O orçamento das
"megaobras" da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC 2) disparou nos quase três anos e meio de mandato da presidente Dilma
Rousseff. Falhas em projetos de engenharia, aditivos contratuais, compensações
socioambientais acima das estimativas iniciais e reajustes salariais de
trabalhadores superiores à inflação fizeram o valor total de 12 grandes
empreendimentos subir R$ 42,7 bilhões desde dezembro de 2010. Essas obras
"estruturantes", como o governo chamava, tinham um orçamento de R$
131,6 bilhões. No último relatório do programa, divulgado em fevereiro de 2014,
o custo já tinha aumentado 32,4%, para R$ 174,3 bilhões. ( A MATÉRIA É DO VALOR ECONÔMICO)
Na contramão dos atrasos
recorrentes em seus cronogramas de execução, o orçamento das
"megaobras" da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC 2) disparou nos quase três anos e meio de mandato da presidente Dilma
Rousseff. Falhas em projetos de engenharia, aditivos contratuais, compensações
socioambientais acima das estimativas iniciais e até reajustes salariais de
trabalhadores superiores à inflação fizeram o valor total de 12 grandes
empreendimentos subir R$ 42,7 bilhões desde dezembro de 2010.
Naquele mês, Dilma lançou o PAC
2, dando continuidade a um dos programas que estiveram no centro de sua
campanha presidencial. À época, o orçamento de 12 obras que o governo costuma chamar
de "estruturantes" somava R$ 131,6 bilhões. No último relatório do
programa, divulgado em fevereiro de 2014, o custo já tinha aumentado para R$
174,3 bilhões - uma variação de 32,4%.
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O atraso, como é reconhecido pelo
próprio governo, tem sido sistêmico. Com exceção da usina hidrelétrica de Belo
Monte, todos os demais empreendimentos da lista não respeitaram os prazos
originais de conclusão. O levantamento engloba outras duas hidrelétricas na
região amazônica (Santo Antônio e Jirau), a usina nuclear de Angra 3,
refinarias da Petrobras (Abreu e Lima e Comperj), a linha de transmissão Porto
Velho-Araraquara, ferrovias (Transnordestina e Norte-Sul), a transposição do
rio São Francisco, a pavimentação da BR-163 (Mato Grosso e Pará) e a duplicação
da BR-101 no Nordeste.
Nessa corrida das cifras, basta
um intervalo de apenas dois meses para que um empreendimento tenha seu custo
inflado em centenas de milhões de reais. É o que se viu na ferrovia Norte-Sul,
que está sob a responsabilidade da estatal Valec. No dia 18 de fevereiro, data
do último balanço do PAC 2, a Norte-Sul era dona de um orçamento total de R$
6,982 bilhões - recursos necessários para concluir suas obras nos 1.536
quilômetros de extensão que ligam as cidades de Palmas (TO) a Estrela D'Oeste (SP).
No dia 17 de abril, por meio da
Lei de Acesso à Informação, a Valec informou ao Valor que o custo total do
traçado já estava estimado em aproximadamente R$ 7,5 bilhões, ou seja, um
diferença nada desprezível de R$ 518 milhões. Os dados da Valec confirmaram o
cronograma de operação previsto no PAC 2 para o trecho de 855 quilômetros que
liga Palmas a Anápolis (GO), mas desmentiram a promessa sobre o trecho
seguinte, que avança até Estrela D'Oeste. Em vez de conclusão em novembro deste
ano, como garantia o governo, a estatal já tratou de jogar o prazo para o
segundo semestre de 2015.
O presidente do Instituto de
Logística e Supply Chain (ILOS), Paulo Fleury, atribui boa parte dessa explosão
de custos ao fato de muitas obras de grande porte terem começado sem que
projetos executivos de engenharia - e às vezes nem mesmo os projetos básicos
(mais simples) - estivessem prontos. "É pouco provável que empreendimentos
bilionários como esses fiquem suficientemente perto do orçamento original
quando não têm um planejamento mais detalhado", avalia.
Fleury aponta um problema que tem
sido comum, por exemplo, nas obras de ferrovias e rodovias. Projetos básicos
têm sido elaborados com base em custos unitários, que preveem até a quantidade
de materiais a serem usados, como cimento e brita. Dificilmente as previsões
são cumpridas e abre-se margem para aditivos contratuais, segundo ele, o que
poderia ser evitado caso os projetos trabalhassem com o custo global das obras
como referência.
Esses fatores foram decisivos
para elevar o custo da transposição do rio São Francisco, maior obra do PAC com
recursos exclusivamente do orçamento da União, que passou de R$ 4,8 bilhões
para R$ 8,2 bilhões. A disparada dos gastos com o empreendimento fez o governo
se dedicar, nos últimos dois anos, à reorganização geral dos contratos com
empreiteiras responsáveis pelas obras. Isso não é suficiente, porém, para
explicar toda a história de incremento dos gastos.
O ministro da Integração
Nacional, Francisco Teixeira, nota que a transposição previa inicialmente
compensações socioambientais no valor de R$ 400 milhões. Para atender as
exigências do licenciamento, no entanto, essas despesas já chegaram a R$ 1
bilhão. "Temos todo um trabalho de arqueologia, paleontologia, resgate de
fauna, inventário de flora. No início, eram 32 programas [socioambientais].
Depois, chegamos a 38 programas, que foram sendo aperfeiçoados. Isso significa
mais custos", afirma Teixeira. Ele ressalta que esse gasto não é ruim e vê
aspectos positivos na "produção de conhecimento" decorrente do
projeto.
A explosão de orçamento não se
resume a obras tocadas diretamente pelo poder público. Hidrelétricas na região
amazônica também estouraram suas estimativas iniciais. É o caso das usinas do
rio Madeira, em Rondônia, construídas e operadas pela iniciativa privada. Santo
Antônio, com 3.150 megawatts (MW) de capacidade instalada, saiu de R$ 14,3
bilhões em dezembro de 2010 para R$ 19,2 bilhões em fevereiro de 2014. O
estouro de Jirau, que tem potência de 3.750 MW, foi ainda maior. Em pouco mais
de três anos, as despesas aumentaram de R$ 9,6 bilhões para nada menos que R$
16,6 bilhões, conforme o balanço do PAC. Tudo indica que não vai parar por aí.
O consórcio Energia Sustentável
do Brasil (ESBR), dono de Jirau, já admitiu recentemente que os custos da
hidrelétrica ultrapassaram R$ 17,4 bilhões, resultado de episódios turbulentos
que envolveram greves de trabalhadores e atos de vandalismo que paralisaram
seus canteiros de obra por mais de 500 dias.
Mesmo onde não houve quebradeira,
como nos canteiros de Santo Antônio, os custos foram afetados também pelos
reajustes salariais dos últimos anos - quase sempre acima da inflação. Em 2013,
o aumento foi de 11%. Neste ano, houve novo reajuste, desta vez de 9%. Além
disso, como em todas as obras de grandes usinas, os trabalhadores têm
conseguido negociar intervalos menores entre uma e outra "baixada" -
períodos em que ganham passagens para voltar às cidades de origem.
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O desempenho do governo na área
de infraestrutura se transformou em um dos principais alvos de críticas
disparadas pelos pré-candidatos Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB)
contra Dilma. Em incursões recentes no Tribunal de Contas da União (TCU), a
oposição tem buscado informações sobre o andamento das obras, seus custos e
prazos. (Valor Econômico)
17 comentários
pô, Cel, tu pegas muito no pé da governanta e dos seus subordinados...
Replyveja ali a obra de transposição do Sao Francisco...
pensa que é obra fácil cavar umas valas e enfiar umas placas de concreto?
é, não...
veja o caso de Israel, la no meio do deserto...
falta água para aquele povo se desenvolver...
é por causa disso que eles tem só DEZ ganhadores do premio Nobel...
Coronel,
Replyé o país da fartura. Farta habitação, farta água, farta saúde segurança e educação. Só não farta dinheiro para o mensalão.
Em nada o comunista, autoritário e stalinista PT se difere da PRAGA DE GAFANHOTOS pela qual o Egito foi castigado, pois onde os comunistas entram com sua bandeira do martelo e foice, do vermelho do sangue dos aversarios e "iluminados" pela estrela de 5 pontas que é o pentagrama satânico, estão garantidos: Chantagens de todas as formas, tramas, trapaças, trambiques, tramoias, opressão, atraso, violência sem fim entre grupos e pessoas, miséria e morte, além de se aliar ao satanismo quem vota neles.
ReplyCel
ReplyFala assim não, cel,coitada da Anta Roussefa, ela ainda não percebeu que é presidenta.
Esther
Cel, só digo isso:
Reply13 dá azar!
o governo petista não está nem aí para fazer obras que beneficiem o povo. Se estivesse, mesmo com a incompetência que lhes é característica poderiam contratar pessoas competentes. Só lhes interessa em "meter as mãos" no dinheiro público, o resto que se dane
ReplyE enquanto isso a qualidade de vida aumenta nos outros países e nós afundamos cada dia mais.
Coronel, dava pra levantar a Hemobrás em Pernambuco? Lulla lançou a pedra fundamental 3 vezes. Salvo engano é do primeiro mandato de Lulla. Era para acabar com a Máfia do Sangue. Perguntem a resposta ao ex Ministro da saúde, hoje, Senador Humberto Costa.
ReplyCel
ReplyCirculando na rede:
O amnésico profissional:
"... Só sei que nada sei......"
Mandei o poste iluminar o meu país
Nunca pensei que fosse ter um apagão
Ai que vergonha, que vontade de sumir
E me esconder pra não passar esse carão
A estatal que eu montei pra namorada
Virou um poço de negócios sem critério
Se a patroa suspeitasse alguma coisa
A essa altura eu ia estar no cemitério
Eu fui traído, eu tô por fora
Eu se enganei
Pra ser sincero
Eu só sei que nada sei.
Um governante tem que ter sabedoria
E competência pra escolher seus comandados
Mas volta e meia eu acabo descobrindo
Que eles não passam de um bando de aloprados
Não tenho culpa se esse povo sempre apronta
E toda hora aparece uma lambança
Us cumpanheiro que já foram condenados
Nem eram gente aqui da minha confiança
Eu fui traído, eu tô por fora
Eu se enganei
Pra ser sincero
Eu só sei que nada sei.
Embora o PT tente anganar, esconder, negar,... tuuuuuuuddddddoooo isso veio a tona, imagina o que ainda está escondido, PQP!! Vai ser um terror ainda pior.
ReplyPorque as autoridades deixaram 12 anos essa corja praticando tudo isso e não fizeram nada para impedir?
Muito estranho!
ReplyPresidente do PSDB de Minas cobra a palavra de Eduardo
Acordo entre Campos é Aécio Neves foi feito no Recife
O dep. federal Marcus Pestana prefere não acreditar que o PSB dispute o governo daquele estado e cobra o cumprimento da “palavra” dada pelo dirigente nacional do partido e postulante ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos. “Palavra dada é coisa sagrada para nós (mineiros) e acordo é para ser cumprido”, bradou, ao conceder entrevista por telefone à reportagem.
“Essa composição foi feita aí no Recife, na casa de Eduardo e com um aperto de mão, que para o mineiro tem um significado muito especial. Esse gesto equivale a um contrato, que não precisa de documento para ser válido”, afirmou o tucano. “Como podemos acreditar em um político que, na primeira oportunidade, mostra fragilidade em seus compromissos, que baseado em uma pesquisa ou outra, quebra esse acordo?”, questiona Pestana.
http://www.folhape.com.br/cms/opencms/folhape/pt/politica/noticias/arqs/2014/05/0215.html
Campos condenou Lula e o PT por falta de cumprimento de acordos e faz o mesmo. FICOU FEIO CAMPOS!!
Coronel,
Replyno twitter:
Dilma dá R$ 156 bi para todo o Agronegócio do Brasil. Sozinho, a Friboi, um cartel criado pelo Lula, ganhou R$ 30 bilhões do BNDES. Justo?
Além da medida eleitoreira e desesperada de liberar esse dinheiro só agora, a Dilmaldita ainda tem a cara de pau de dizer que FHC liberou muito menos dinheiro! Deu na CBN
Flor Lilás
Anônimo disse...
ReplyPOVO BABACA.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=3oeA-F8aUUM
BACARIA
18 de maio de 2014 22:28
O PT montou no Brasil uma máfia de desvios públicos muito sinistra
ReplyAqui em Brasilia estamos vendo coisas horripilantes !
Gabriel-DF
por enquanto podenos xingar bastante esta vaca ,essa merda de pessoa
ReplyPrecisamos arrancar esta anta e sua corja do poder!
ReplyBASTA! Não dá mais para aguentar tanta incompetência, tanta corrupção, tanta impunidade!
FORA PETRALHAS!
Chris/SP
Essa vagabunda não trabalha, os atrasos, os projetos mal feitos, os aditivos, servem o caixa da campanha, a unica coisa que ela sabe fazer.
ReplyCoronel
ReplyVeja NOVO SITE publicado por Aluizio Amorim:
segunda-feira, maio 19, 2014
"DILMA-MENTE", SITE QUE ACABA DE ESTREAR NA INTERNET, AFIRMA QUE "DILMA É A MAIOR MENTIRA JÁ CONTADA PELO PT" E PROMETE REVELAR TUDO.
(...)
Dilma mente. E mente muito. Mente sobre tudo. Sobre a situação da economia, sobre gastos com saúde e educação, sobre a Copa do Mundo e sobre suas reais intenções para com o Brasil. E nós vamos mostrar tudo isso."
http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/05/dilma-mente-site-que-acaba-de-estrear.html
Chris/SP