PPS levando bola nas costas de Eduardo Campos, sendo trocado pela Rede.
O PPS ameaça rever o apoio anunciado ao pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, se o PSB romper a aliança que tem em São Paulo com o PSDB do governador Geraldo Alckmin. A parceria com Campos havia sido aprovada em dezembro no congresso nacional do PPS, e a ala paulista do partido teve peso decisivo na decisão sobre a aliança com o governador de Pernambuco.
Agora, diante da pressão vinda de Marina Silva e seus aliados para que o PSB rompa a aliança com o PSDB em São Paulo e lance candidatura própria à sucessão estadual, o presidente do PPS paulista, David Zaia, disse nesta terça-feira que a decisão de apoiar o governador pernambucano terá de ser reavaliada se o rompimento entre PSB e PSDB for confirmado.
Ele disse que uma das questões conversadas com Campos, antes do anúncio do apoio à candidatura dele, foi a aliança existente entre PPS, PSDB e PSB em São Paulo.— Nós aprovamos um apoio com base em um cenário de aliança em São Paulo. Se isso mudar, nós temos que reanalisar — afirmou Zaia, que é secretário no governo Alckmin.
Para o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, não é hora para exigências, mas ele considerou natural que o assunto seja rediscutido se a maioria do partido assim decidir.— É natural que cada um tenha a sua opinião dentro do partido. Se houver a necessidade, vamos reavaliar. Qual o problema nisso? Agora, isso não pode ser colocado como uma exigência. Nós temos que ter em mente que o principal objetivo é construir essa alternativa com Eduardo Campos — afirmou Freire, que torce para que o pernambucano tenha o palanque de Alckmin no estado.
Assim como o PPS, o PSB também tem espaço no primeiro escalão da gestão tucana. Freire classificou como “praticamente impossível" uma saída do PPS da aliança eleitoral de Alckmin, e defendeu a permanência do PSB nesse bloco como a melhor opção para o próprio Eduardo Campos em São Paulo.— O melhor para a candidatura Eduardo Campos é estar junto ao bloco político liderado pelo PSDB, e não partir para uma candidatura própria apenas simbólica — avaliou Freire.
Encontro em São Paulo
Campos e Marina se encontraram a sós nesta terça-feira na capital paulista. O encontro se deu num momento em que integrantes do PSB e da Rede medem força sobre as alianças eleitorais. Aliados de Marina exigem que o PSB se desligue do PSDB em São Paulo e outros estados, e tenha candidatura própria a governador para reforçar o discurso da terceira via na eleição nacional.A aliança com o PSDB no maior colégio eleitoral do país, tendo o partido como seu candidato à Presidência o senador Aécio Neves, pode, na avaliação do grupo, enfraquecer a candidatura de Campos.
O pernambucano teria aceito o veto ao PSDB sob a condição de Marina antecipar para o início deste ano o anúncio da sua candidatura a vice. Por enquanto, nada foi oficializado. O rompimento com os tucanos, já admitido por Campos, desagrada ao PSB em São Paulo. Mas o presidente estadual do partido, deputado Márcio França, que já não descarta o rompimento, disse ontem que a sigla acatará o que for decidido por Campos. — A decisão será dele (Campos). Nós conversamos hoje e ele me disse que não há nada decidido — disse França.
Se isso se confirmar, uma nova disputa dentro da aliança PSB-Rede está por vir no estado. França disse que, se opção for pela candidatura própria, ele se colocará como candidato para disputar o governo de São Paulo. A Rede também tem interessados na vaga. Um deles é o deputado Walter Feldman. O desejo de Marina de ter a deputada Luiza Erundina como candidata em São Paulo já foi descartado, por conta da recusa da parlamentar.
Numa tentativa de manter o PSB na sua coligação, Alckmin esteve na semana passada com o vice-presidente do PSB paulista e prefeito de Campinas, Donizette Braga. A ele ofereceu o posto de candidato a vice ou a senador para o partido. No encontro, o tucano disse que pretende se reunir com Eduardo Campos em fevereiro para formalizar a proposta. Às voltas com a formação da coligação para a sua candidatura à reeleição, Alckmin receberá amanhã Aécio em um almoço no Palácio dos Bandeirantes.
Já a reunião convocada pelo governador pernambucano para sexta-feira, em Recife, para discutir as alianças para a eleição de 2014, foi adiada para a próxima semana. Nesta terça-feira, Campos embarcou para Washington (EUA), para uma evento do Banco Mundial. Ele retorna ao país na quinta-feira.
Além de São Paulo, Campos tenta buscar um consenso entre o PSB e a Rede sobre as alianças estaduais em Minas Gerais, Paraná, Pará, Ceará, Paraná e Piauí. Nesta terça-feira, também aconteceu na capital paulista uma reunião entre lideranças do PSB e da Rede pra discutir o documento que conterá as diretrizes que nortearão o futuro programa de governo da candidatura Campos. (O Globo)
8 comentários
Alckimim vai ganhar de goleada.
ReplyPara Marina só interessa Marina, se ele não percebeu ainda, vai perceber logo, logo. Esse messianismo, essa intolerância e prepotência são as marcas registradas do pt, do qual ela pode até ter saído, mas que nunca saiu dela. Vade retro!
ReplyCoronel, querido
ReplyDepois acham ruim quando a gente fala que a madonna do mogno é braço auxiliar llá delles. A fada da flloresta proíbe que o Eduardo apoie o Alckmin e, ato contínuo, o çupremo hilluminado guia jeniau duspovuzigalazquiças proíbe que falem mal della llá. Tudo mancomunado, como diria minha avó.
Beijo, Coronel!
A sonhática não tem uma rede, o que essa deslumbrada petralha tem é um tipiti também chamado de balaio, com isso ela tenta botar o EC dentro desse tipiti e deixa-lo numa saia justa ou até mesmo inviabilizando suas pretensões. (no fundo eles continuam petralhas).
ReplyA Marina quer ferra o PSDB E PSB de uma vez só e com isso ajuda a Dilma e o Padilha e já declarou apoio ao Eduardo Suplicy ao Senado esta clara a intenção dela. ela não tá nem ai pra ser vice do Eduardo,pois ela vai mudar de partido assim que terminar as eleições vai criar a Rede.
Replyela esta fazendo o Jogo do PT só o Eduardo Campos não acordou ainda.
Acorda Eduardo VC esta do lado de cobra.
Cel
ReplyO Eduardo está sendo tão ingênuo, com relação aos votos que Marina lhe dá, que dá até dó.
Esther
Coturneiro de 15 de janeiro de 2014 07:03
Replytenho medo das MALDITAS E BATIZADAS URNAS ELETRÔNICAS!!
Flor Lilás
Jeito Marina de fazer política pode tirar de Campos o seu ÚNICO aliado até agora…
ReplyO PPS é um pequeno partido, mas tem peso moral na política brasileira. Para Eduardo Campos, governador de Pernambuco e provável candidato do PSB à Presidência, tem especial valor porque, até agora, é o único aliado conquistado. Hoje ao menos, fica difícil enxergar algum outro.
(...)
Não sei, não… É justo ter a impressão de que a ex-senadora prefere um Campos realmente isolado. Quem sabe ele desista. Isso talvez explique a relutância da Rede em declará-la, desde já, candidata a vice na chapa.
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/jeito-marina-de-fazer-politica-pode-tirar-de-campos-o-seu-unico-aliado-ate-agora/
Esta mulherzinha é INSUPORTÁVEL!
Chris/SP