Pede pra sair.

Tarso Genro, o ministro da Justiça, deveria ser demitido imediatamente. O seria em qualquer país sério. Argumenta que a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) de suspender o processo da Operação Satiagraha "reflete um senso comum" de "que poderosos dificilmente vão para a cadeia" e de que ricos "são protegidos pelo Poder Judiciário".O processo só foi suspenso por estar repleto de ilegalidades, muitas delas praticadas pela Polícia Federal comandada por ele, Tarso Genro. Uma PF que forjou provas, que grampeou até o presidente do STF, que usou arapongas e que, por fim, transformou o delegado que conduzia a investigação em estrela maior do Partido Comunista do Brasil, depois de ser afastado da corporação. E que, pasmem, será o Secretário de Segurança da Copa do Mundo, já que o Esporte do Brasil está nas mãos do partido. A PF agiu em conluio criminoso com um juiz que atropelou todas as normais legais, querendo posar de paladino da Justiça e que, agora, está sendo enquadrado pelos seus superiores, para que as suas atitudes não venham criar uma jurisprudência a ser usada contra inimigos políticos ou pessoais por membros do Judiciário. Tarso Genro tem ampla culpa no episódio, pois tinha total conhecimento de como estavam sendo feitas as investigações. Ninguém sabia mais do que ele de que a Justiça estava sendo subvertida para gerar um episódio exemplar, de onde ele emergeria como o ministro que prendeu o homem mais rico do Brasil. Ao contrário, sempre que teve oportunidade, Tarso Genro saiu voando por aí a prender dinheiro no exterior e a promover entrevistas espetaculosas. Pela primeira vez, o Brasil tem um ministro da Justiça que ficará notabilizado por afrontar a lei. Estão aí Cesare Battisti e Daniel Dantas como provas.