(Congresso em Foco) Em decisão unânime, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou recurso
da coligação da presidente Dilma Rousseff para impedir o depoimento do
empresário Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, no processo que apura se
houve abuso de poder econômico na campanha à reeleição no ano passado.
Um dos principais delatores da Operação Lava Jato, o empresário tem
depoimento marcado para o próximo dia 14 no Tribunal Regional Eleitoral
de São Paulo (TRE-SP).
A ação, movida pelo PSDB no TSE, pede a cassação do diploma da
presidente Dilma e do vice-presidente Michel Temer. De acordo com as
investigações, Ricardo Pessoa é considerado o chefe do “clube das
empreiteiras”, que pagavam propina a funcionários e agentes políticos em
troca de contratos superfaturados na Petrobras. O ministro João Otávio
de Noronha, que relatou o recurso do PT, disse que cabe ao juiz decidir
quem ouvir ou não no processo. Sua posição foi acompanhada pelos demais
magistrados.
O pedido da coligação “Com a força do povo”, liderada pelo PT e pelo
PMDB, pretendia evitar que o empresário contasse à Justiça eleitoral o
que disse aos investigadores da Lava Jato. Em sua delação premiada, o
empreiteiro contou que repassou R$ 7,5 milhões de dinheiro proveniente
do esquema de corrupção na Petrobras para a campanha de Dilma. O valor
foi declarado pela campanha da petista.
Ele alega que recebeu pedido de doação nos três encontros que teve
com o então tesoureiro de Dilma, Edinho Silva, atual ministro da
Secretaria de Comunicação da Presidência. Segundo o delator, Edinho fez
referência aos contratos da UTC com a Petrobras quando lhe pediu
repasses para a reeleição da presidente. O ministro nega ter feito esse
tipo de pedido e afirma que todos os recursos que arrecadou têm origem
lícita e foram declarados legalmente à Justiça eleitoral.
Pessoa também diz ter repassado R$ 3,6 milhões, em caixa dois
(recursos não contabilizados na prestação de contas), para o
ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e para José de Fillipi, que foi o
tesoureiro da campanha de Dilma em 2010 e de Lula em 2006. Com base na
delação de Ricardo Pessoa, a oposição decidiu ontem entrar com
representação por crime de extorsão contra a presidente.
O processo contra Dilma no TSE foi movido pela coligação encabeçada
pelo PSDB em dezembro do ano passado. A chapa de Aécio Neves alega que
as “doações de empreiteiras contratadas pela Petrobras” eram “parte da
distribuição de propinas”, o que configuraria crime de abuso do poder
econômico. Outros dois delatores da Lava Jato já foram ouvidos nesse
processo: o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro
Alberto Youssef.
4 comentários
MadamA satã vo$$a estelionatária e mentirosa a mulher sapiens mandioca sapiens, diz que não conhece Ricardo "EM' Pessoa.
ReplyURGENTE!!!
ReplyEXCLUSIVO - SAIBA COMO É A MEDIDA PROVISÓRIA QUE DILMA PREPARA PARA DESMONTAR A POLÍCIA FEDERAL.
AQUI: HTTP://POLIBIOBRAGA.BLOGSPOT.COM.BR/2015/06/EXCLUSIVO-SAIBA-COMO-E-MEDIDA.HTML
Está chegando a hora, e apenas um lado vai vencer.
ReplyOu cai essa criatura ou estaremos ferrados.
Não tem outra opção.
Gente, estou vendo a cara deste careca desde janeiro e a Dilma? Oras, a Dilma esta passeando ¨nus isteites¨
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