato – com a tentativa de fechar contrato de auxílio funerário dos inscritos no Programa Bolsa Família, principal vitrine social dos governos do PT.

Nas buscas que realizou no dia 3, durante a Operação Pixuleco, em endereços do alvo Luiz Eduardo Oliveira e Silva – irmão e sócio do ex-ministro na JD Assessoria e Consultoria -, a PF encontrou contratos relacionados a suposto convênio firmado entre o Ministério do Desenvolvimento Social com a Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT – criada em 2007. O negócio envelveria ainda Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

A empresa de seguros e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) informaram que o convênio para fornecer e administrar o benefício de Assistência Funeral para todos os inscritos no programa Bolsa Família não chegou a ser fechado.

Nos documentos de busca e apreensão da Operação Pixuleco, no entanto, conta um documento que seria o elo entre Dirceu e a suposta tentativa de convênio com o Ministério de Desenvolvimento Social. É uma empresa de consultoria de Campinas (SP), a Manzolli Consultoria Comercial e Negócios, que tem como um dos sócios uma amigo do ex-ministro Luiz Carlos Rocha Gaspar.

A empresa de consultoria tem uma contrato redigido para prestar serviços referentes ao suposto convênio pelo valor mensal de R$ 240 mil. No mesmo material apreendido, existe um contrato da JD Assessoria com a consultoria ligada a Gaspar, pelo valor mensal de R$ 52 mil.

E-mail. O ponto de partida da descoberta foi uma cópia de e-mail que o irmão de Dirceu guardava, com a cópia do contrato. Nos autos de arrecadação da Operação Pixuleco, a mensagem de e-mail, do dia 11 de março de 2012, foi registrada. A remetente é Eliane Aparecida Manzolli de Aparecida e destinatário “Gaspar”, cujo endereço de e-mail começa com “lcrgaspar@”.

“Assunto ‘Resumo executivo para reunião com a ministra do MDS’”, registra a apreensão. Anexo à mensagem estava o contrato de prestação de serviços entre a Fenaprevi e a Manzolli, em quatro páginas.

4 comentários

não tem lorota mais mal contada, do que essas tais de consultorias dos petistas.

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Já imaginou,consultoria funerária ?

"..Dotô,o que o sr. acha melhor,ser enterrado num caixão ou ser queimado?
- Bom,o sr,faz o seguinte: vai depositando mensalmente na minha conta,durante um ano,se a coisa esquentar o sr pode ser enterrado num caixão,se os ânimos esfriarem eu encaminho para a "queimação" ..! "

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Pau que nasce torto.morre torto,o Zé pixuleco não tem jeito,sempre reincidente.

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Cel.

SÓ VELHACOS!!!

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