Taxa de desemprego dispara para 7,4% e 950 mil são demitidos no trimestre.

(Folha) Com a dispensa acelerada de trabalhadores e a maior procura por emprego, a taxa média de desemprego do país subiu para 7,4% no trimestre encerrado em fevereiro. Entre setembro e novembro --trimestre mais indicado para a comparação--, a taxa havia sido menor: 6,5%. O resultado divulgado nesta quinta (9) pelo IBGE é o maior desde o trimestre de março a maio de 2013, de 7,6%. Os dados são da Pnad Contínua, pesquisa nacional sobre mercado de trabalho em âmbito nacional, do IBGE. 

Os cálculos seguem nova metodologia com resultados trimestrais apresentados mensalmente. Ou seja, a cada mês, é divulgada uma média do mês de referência junto com os dois meses imediatamente anteriores. Para uma leitura mais precisa, o IBGE recomenda a comparação do trimestre com o mesmo período de ano anterior ou com o encerrado antes do início desse período de três meses --no caso, novembro. 

Desde meados do ano passado, a tendência era ou de estabilidade ou recuo da taxa de desemprego. Esse movimento foi interrompido em janeiro, diante do cenário econômico menos favorável, com juros mais altos, crédito restrito, consumo em desaceleração e, sobretudo, menor confiança de empresários. "Os dados mostram uma deterioração preocupante do mercado de trabalho, que tende a se agravar nos próximos meses", diz Gilberto Braga, economista do Ibmec. 

A Rosenberg & Associados espera uma aceleração da taxa nos próximos meses, chegando a 7,8% em dezembro. O número de pessoas desempregadas subiu em 950 mil no trimestre terminado em fevereiro, com alta de 14,7% em relação aos três meses findos em novembro. 

MAIOR OFERTA
A maior procura por trabalho, sem criação de novos postos, ajudou a elevar a taxa, segundo o IBGE.
O emprego caiu 0,4% em fevereiro na comparação com o trimestre encerrado em novembro, num momento de redução dos investimentos, do consumo e dos gastos do governo. "A taxa de desemprego vem em um crescente. De um lado, há mais gente à procura de trabalho. De outro, não foram criados empregos", disse Cimar Azeredo Pereira, coordenador do IBGE. 

Um sinal da maior busca por uma colocação é o ingresso de 550 mil pessoas na força de trabalho, grupo que soma os empregados e os desocupados à procura de trabalho. O indicador subiu 0,6% ante o período de três meses encerrado em novembro. 

Pereira afirmou, porém, que parte da alta da taxa de desemprego é explicada por um fator sazonal: a dispensa de trabalhadores temporários em janeiro e fevereiro. O rendimento médio dos trabalhadores subiu 1,3% em relação ao período encerrado em novembro. Na comparação com o trimestre terminado em fevereiro de 2014, houve alta de 1,9%.

4 comentários

So' ai' ja da' 1 milhao! TODOS PRA RUA!
DIA 12, CHEGA DO 13!
FORA DILMA LULA PT TEMER!
FORA TEMER: VAMPIRATO -(vampiro +rato)- 'muito conhecido regiao de campinas'

Reply

Janine, o brasileiro e' LENTO; em 12 anos nao sacou do que o PT era capaz!
E nao sacou como e' RAPIDO pra roubar!
A LENTIDAO de milhoes colocaram `dinovo` dilma no poder! Agora e' todo mundo pra rua. RAPIDO!

CHEGA DE LENTIDAO BRASIL!
FORA DILMA LULA PT TEMER!!!
Temer, perigoso tanto quanto....

Reply

E agora a pouco eu vendo um jornal que entrevistava as pessoas com o seguinte título de reportagem: inflação em alta, como fugir da crise. Ou seja ninguém admite que quebraram o país e ainda querem que você aprenda viver no meio da crise que nem para exiatir! E assim voltamos aos anos 80...

Reply

E o festival de mentiras e trapaças continua!!! Mais uma entre muitas mistificações e mentiras propagadas pelo governo e o seu braço de informações hoje travestido de Ministério da Propaganda, o IBGE, que algum dia já foi uma instituição respeitável e que hoje foi destruída pelo PT, como tudo mais que presta no país. Segundo os seus duvidosos critérios de cálculo do índice de desemprego, são excluídos da conta e considerados empregados: flanelinhas e vendedores de balas em semáforos, quem não procura emprego há mais de um mês, beneficiários do seguro-desemprego, mamadores do Bolsa-Família etc. Corrigindo o critério para o que o restante dos países do mundo adotam, o nosso índice de desemprego REAL é similar ao de Portugal, Espanha e Grécia, se não for pior (algo como 30 % pelo menos).

Reply