(Estadão) Dos vetos, o que de fato acende o alerta no governo é o que reajusta 
em 6,5% a tabela do Imposto de Renda para a pessoa física. O presidente 
da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou na semana passada, após 
reunião com sindicalistas, que esse veto seria apreciado nessa sessão. 
O índice foi aprovado por deputados e referendado por 
senadores em dezembro, menos de dois meses após Dilma conquistar a 
reeleição, derrotando o candidato do PSDB, Aécio Neves, no 2.º turno da 
eleição presidencial. A aprovação do reajuste da tabela do imposto foi 
um sinal de descontentamento da base aliada com os rumos que a montagem 
da equipe do segundo mandato tomava. 
Preocupado com o impacto nas contas públicas que o índice vai 
acarretar em um ano de ajuste fiscal, o Palácio do Planalto trabalha 
para evitar a anulação do veto em troca de uma correção menor, de 4,5%. 
Mas mesmo os aliados da petista são céticos em relação à possibilidade 
de sucesso. 
Até lá, há duas estratégias em curso. A primeira é que o 
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre de fato em campo em 
Brasília para liderar a rearticulação da base aliada. Na agenda, 
encontros com integrantes do PT e do PMDB. Sua ida a Brasília estava 
prevista para amanhã, mas ainda não estava confirmada. 
Uma segunda estratégia é apostar no adiamento da sessão, 
contando, para tanto, com o apoio da própria base. Isso porque o relator
 do Orçamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), deu prazo até 
segunda-feira para que novos parlamentares apresentassem suas emendas 
individuais. O prazo pode inviabilizar no dia seguinte a votação da lei 
orçamentária, o que demandaria o adiamento da sessão. 
Em outra frente, a presidente precisa acelerar as negociações 
com o Congresso para evitar o “afrouxamento” do pacote da equipe 
econômica que endureceu o acesso a benefícios trabalhistas, como o 
seguro-desemprego e o abono salarial. Aliados, inclusive do PT, apresentaram centenas de emendas às 
duas medidas provisórias que tratam do tema propondo alterações menos 
duras.  
Também na terça, os líderes da base na Câmara se reúnem em 
almoço com os ministros Nelson Barbosa (Planejamento), Pepe Vargas 
(Relações Institucionais), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Manoel 
Dias (Trabalho) e Carlos Gabas (Previdência). No encontro, eles argumentarão que a essência do pacote é 
corrigir distorções e preservar benefícios sociais, mas internamente o 
governo já admite ceder em alguns pontos, como o tempo de carência 
exigido para o pagamento do seguro-desemprego. 
Diálogo. Diante da crise política que se 
instalou em Brasília, com a base “rachada” e o PT isolado de postos 
estratégicos na Câmara, Dilma quer sinalizar mais uma vez que está 
disposta ao diálogo. O líder do governo na Casa, deputado José Guimarães
 (PT-CE), procurou as lideranças partidárias nos últimos dias para 
comunicar que a presidente pretende realizar encontros mensais com 
eles. O aceno, no entanto, é visto com ressalvas no Congresso, já 
que a petista prometeu estabelecer um calendário regular de encontros 
com os parlamentares em ocasiões anteriores, mas abandonou a ideia.
 


 
 
 
 
10 comentários
E o convite para que todos , pois o mês da celebração está chegando, o convite para que se ofereçam mais uma vez, à mordida do LEÃO do Imposto de Renda...
ReplyCEL,
ReplyJá sabemos que o governo vai enfiar o ferro do ânus dos pagadores de impostos, digo ânus para ser elegante e não dizer no c# dos trabalhadores. Mas, entrando no túnel do tempo, eu pergunto: Não é esse Cefalópode FDP que vivia criticando o ex-presidente FHC para não se envolver mais em Brasília? Quando foi que o FHC se envolveu com o governo em Brasília após sua saída do poder? Mas, contudo, o VERME cefalópode está governando já faz 12 anos e 2 meses não é?
Comentando parte do artigo, ou uma única frase que diz muito: "A primeira é que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre de fato em campo em Brasília..."
Bem, se ele entrar de fato em campo em Brasília é para ocupar definitivamente o lugar da Anta pois é só o que falta porque na verdade Brasília segue o que ele manda fazer, o VERME nuca saiu do Planalto. Era o que os votantes desse verme queriam pois votaram nele e na sua cria. Agora, FODAM-SE com o imposto de Renda.
E ai eu pergunto: O Lula não era um operário trabalhador que ia defender as causas dos trabalhadores? Isso é defender o trabalhador?
Só lembrando para quem possa interessar: SALÁRIO NÃO É RENDA.
Índio Tonto/SP
Roubam, roubam, roubam, são incompetentes, incompetentes, incompetentes e o brasileiro pulando, pulando, pulando carnaval. E queriam que aqui fosse igual a Dinamarca? KKKKKKKKKKKKKK
ReplySera' possivel que agora a populaçao nao abrira' os olhos para o engodo que e' o governo do pt? Espero que mais gente do meu nordeste abra os olhos e reflita que o Brasil precisa de mais modernidade e nao de mais Lula, responsavel por essa ideologia atrasada que comanda o Brasil.
ReplyCel
ReplyEste é o rpocedimento do Partido dos Trabalhadores para destruir o trabalhador.
Frases da Dilma:
“O governo, como as pessoas, tem que ter honra, porque aqui não se cultivam escândalos. Agimos com transparência, não criamos cabides de emprego"
Dilma Rousseff (PT), pré candidata a presidente
Fonte: Diário do Pará
31/03/2010
O problema é esse, infelizmente, essa coisa sempre volta! Por mim, poderia ficar de férias eternas em Cuba que os pariu junto com seu painho Lulalau!
ReplySe procurar um pouco dá para encontrar gravações de campanha onde a gerenta andou prometendo que iria corrigir a tabela do imposto de renda. Depois da eleição, como sempre, tirou o corpo fora. A gravação devia ser reproduzida no plenário do Congresso.
ReplyO Congresso trabalha e representa o povo ou trabalha para o pt???Vamos aguardar!Vamos observar se o Cunha é a favor da população ou a favor do pt!!!
ReplyConcordo com a presiDANTA. A tabela não tem que ser corrigida em 6,5%. A inflação é bem superior a isso. Deveria ser corrigida em 7, 8, 20%, para começar a recuperar a defasagem.
ReplyCel.
ReplyDepois ficam dizendo que brasileiro é desonesto, que faz de tudo para não pagar impostos...