Em busca de sustentabilidade eleitoral, Marina Silva troca a "nova política" pela "política 2.0". É pura marquetagem.

Até bem pouco tempo, a garota-propaganda do agronegócio internacional e das ongs estrangeiras no Brasil afirmava que estava liderando o "Movimento da Nova Política". Aí está indo para os lados do velho e bom PCB, que hoje atende por PPS. Caída a máscara, agora, espertamente, está incorporando o termo "política 2.0" para identificar ações  que não tem nada de moderno. A política de Marina Silva, atrelada a grandes patrocinadores que exploram a natureza e a defesa da punição em vez da educação, da perseguição em vez do diálogo, do radicalismo em vez da negociação, jamais será algo contemporâneo. O que ela prega é a ecoditadura. A mudança de discurso é só mais um esforço de marketing, como podemos concluir olhando a notinha abaixo, da coluna da Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo:

A ex-senadora Marina Silva vai participar do Fórum Social Mundial em debate promovido pelo IDS (Instituto Democracia e Sustentabilidade), criado por seus apoiadores. Discutirá "política 2.0" ao lado do filósofo José Moroni, do consultor Marcos Rolim e do empresário Ricardo Young. O instituto tentou trazer também o pensador francês Edgar Morin para a mesa.

2 comentários

Desde o ano passado não ouvia falar do mapinguari das florestas, mas não há bem que nunca acabe.

No pt Osmarina vendia honestidade ao tempo em que acobertava os irmãos petralhas do Acre; na política 1.0 acobertava a venda de mogno pelo maridão; na política 2.0vende sonhos.

O ecofascismo não sossega nem dá sossego.

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É natural a marina pleitear uma versão 2.0 da política, a versão que ela usa atualmente é a 1.71 .

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