Congresso avisa: vai corrigir maldade de Dilma com os prefeitos.

Pressionado por prefeitos e governadores, o Congresso se articula para derrubar em agosto o veto da presidente Dilma Rousseff à lei que cria novas regras de rateio do FPE (Fundo de Participação dos Estados). A derrubada do veto tem o apoio de governistas, principalmente do PMDB, que prometem retomar texto original da lei aprovado pelos congressistas há um mês.
 
Dilma vetou o trecho que retira os impactos das desonerações concedidas pelo governo federal aos Estados e municípios. O projeto aprovado pelo Congresso prevê que eventuais desonerações impostas pelo governo terão efeito apenas na cota de arrecadação destinada à União, não tendo impacto nos repasses do FPE e FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
 
O trecho vetado é de autoria do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) que, com o apoio da base governista, incluiu para incluir no projeto do FPE a questão das desonerações. "Isso seria o fim da gentileza com chapéu alheio. Prefeituras e governos estaduais não podem ser penalizados enquanto Dilma favorece um pequeno grupo encabeçado pelas montadoras", disse Caiado. "Vamos votar e derrubar esse veto na terceira semana de agosto. Convoco todos os prefeitos e governadores para comparecerem ao Congresso", completou o deputado.
 
Líder do PMDB, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) admite a derrubada do veto. O deputado disse que articula colocar o veto em votação em setembro --na segunda sessão a ser realizada pelo Congresso, no segundo semestre, para discutir vetos. A primeira será no dia 20 de agosto, após o "recesso branco" do Legislativo em julho.
 
O presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski, deu início à mobilização dos prefeitos para pressionarem os congressistas pela derrubada do veto. Ziulkoski disse que, até o dia da votação, vai enviar mensagens individuais por celular a cada prefeito com o valor do prejuízo estimado para o seu município sem a regra de compensação das desonerações pela União.
"Vamos fazer um trabalho direcionado com os prefeitos indo atrás dos deputados do seu Estado. Agora é trabalhar para derrubar o veto. Vamos conseguir", afirmou.
 
Ziulkoski calcula que, até o final do ano, o prejuízo para os municípios com as desonerações concedidas pelo governo federal será de R$ 2,8 bilhões. Provável candidato à Presidência em 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que o veto de Dilma é um "descompromisso" com a federação. "Nada tem impactado mais as receitas estaduais e municipais do que a constante redução do montante dos fundos, afetando diretamente a capacidade dos governadores e, sobretudo, dos prefeitos de atenderem os pedidos da população nas áreas de saúde, educação, segurança e saneamento", afirmou.(Folha Poder)

5 comentários

vamos acabar com o presidencialismo!

pra que serve aquela corte de nababos com uma figura central que age como um boneco?

vamos direto ao Congresso, onde todos estão representados de maneira mais equilibrada...

vamos colocar nosso foco nos parlamentares que elegemos...

parlamentarismo ja!

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O senhor acaba de publicar no Tweeter sobre os vândalos foi ótimo a rede globo simplesmente não chama as coisas pelo nome. A imprensa é cúmplice também do foro de são paulo.

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Coronel,

Anote ai: O PMDB esta criando asas e assumindo o controle do Governo, na "camufla" é claro!!

Talvez o PMDB queira a "cabeça de chapa" em 2014!!

JulioK


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Já disse e repito: rezo para que a sociedade nunca esqueça que a grande maioria das vitórias que o governo federal do PT obteve no Congresso ocorreram graças ao apoio do PMDB. E tem mais: Lula nunca foi o único a "não saber nada", sempre esteve muito "bem" acompanhado. Parabéns, Coronel

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Coronel,
com a Anta II despencando, a base alugada quer outro porto $$$ seguro.

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